domingo, 25 de outubro de 2020

Da real necessidade de dinheiro e investimentos em ciências e o porque devemos filtrar e optar por financiar determinadas linhas de pesquisas em detrimento de outras 

Ciência de verdade não necessariamente exige investimentos ou muito dinheiro. Temos vários exemplos de grandes cientistas nos séculos passados que nunca precisaram de grande dinheiro ou massivos investimentos para produzirem ciência. 


O cientista Michel Faraday, pesquisador e inventor de geradores e transformadores elétricos, base da eletricidade moderna, sem a qual quase nenhum laboratório científico moderno funcionaria, não tinha sequer formação acadêmica na área, era considerado um outsider e auto didata, que frequentava conferências e palestras de outros pesquisadores e estudiosos. Temos também Louis Pauster, que descobriu o antibiótico, desenvolveu uma vacina e propôs a pasterização dos alimentos, temos ainda muitos outros pioneiros da história da ciência e tecnologia que nunca precisaram de muito dinheiro para produzir ciência, experimentos, conhecimentos e aplicações científicas de alto nível.

Hoje mesmo, com todos os avanços e necessidades cada vez maiores por tecnologias, cremos que seria até possível uma pessoa que possui amor e dedicação à sua ciência e profissão montar um laboratório em casa, com sucatas e restos tecnológicos de aparelhos velhos, fazer experimentos e até quem sabe descobrir novos fenômemos e novas aplicações. Para isso, basta amor ao conhecimento, uma grande curiosidade sobre o mundo e seus fenômenos que nos cercam, uma grande vontade e paixão pelo conhecimento.

Comparada com aquelas descobertas e pesquisas pioneiras de grandes cientistas amadores e filósofos naturalistas dos séculos XV, XVI, XVII, XVII e XIX, nossa ciência moderna desenvolveu e entregou muito pouco, porém vemos todo dia na mídia integrantes da classe científica pedindo cada vez mais dinheiro para a sociedade para sua "sagrada ciência", segundo eles "indispensável" e "vital" para o futuro da humanidade.

O que nos parece que os "cientistas" de hoje querem é enriquecerem cada vez mais com o dinheiro público dos nossos impostos, retornando muito pouco quando comparado ao grande investimento que exigem. Além do mais precisamos identificar e filtrar quais ciências ou áreas científicas específicas demandam investimentos essenciais para o verdadeiro progresso da sociedade, daquelas supérfluas, que não demandam tanto ou nada e somente consomem os recursos. 
Exemplos de ciências ou áreas essenciais ao desenvolvimento da sociedade seriam a medicina, química e física experimentais-laboratoriais, biologia molecular, farmacologia e outras ciências mais experimentais. Exemplos de áreas mais especulativas ou supérfluas seriam a física mais teórica e abstrata, que pesquisa sobre a origem do universo, das estrelas, galáxias, supostos "átomos" e outros fenômenos e questões distantes do nosso cotidiano e realidade.

Não que seja proibido as pesquisas e estudos dessas áreas mais abstratas, mas sim que num cenário de crise, desemprego e escassez de recursos como o atual, devemos nos concientizar e escolher investir em ciências mais experimentais e necessárias a sobrevivência e evolução da nossa espécie e sociedade.Por exemplo, numa suposta disputa por financiamento de 2 linhas de pesquisas distintas para futuras viagens espaciais, uma pesquisa que investigue e trabalhe com testes laboratoriais de criação de materiais metálicos resistentes e leves à penetração da radiação cósmica como revestidores de naves espaciais, deve com certeza ser prefirida para liberação de recursos, do que outra linha de pesquisa que investigasse a possibilidade de criação de uma máquina superpoderosa do tempo que conseguisse criar uma dobra no suposto tecido do espaço tempo para os astronautas poderem viajarem em supostos buracos de minhocas à velocidades superluminares, pois é evidente que a primeira linha de pesquisa trará resultados mais práticos e realistas e produtivos para o início da era da colonização espacial humana, ao passo que a segunda linha de pesquisa trará muito mais problemas do que aplicações práticas e soluções reais, disperdiçando recursos, enriquecendo espertalhões e charlatães disfarçados de cientistas e resultando em fracasso do objetivo das viagens espaciais .

Os que quiserem se dedicar a essas áreas mais metafísicas e elevadas, que criem organizações independentes, sem fins lucrativos, que visam apenas o aprendizado e constante evolução do conhecimento em suas excelsas disciplinas, assim como temos as associações religiosas, espiritualistas e metafísicas, aos quais o estado, empresas e meu imposto não é obrigado a financiar, pois não se trata de conhecimento e áreas de vital importância à evolução histórica-material dos homens e da humanidade.

Se o estado é laico para a metafísica religiosa-cristã ou árabe por exemplo, porque não é laico também para a metafísica matemática-relativista-einsteiniana, física-quântica-atomística ou cosmologica-big-bansista-inflacionária?

Porque temos que aceitar o financiamento do estado com dinheiro dos nossos impostos para o ensino de certas crenças nas universidades, como big bang, inflação cósmica, universo que veio do nada,  metafísica da relatividade especial e geral de Einstein, que não possuem qualquer mínina experimentação e aplicação prática, ao passo que outros sistemas de crenças metafísicas que também não possuem aplicações práticas, como cristianismo, islamismo e espiritismo por exemplo, não podem receber o mesmo espaço e financiamento?

Não seria injusto financiar uma fantasia com dinheiro público em detrimento de outras que você não gosta? 

Não seria mais justo e progressivo para a sociedade descartar investimentos obrigatórios em todo tipo de metafísica, fantasia, contos de fadas e religião (seja monoteístas, politeístas ou ficcionistas científicas) e concentrar esses investimentos naquelas ciências que são realmente essencias para nossa sobrevivência e evolução, como medicina, farmacologia, direito, climatologia, geologia, engenharias, física e química experimentais e muitas outras ciências práticas e experimentais?

terça-feira, 12 de maio de 2020

A conscientização de classes de Karl Marx, fragmentação social, crises, guerras, polarização e atraso do progresso da humanidade

A divisão e conscientização de classes gera disputas, guerras de classes, crises, atrasos no desenvolvimento humano e retrocessos. Podemos nos concientizar das diferenças de classes mas ao mesmo tempo temos que reconhecer os papéis de cada uma no desenvolvimento e progresso da sociedade e da humanidade. 

Se não existisse trabalhadores não existiria o progresso que vemos hoje e se não existisse a burguesia para investir capital necessário, adquirir os maquinários e bens de produção também não haveria o progresso verificado hoje. 

Querer conscientização de desigualdades para lutar por igualdade conduz a crises, sobrecarga de impostos, fuga de empresários e de investimentos, gerando desemprego e mais miséria para a população em geral. 

A humanidade poderia estar acumulando e investindo mais capital para construir tecnologias e projetos de colonização de outros planetas ao invés de ficar discutindo guerra ideológica e divisória-destrutiva entre pobres e ricos, exploradores e explorados. 

Diferenças e desigualdades sempre existiram independente de sistema econômico ou político, mais no capitalismo é fato que o homem humilde de hoje tem muito mais acesso à inovações e riquezas que na idade média ou em outros sistemas econômicos de tempos históricos passados. 

E não podemos nos esquecer que a evolução tecnológica provavelmente irá causar mudanças ainda mais radicais no próprio sistema capitalista, estamos caminhando para a gradual abolição do trabalho e do dinheiro, futuramente talvez o sistema econômico vai ser troca de trabalho por outros serviços prestados, talvez teremos exércitos de robôs nos campos colhendo os alimentos, outros robôs levarão a comida para nossas casas, carros automáticos produzidos por robôs operários nas fábricas irão nos transportar e em troca talvez apenas iremos atualizar os softwares deles, instalar e atualizar sistemas operacionais, elaborar novos softwares para melhorar prestação de serviços desses mesmos robôs e etc... 

Quando tivemos robôs nos servindo e fazendo tudo não será mais necessário ficar 8 horas numa fábrica, numa loja produzindo e vendendo produtos ou alimentos, o trabalho poderá ser cada vez mais curto em tempo(talvez minutos) e sem dispender muito esforço físico.

Burgueses ou empresários também trabalham, derrubando mais um mito marxista-comunista

O empreendedor, burguês ou empresário também gastam energia, eles pensoram quais máquinas teriam que comprar, quais pessoas serão contratadas, investiram capital na compra das máquinas para fazer a produção em série, ele tem que pagar o salário dos funcionários, reinvestiem o capital do lucro na compra de novas matérias primas para dar prosseguimento a produção em série das mercadorias e também manterem o emprego dos proletários, que receberão o dinheiro do salário para comprar as mercadorias que outros capitalistas de outras empresas fabricam, colhem ou vendem. 

Para fazer tudo isso eles precisam mobilizar e contratar pessoas certas para as funções dentro da indústria ou empresa, fazer investimentos ou empréstimos em bancos requer deslocamento, pesquisa de qual fornecedor de matéria prima é mais barato, precisam alocar pessoas capacitadas e de confiança para gerir a empresa, gerenciar o sistema financeiro, comercial e de produção. Pensamento e estratégia também são executados pelo pensamento, que é uma função neurológica que consome energia nervosa e elétrica do cérebro, gera estresse, tensões, preocupações em pagar os fornecedores e funcionários, impostos ao governo, manter as contas em dia para continuar dando prosseguimento ao empreendimento. 

Se pensamento, gestão e atividades intelectuais não fossem trabalho, políticos, juízes, juristas, ministros, professores, intelectuais, escritores, filósofos, cientistas, artistas e músicos também seriam exploradores malvadões da sociedade, pois a maioria dessas profissões não requer quase esforço físico, somente esforço intelectual e mental. 

Tem muitos ricos e empresários que também cometem suicídio e tem depressão devido a preocupações com o mal andamento ou falência dos negócios. A visão comunista é totalmente aleijada da realidade, eles ignoram totalmente um lado, o do trabalho do burguês, empresário ou empreendedor e somente consideram o lado do operário ou trabalhador, como se o capitalista não fizesse nada e somente escravizasse e explorasse o trabalhador, o pobre.

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Os erros de Karl Marx como pensador e os porquês dos fracassos do socialismo


Karl Marx foi um fiasco como filósofo. Esse  "pensador" simplesmente reduziu todo conceito de trabalho a uma mera relação de exploração entre senhor e escravo, capitalista e operário ou trabalhador.Toda a lógica do movimento comunista foi erigida em cima dessa limitante dicotomia. 

Em 1 ° lugar, trabalho não é somente econômico e relação de exploração. Tudo é trabalho, em filosofia e física o conceito de trabalho engloba todas as trocas e transformação de matéria-energia dos infinitos sistemas do universo. Quando o coração bate está realizando trabalho, queimando energia para fazer sua função de vital importância a manutenção da vida. Marx talvez tenha faltado nas aulas básica de física. 

A partir de toda esse redução do conceito de trabalho à meras relações de classes e exploração econômica do burguês em cima do pobre proletário, toda uma geração de intelectuais, filósofos e agitadores revoltados com sua condição de explorados pelo sistema capitalista opressor foram criadas e ganhou vida um sistema político-ideológico no qual seus membros vêem a realidade distorcida, aonde somente enxergam exploração e destruição de vidas dos pobres, humildes proletários, negros, mulheres, gays e outras minorias, destruiçóes e explorações essas sempre orquestradas pela classe dos burgueses e empresários. 

Os comunistas simplesmente não conseguem enxergar que tudo é trabalho, que sem trabalho não existiria sequer vida e nem o universo, Marx com a deturpação do conceito de trabalho fez os intelectuais considerar que todo trabalho é indigno, escravizador, quando na realidade o trabalho é a essência da vida, do universo, as trocas de energias e transformação da matéria em energia-movimento é o motor de toda vida, todo organismo e todo universo. 
Como diz o velho ditado; "Não existe almoço grátis na natureza". Para a gente comer, temos que esticar a mão para colher o fruto na árvore, isso já é trabalho, é dispender energia e força muscular para capturar aquele fruto para nossa alimentação, mastigar o alimento já é trabalho, pois estamos dispendendo força muscular das mandíbulas para absorver o alimento, que por sua vez será transformado em mais energia para o movimento e regeneração das células de todo o corpo. 

O que os comunistas não percebem ainda é que o capitalismo trouxe ao proletário quase tanto progresso quanto as elites. Um pobre hoje tem muito mais conforto e tecnologias que um rei, um nobre ou um burguês da idade média ou mesmo até de 100 anos atrás. 

Por exemplo, quando Napoleão ou Hitler imaginariam que poderiam ter nos seus palácios, em noites tórridas de verão, ventiladores e ar condicionados elétricos, ligados a noite toda às suas disposições?Celulares, computadores e tvs? Quais burgueses de 200 anos atrás tiveram todo esse conforto, bens e tecnologias à disposição que um pobre ou proletário atualmente tem? 

Parece óbvio que a massificação dessas tecnologias e confortos somente foi possível pela dinâmica do sistema capitalista, pois aonde os inventores viam em suas primitivas e artesanais máquinas de voar, calcular ou mesmo brincar uma utilidade ou diversão limitados à círculos familiares ou amigos, o burguês-capitalista com toda sua fortuna pensou em produzir aqueles inventos em série e em massa, para levar as novidades para toda população e assim ganhar mais dinheiro e fazer fortuna distribuindo aqueles artefatos, aumentando a velocidade da produção, aprimorando-os e melhorando-os cada vez mais.Como diz mais um ditado: "A ambição é a mãe do progresso". 


Agora e a implantação do comunismo? Quais progressos e inovações trouxeram para as sociedades ou países aonde foi implementado? Comparem os carros e tecnologias produzidas pela U.R.S.S e pelos E.U.A durante a vigência da guerra fria. 

Vejam os genocídios e mortes por inanições das catastróficas políticas de planejamento econômico e reformas agrárias implantadas à força por ditaduras comunistas como China e Rússia. Aonde que num país de economia capitalista como E.U.A ou Inglaterra, tivemos tragédias similares no mesmo período?

Contra fatos e progressos históricos inegáveis não existem ideologias e nem argumentos que fiquem de pé.

Universidades não estimulam o pensamento crítico, não respeitam a liberdade de pesquisa, de formulação e apresentação de novas hipóteses e teorias

As universidades não estimulam o pensamento crítico, nem respeitam a liberdade de pesquisa e apresentação de novas hipóteses ou teorias. 

Os professores nas universidades meramente reproduzem as teorias e conhecimentos aceitos pela comunidade científica. Se alguém se posicionar criticamente contra uma teoria ou paradigma aceito pela maioria dos especialistas, eles vão dar um jeito de chutar essas pessoas de lá, cortar verbas para pesquisas, reduzir tempo de acesso a equipamentos e etc.. 

Os cientistas são uma elite de poderosos, ganham milhões de governos, instituições de pesquisas, empresas privadas para fazerem pesquisas, divulgações e manutenção dos paradigmas dominantes. Eles não tem nenhum interesse em pensamento crítico e questionamento dos seus dogmas cientificistas.

Quem ousa questionar as teorias aceitas, eles chamam de negacionistas da ciência e das autoridades científicas, que devem ser cegamente obedecidas, porque segundo eles são especialistas com PHD. 

No documentário The Cosmologic Quest, dividido em 2 partes, o astrônomo Halto Arp expõe como foi perseguido e caçado da universidade (cortaram até o tempo de observação no telescópio que ele tinha), somente por ter apresentando dados que contradiziam o big bang e a teoria da inflação cósmica aceitas majoritária e quase consensualmente dentro da comunidade científica e também por estar trabalhando em uma nova hipótese e campo paradigmático-cosmológico, a saber, na cosmologia de plasmas. 

Links das 2 partes do documentário The Cosmologic Quest: 



Nesse blog de filosofia e ciência também questionamos vários contos de fadas científicos e mitologias matemáticas da dita "ciência moderna". 

Links dos principais artigos no nosso blog questionando e refutando as teorias aceitas na comunidade científica atual(2020): 

















Fui expulso de um grande número de grupos de "cientistas" e de "ciência" no orkut, facebook e google + desde quando começei a debater na internet. 

A maioria apagavam meus posts e me chamavam de negacionista da ciência, que eu não tinha diploma e por isso meus argumentos não poderiam sequer entrar em debate para serem analisados (no que cometem a falácia de apelo a autoridade e impõem sua ditadura cientificista).

domingo, 29 de março de 2020

Evidências de que a linguagem falada e escrita é anterior e mais importante do que a linguagem matemática

Nesse texto, iremos demonstrar que a linguagem matemática é posterior à linguagem escrita ou falada, evidenciando que ela não é inteligível ou cognoscível sem a linguagem falada ou escrita, quebrando assim o mito cientificista de que a matemática é a linguagem da ciência e do universo.

Um número isolado sem um conceito aplicado não serve para explicar nada. Por exemplo, quando falamos em 1,2,3,4 ou 5, se não referirmos a qual conceito ou objeto esses números se refere, a matemática se torna ininteligível e completamente inutíl. 

Um conceito em puras palavras é inteligível e auto explicável sem qualquer número associado a ele, mais números isolados, sem aplicações conceituais não são inteligíveis. Por exemplo, o número um pode ser representado em puras palavras (conceito linguístico de um), que equivale linguisticamente e explica o símbolo numérico 1. 

Mais o contrário não é verificado. Não podemos reduzir e representar os conceitos linguísticos em puros números matemáticos, pois assim se perderia toda inteligibilidade e representabilidade dos conceitos aos fatos e fenômenos da realidade. Por exemplo, o número 1 pode ser representado e é explicado pelo conceito linguístico da palavra um, mais a palavra um se fosse reduzida a puros números, como 2 e 9 (que equivalem as letras u e m respectivamente) não seria inteligível e entendível, pois o 2 e 9 isoladamente pode representar qualquer uma das letras do alfabeto. 

Para se tornar compreensível a redução da linguagem aos números, precisa-se fazer previamente uma conversão em tabela, em que cada número equivala à uma das letras do alfabeto, o que evidencia que a linguagem escrita não depende dos números para ser compreensível, mais os números sempre precisam da linguagem escrita ou falada para serem compreensíveis ou fazerem sentido.O que parece demonstrar que a linguagem com letras escritas existiu antes historicamente do que a linguagem e os símbolos matemáticos. 

Podemos fazer os seguintes raciocínios para fundamentar nossa tese: 

A terra existia antes de nossa existência física-corpórea sobre ela. Se morrermos um dia, a terra continuará existindo, o que demonstra que ela não depende de nós para existir. Porém o contrário não se verifica, a saber, se a terra for destruída, não conseguiremos viver sem ela. O que evidencia a anterioridade temporal, universalidade e maior importância da terra em relação a nós, indivíduos da espécie humana ou mesmo mais importante que toda espécie humana coletivamente. Um outro exemplo é o da importância, interdependência e anterioridade dos órgãos do embrião humano. O coração é o 1° órgão a ser formado  e dele depende o funcionamemto de praticamente todos os outros órgãos. Quando o coração para, temos morte instantânea de todo corpo por parada cardíaca, pois todos órgãos param de serem irrigados com sangue,oxigênio e nutrientes. Porém quando um outro órgão para de funcionar, o rim, a vesícula ou até mesmo o cérebro, não temos morte instantânea porque o coração não depende diretamente deles para bater. Portanto esse exemplo demonstra a anterioridade e maior importância do coração para o corpo humano em comparação com todos os outros órgãos. 

Os 2 exemplos acima demonstram a anterioridade e maior importância da terra e do coração em relação a seres humanos e a outros órgãos respectivamente. Logo embasado nesses exemplos concretos, fundamentamos a nossa tese de que a linguagem falada e escrita é também anterior temporalmente e mais importante que a linguagem simbólica-numérica-matemática, pois a compreensão e aplicação dessa depende daquela e o contrário não se verifica, como já demonstramos nos primeiros paragrafos desse artigo.  

Portanto demolimos o mito cientificista moderno de que a matemática é a linguagem da ciência, pois ela depende de conceitos liguísticos para ser compreendida e aplicada. A afirmação da matemática ser a linguagem do universo é totalmente absurda, já que o umiverso não é um homem e portanto não possui qualquer linguagem matemática, falada ou escrita.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Semelhanças e parentesco entre o idealismo e ideologias

Os idealistas negam os fenômenos como ilusões sensíveis do mundo sensível e enganoso.

Os ideólogos tendem a negar os fatos e fenômenos ou distorcê-los ao máximo quando esses dados não concordam com seus dogmas ideológicos. Por exemplo, geralmente feministas ideólogicas ferrenhas sustentam que as mulheres ganham menos que os homens exercendo o mesmo cargo e função profissional. Quando mostramos dados com holerites comprovando que essa alegação é falsa, que geralmente os salários são os mesmos para ambos sexos no mesmo cargo profissional, as feministas vão tentar negar e distorcer esses dados, ora alegando que os dados são incompletos, regionais, desvios estatísticos do padrão de discriminação misógina, que essa realidade é somente de uma cidade, estado, região ou país específico, ou então vão alegar que os dados foram manipulados, que os avaliadores estão contaminados com a ideologia patriarcal, machista e misógina e podem arranjar as mais malabarísticas desculpas e argumentos para não desistir de sua distorção e deformação da realidade, como dizia Napoleão, que cunhou o termo ideológico para designar os lunáticos-idealistas da revolução francesa como deformadores da realidade.

Os idealistas e ideólogos são adeptos da máxima de que se os fatos e a realidade contradizem suas ideias, ideologias e doutrinas, modifique os fatos, diga que não existem fatos, somente intepretação e construção mental, diga que esses fatos foram inventados ou manipulados pelo sistema opressor, negue a realidade como falsa, mentirosa e enganosa.

No artigo abaixo desse blog, demonstramos as consequências maléficas do idealismo para a humanidade desde de seus primórdios.



Fonte:


https://feitoza-filosofia.blogspot.com/2020/02/idealismo-o-cancer-filosofico.html?m=1

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Da falsidade do Idealismo

O idealismo é uma das maiores falsidades da humanidade. A negação da sentidos como enganosos pelos filósofos da escola eleática(Zenão e Parmênides), Sócrates e Platão deu origem a todas ideologias esquerdistas - relativistas da modernidade.

Praticamente quase toda filosofia moderna que é aceita como intelectualismo tradicional nas academias, nega os sentidos como enganosos, como senso comum, afirmando que a realidade é enganosa, que não podemos confiar nos sentidos, naquilos que medimos e observamos com os 5 sentidos via empirismo, que a verdade e o conhecimento é uma pura construção mental (relativismo epistemológico).

Esse modo pernicioso de pensar é absolutamente falso, como já demonstramos e refutamos nos seguintes artigos desse blog: 

https://feitoza-filosofia.blogspot.com/2019/03/sobre-o-vazio.html?m=1  

https://feitoza-filosofia.blogspot.com/2019/05/a-verdade-do-empirismo-e-o-engano-do.html?m=1 

O idealismo engendrou e causou direta ou indiretamente o nascimento de praticamente todas ideologias de esquerda intelectuais, políticas e sociais da modernidade, que são extremamente perigosas e perniciosas para a ordem social e respeito às leis.


Usando o idealismo como espada e escudo intelectual, os ditos intelectuais de esquerda fundaram as mais absurdas ideologias, que estão deturpando as leis e invertendo todos os conceitos e valores de verdade, justiça, a diferenciação entre o que é criminalidade do que não é e etc... Por exemplo, os ideólogos da ideologia de gênero alegam que não existe diferença de genêro, que ser homem ou mulher é uma construção social, que depende da cultura, que não existe objetivamente diferença entre o macho e a fêmea, que essas diferenciações sao apenas uma construção social baseada em cultura de patriarcado, como argumentou a feminista Simone de Beauvoir.

Baseados nos mesmos pressupostos de os sentidos serem enganosos, os ideólogos esquerdistas modernos da criminalidade alegam que os considerados criminosos são na verdade vítimas das injustiças sociais, que os verdadeiros criminosos são aqueles que não cometem crimes, os conservadores, empiristas, que julgam prudentemente de acordo com os fatos e evidências sensíveis, ou seja, toda a maioria da sociedade, que segundo eles, excluem os criminosos do convívio social, não dão oportunidades e por isso eles cometem crimes, o que é falso para a maioria dos casos, pois a maioria dos miseráveis vivem na miséria sem cometerem qualquer crime.
Ainda baseado no idealismo, um ideólogo defensor dos criminosos pode vim a propor futuramente que como os sentidos enganam, então segue-se que não existe crime de verdade, já que vivemos numa matrix ilusória chamada mundo ou planeta terra em que um julgamento de criminosos que cometeram crimes ilusórios não tem qualquer sentido.

Como disse Napoleão quando cunhou o termo ideológico; "os ideólogos são deformadores da realidade empírica-imparcial dos fatos e fenômenos externos".

Escrevo esse artigo para alertar a todos o quão perniciosa e cancerosa é a doutrina idealista desde suas raízes gregas-milenares, mostrando todo seu perigo quando seguida e deduzida logicamente até suas últimas e ulteriores consequências.

O idealismo na verdade gerou em seu ventre intelectual todas ideologias esquerdistas - vanguardistas negadoras da realidade na melhor da hipóteses, e na pior das hipóteses, subversivas dos valores de justiça, moralidade e veracidade dos atos, culturas, práticas, ações e conhecimentos humanos.

O idealismo também é o pai de todas pseudos ciências da modernidade, uma vez que se os sentidos e o mundo são enganosos, ou nada é válido, nem medicina, nem pajelança e nem qualquer método ou tentativa de cura, pois todo tratamento físico ou psíquico está dentro dessa matrix (mundo) absolutamente enganosa, ou então toda fantasia sem qualquer base empírica- experimental é válida e científica, já que se os sentidos enganam e toda realidade também, então nenhum experimento, comprovação, fenômeno ou terapia médica física-científica-laborarial-empírica-estatística seriam válidos, pois somente podem ser aferidos e experimentados através dos nossos aparatos sensíveis nesse mundo também físico-sensível, que os idealistas negam como ilusório, enganoso e inexistente, ao passo que uma suposta terapia ou remédio absolutamente mental, absolutamente fantástico, absolutamente mágico, absolutamente fabuloso, absolutamente duendífero, absolutamente fadístico, absolutamente invisível, absolutamente miraculoso, absolutamente imaterial, absolutamente incorpóreo, que toca sem aparecer, que move sem força e sem corpo, que cura do nada, ou seja, sem nenhuma base empírica-sensível, sem qualquer forma física-material, sem qualquer representação linguística-conceitual (já que os conceitos para serem entendidos também precisam serem escritos em palavras, que por sua vez, devem ser visíveis para serem lidas ou audiveis para serem compreendidas e portanto também seriam sensíveis e por fim tambem enganosas e inválidas) nesse mundo material, seria a mais perfeita e sublime medicina absolutamente imaterial, ciência e método científico também perfeita e absolutamente imaterial.

Conclui-se consequentemente que o idealismo, aliado à religião, é uma das raízes originárias do que chamamos charlatanismo e práticas charlatanísticas modernas, uma das fontes milenares dos charlatões, sofistas e enganadores, já que seus fundadores pregavam uma ciência imaterial e conhecimentos invisíveis que ninguém vê, sente, toca, aferi, ou é afetado, a não ser somente os que praticam essa mesma "ciência" e "conhecimentos sublimes", os quais somente são dignos de ter acesso os seus escolhidos ou abençoados praticantes.

Parmêmides, Zenão,Platão e Sócrates são os verdadeiros sofistas e maiores charlatões intelectuais da humanidade em todos os tempos.

Na República há uma projeção psicológica de todo charlatanismo e sofística de Sócrates e Platão em outros oradores, cientistas e filósofos do seu tempo. Platão define o sofista como aquele que ganha dinheito e a vida com uma aparente e falsa sabedoria. Ora, mais quem ganhava a vida e até fundou a primeira academia da história, chamada academia platônica, pregando uma ciência imaterial e invisível( metafísica idealista, que ninguém consegue aferir e reproduzir devido a alegação de Platão de os sentidos e o mundo material serem ilusórios na alegoria da caverna), e portanto, apenas uma verborragia aparente, indemonstrável e irreproduzível aos olhos da comunidade, foi exatamente Platão e seus discípulos idealistas.

No que o idealismo fica mais uma vez absolutamente refutado e agora definitivamente desmascarado, colocado em seu devido lugar, a saber, estendido no solo.

domingo, 3 de novembro de 2019

Argumentos indutivos - probabilísticos contra alguns principais argumentos apresentados em videos na internet, que supostamente fundamentariam a teoria da terra plana

1 - Se todos os corpos celestes do universo são esféricos e os terraplanistas admitem isso, seria bem improvável que somente a terra seria plana.

2 - Os terraplanistas respondem essa objeção sustentando que a terra não é um corpo celeste e nem um planeta porque não possui movimentos e órbitas, pois segundo eles do ponto de vista de observadores aqui da terra são os corpos celestes que se movem sobre o céu.

3 - Fundados no argumento de que a terra não é um planeta e nem possui movimentos comprovados, então sustentam o argumento de que a terra não precisa ser necessariamente esférica.

O primeiro argumento contra essa alegação é o ataque ao formato do modelo da terra plana tradicionalmente aceito, como sendo uma esfera pela metade, com um domo por cima.

Oras, nenhuma corpo físico da terra, seja orgânico ou inorgânico, vivo ou não vivo, tem sua forma física como sendo uma esfera pela metade.

Então porque temos que aceitar sem nenhuma fundamentação em observações de casos ou formas geométricas particulares, que a terra inteira seja uma esfera pela metade com um domo rígido por cima e uma parede de gelo para segurar as águas dos mares?

Os terraplanistas argumentam que nem toda fruta ou corpo orgânico da terra são esféricos, citam como exemplos bananas, pepinos, carambolas e outras frutas como exemplos da não-esfericidade de todos os corpos terrestres.

Respondemos a essas objecões, com a refutação rigorosa de que embora nem todas as frutas ou corpos são esféricos, eles ainda possuem formas esferoidais ou arredondadas, a semente da banana, do pepino e da carambola são esferoidais, quando tiramos a casca da banana, embora não seja uma esfera perfeita, o corpo da banana apresenta uma cuvatura em forma esferoidal, assim como com todas as frutas e corpos não totalmente esféricos dentro da terra sempre apresentam formas geométricas esferoidais. Além do que temos os milhares de seres vivos vegetais e animais que apresentam formas físicas e órgãos quase totalmente esféricos, como olhos, cabeças, testículos de animais e seres vivos, frutas em formatos esfércos perfeitos como melancias, laranjas, maças e bilhões de outros seres e órgãos de seres vivos esféricos.

Então porque somente a terra seria plana, com uma forma esférica pela metade cortada ao meio?

Isso não seria totalmente bizarro e irracional?

Porque não observamos qualquer mínima fruta ou ser vivo da terra com uma forma de esfera cortada ao meio, com a extremidade plana, conforme o modelo da terra plana que seus teóricos sustentam?

Isso não seria um total conto de fada terraplanista, que somente é observado na bíblia cristã e mais em nenhuma outro lugar do universo?

A teoria da terra plana não quebraria totalmente a ideia de que podemos observar e captar racionalmente padrões ou regularidades naturais para a descoberta e formulação de conceitos, leis, comportamentos e teorias gerais que podem descrever, explicar e prever os fenômenos naturais e tornar a realidade e os mistérios mundo que nos cerca acessível e compreensível para nós?



Fontes dos argumentos terraplanistas questionados nesse artigo: 

https://youtu.be/X8KGoLBsKok

https://youtu.be/2wQRyzvkDSg


Esclarecimentos do fenômeno da curvatura da luz e sobre o que questionamos e refutamos na teoria da relatividade geral

A curvatura da luz não é uma teoria, mas sim um fato. Para entendermos melhor, não é a luz que é curva em si, mas sim o fato de um raio de luz sofrer refração quando encontra um meio preenchido, seja por gases ou partículas de poeira, como a luz sofre espalhamento na atmosfera da terra por causa dos gases e partículas que compõem essa atmosfera.


Numa analogia simples seria como se um raio de luz fosse uma bola de bilhar branca(bolão) atirada numa trajetória retilínia, quando o bolão bate em outra bola ele pode desviar sua trajetória para um dos lados ou retornar.para trás. Quando um raio de luz se choca com alguma partícula pequena de gás ou poeira da atmosfera, ela pode se desviar para um dos lados, nesse caso os físicos falam que a luz sofre um desvio da sua trajetória retilínia para uma determinada direção e então eles falam que a luz se curvou, e / ou distorceu a posição original da estrela para um dos lados em que se refratou, já que o raio de luz carrega a imagem do objeto distante até os equipamentos e telescópios aqui da terra. Ao contrário se a luz se choca com o objeto e retorna para trás eles falam que houve reflexão. Todos esses fenômenos já foram observados e experimentados milhões de vezes à séculos.


O problema da teoria da relatividade geral é a explicação da causa dessas refrações das luzes das estrelas distantes. Segundo os relativistas a luz se refrata por passar pela zona de distorção ou afundamento do suposto e invisível tecido do espaço tempo próximo do sol, afundamento esse provocado pela massa da estrela em contato com esse éter.


Nossa refutação em relação a teoria geral da relatividade é dirigida à causa da distorção da luz (suposição einsteiniana do éter espaço tempo) e não à refutação ou questionamento do fato em si da refração ou distorção da luz ao passar próxima do sol ou de outros corpos astronômicos.


Ess fenômeno da refração pode ser explicado por outras causas mais simples e já exaustivamente observadas e testadas, como as nuvens de gases e poeiras cósmicas que espalhariam e curvariam por refração as luzes distantes que carregam e fornecem as imagens de objetos ou corpos astronômicos longuínquos, temos ainda a hipótese de refração da luz pelo campo magnético do sol, pois existem muitos experimentos que comprovam que o magnetismo distorce a luz, como o experimento com raios catódicos no tubo de vácuo em que ao se aproximar um imã de uma corrente elétrica, a luz de dentro do tubo era puxada e distorcida conforme o cientista movimenta o imã, como podemps ver a partir dos 3 minutos desse video abaixo do youtube, sobre a experiência de Thomson no tubo de raios catódicos. Ao aproximar um imã a luz dentro do tubo é curvada.


Fonte:  https://youtu.be/_Pwrvn2Zl5U

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Inconsistências na determimação do tempo atômico e comparação do tempo atômico com o tempo clássico astronômico


Nessa fonte da wikipédia abaixo pode-se ler um breve resumo histórico das diferentes medidas de tempos e diversos relógios distintos usados para registrar a passagem do tempo.

Fonte:https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Segundo

Hoje o segundo é definido como a duração de 9 192 631 770 períodos de emissões de radiação correspondente à transição entre 2 níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio-133.

Uma 1 ° questão a ser posta é que como conseguiram chegar numa contagem de mais de 9 bilhões de períodos de emissões radioativas dos 2 níveis de hiperfinos de um átomo de césio-133 em um intervalo tão curto de tempo(1 segundo)?

Os equipamentos registram os mais de 9 bilhões de períodos de emissões de radiações e define que passou 1 segundo a partir dos registros desses bilhões de períodos de emissões das radiações?

Como esse equipamento conseguiria detectar tantas bilhões de emissões de radiações em um intervalo tão curto (1segundo), que não se difere em quase nada da definição e medida clássica astronômica do segundo tradicional?

Não seriam exigidos mecanismos quase metafísicos nesses sensores tecnológicos dos relógios atômicos, para detectar tantos períodos de emissões de radiações em tão curto período de tempo?

Ou o relógio atômico só faz cálculos matemáticos e estimativas dos períodos das emissões de radiações, não sendo nesse caso nenhum relógio físico verdadeiro, mas apenas uma máquina de calcular o tempo de maneira puramente teórica-matemática ?

Uma outra pergunta é se essa contagem de emissões dos mais de 9 bilhões de períodos de emissões das radiações não seria determinada em função da definição e medida astronômica de segundo, que já existe à séculos?
Nesse caso, o segundo do relógio atômico seria definido como tendo a mesma duração da medida de segundo astronômica, portanto não sendo em nada uma nova medida de tempo, apenas seria uma computação dos períodos das emissões de radiações dos átomos, baseada na definição e medida de segundo astronômica, que já existe à séculos ou milênios.

Nesse artigo iremos demonstrar que essa nova definição de tempo atômico não possui consistência lógica-empírica para determinação da idade da terra, qualquer objeto ou corpo do universo em anos, similarmente como demonstramos no artigo anterior as inconsistências da aplicação da medida de anos ao planeta terra, aos astros e ao universo como um todo.

Mas então por que afirmamos que essa nova definição de segundos é inconsistente?

Ora em 1 ° lugar, para que essa marcação do tempo seja possível, é necessária a pré - existência de átomos para que os períodos de emissões de radiações de seus níveis de hiperfinos(segundos) sejam computados no relógio atômico. Segue-se que essa medição de segundos e anos não pode ser aplicada sequer aos próprios átomos, pois são as emissões das radiações dos seus níveis de hiperfinos que servem como referencial para a computação do tempo atômico, já pressupondo a existência macro-atômica de todo o sistema com suas subpartículas para que as emissões e decaimentos de suas radiações sejam computadas como intervalos de tempo. Então segue-se dessa 2 °dedução que se os átomos não podem ter suas idades determinadas, pois são eles os referenciais radioativos que supostamente determinam o tempo em segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, estações e anos, então segue-se logicamente que nada pode ter seu tempo ou idade determinada por átomos, pois segundo a maioria dos cientistas, tudo no universo é feito de átomos. Como foi demonstrado, átomos não podem ter sua idade e tempo determinados por emissões de radiações de suas próprias estruturas internas, logo as coisas compostas (todos os corpos materiais do universo formadas de átomos) também não podem ter seu tempo em segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, estações ou anos determinados por micro-estruturas atômicas que estão compondo complexamente seus próprios corpos com os amontoados de átomos que formam as suas moléculas e células. Os períodos de radiações dos níveis de hiperfinos somente poderiam determinar o tempo de outras micro estruturas (ou micro mundo com micro seres) que estariam dentro dessas micro partículas, sendo menores e submissas as dimensões dessas micro- estruturas, exatamente como nós micro seres vivos dentro da dimensão maior da terra, observamos a rotação dos céus e medimos o tempo de acordo com os movimentos dos astros e corpos celestes, como o sol, a lua e as estrelas.

Um outro ponto interessante é que o referencial de medida de anos para o universo utilizando o decaimento radioativo dos átomos viola totalmente a lógica. Pois segundo os físicos e cientistas, o universo tem 15 bilhões de anos. Se admitirmos que as taxas de emissões ou decaimentos de radiações por núcleos de átomos é o que determina a contagem e passagem do tempo, lógica, rigorosa e necessariamente isso determinará também a idade do universo, quando os cientistas afirmarem que o universo tem 15 bilhões de anos. Portanto, se os átomos determinam a idade do universo, eles teriam que existir antes do universo para dar o referencial de marcação (ponto de partida) do começo do tempo ao universo. Mas os cientistas sustentam que tudo no universo é feito de átomos e se átomos foram criados no big bang e antes não existiam, eles não podem ser a referência de contagem de anos para o universo, pois para isso deveriam existir antes de seu próprio começo no big bang, o que nos levaria a mais uma aporia pela refutação (contradição) à afirmação de que o universo começou e tem uma idade determinada em 15 bilhões de anos.

Em 2 ° lugar, mesmo que alguém argumentasse insistindo que é possível a aplicação da computação do tempo em anos pela captação dos períodos de emissão de radiação(ou decaimento radioativo) na transição entre 2 níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio-133, poderíamos responder levantando as seguintes indagações:

Porque somente o átomo de césio-133 serve para computar esses intervalos de tempo?

Porque temos de deixar de computar o tempo astronômico que podemos observar para acreditar na computação de tempo numa estrutura micro invisível, que nunca foi observada diretamente como os átomos?

E ainda quem garantiria que esse tempo computado dos períodos de emissão radioativa dos supostos níveis hiperfinos dos átomos fosse de fato válido e preciso?

Os átomos do aparelho receptor que computa os períodos de emissões radioativas desses níveis de hiperfino do átomo de césio-133, também não teriam que ter seus períodos de mais de 9 bilhões de emissões radioativas e seus níveis de hiperfino emitindo suas próprias radiações na direção do átomo emissor?

Então não poderíamos deduzir logicamente que essas 2 radiações em sentido contrário se colidiriam e resultariam em períodos de hiperfinos irregulares, mais ou menos demorados ou mesmo anulados, não sendo computado tempo algum com alta precisão, mas sim totalmente impreciso, irregular e falho devido a infinidade de átomos emitindo radiações o tempo todo em diferentes direções, segundo os cientistas e físicos modernos?

Comparando esse cenário de irregularidade nas emissões radioativas atômicas com a computação do tempo astronômico, pelo menos nessa última o referencial celeste é estatico, não podendo ser alterado pelo observador humano que está medindo o deslocamento dos astros no seu horizonte. Ao passo que no tempo atômico todos átomos emitem e recebem radiações o tempo todo, seria como um observador no carro tentar computar a velocidade do carro sem o velocímetro estar em repouso em relação ao carro. Ora, para que a velocidade do carro seja computada corretamente, no mínimo um dos referenciais devem estar em repouso em relação ao outro referencial em movimento. Por exemplo, para que exista a medida da velocidade, o carro deve estar se deslocando em relação ao referencial terrestre que está aparentemente em repouso. O mesmo se aplica ao velocímetro em relação ao carro, que deve estar em repouso aparente dentro do carro (se deslocando simultaneamente com ele) para que consiga registrar a velocidade de deslocamento do veículo em relação ao referencial terra em repouso.

Com o tempo podemos aplicar o mesmo raciocínio do exemplo do carro, já que o movimento e repouso é a base para a computação do tempo astronômico, com o relógio se movendo em tic e tac, tic e tac equivalendo ao movimento do Sol (representado pelo ponteiro de marcação do segundo) e os intervalos entre os tics e tacs ao repouso terrestre aparente em relação ao sol. O próprio relógio de pulso ou de parede parece ser uma réplica da abóboda celeste, com os 2 ponteiros grandes simulando os movimentos dos astros no céu terrestre( o céu representa o corpo do relógio ), os números marcando as posições dos 2 principais astros(sol e lua), sendo o sol e a lua representados pelos 2 ponteiros grandes no relógio e o eixo central do relógio aonde é encaixado os ponteiros equivale a posição do observador na terra que observa os 2 ponteiros(Sol e Lua) movendo-se na abóboda terretre( parte de cima do relógio aonde estão os números inscritos por todo círculo do relógio).

Comparando o que foi dito acima em relação a medição do tempo atômico, já que todos átomos estão se movendo e nenhum está em repouso em relação aos outros e também todos átomos estão emitindo períodos de radiação que estão se colidindo o tempo todo entre elas e ainda entre as zilhões de radiações cósmicas oriundas do espaço, segue - se lógica e necessariamente que o tempo resultante dessas medições não seriam tão precisos quanto comparado com o tempo astronômico que a humanidade usa a milênios e ainda continua usando até hoje, já que a medida de segundos, minutos,horas, dias, semanas, meses, estações e anos não se alteraram em nada em comparação com o registro do tempo nos últimos séculos.

Ainda não podemos esquecer que a existência dos átomos são meras conjecturas matemáticas, até hoje átomos nunca foram observados de fato nos microscópios, como foi publicado um artigo de 2011, aonde uma equipe de físicos espanhóis questionou se as fotos feitas por programas de computadotes de fato representavam os átomos ou os espaços vazios entre eles, como pode ser lido no link que deixarei abaixo:

Fonte: //www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=atomos-individuais-nunca-ter-sido-vistos&id=010165110516#.XWA4HVNv80M

Portanto nesse artigo, primeiro argumentamos demonstrando algumas aporias que impossibilitam o tempo ser computado por átomos, num segundo momento demonstramos algumas exceções ou casos particulares em que talvez essa medida fosse aplicável (micro dimensões das subpartículas atómicas), na terceira parte demonstramos que mesmo que alguém insistisse que essa medição é viável, ela provavelmente seria bem mais imprecisa quando comparada com as medidas de tempo astronômico tradicionais que o homem vem realizando à séculos e finalmente demonstramos que a existência dos átomos é uma mera conjectura matemática, trouxemos um artigo um artigo publicado por uma respeitável equipe internacional de físicos, contestando e duvidando de supostas fotos representacionais das imagens físicas reais dos átomos.

Inconsistências na determinação de medidas de tempo em anos(idade) à terra, à lua, aos planetas, aos astros e ao universo como um todo



Desde tempos imemoriais os seres humanos utilizaram alguma forma de marcação do tempo para organização das suas atividades. Provavelmente as primeiras formas de marcação do tempo foram desenhos primitivos talhados em troncos de árvores ou desenhados em cavernas, ilustrando o clima e a aparência física do céu em determinado período do dia. Posteriormente esses registros em desenhos foram ganhando cada vez maiores detalhes, abrangendo mapas detalhados do céu, com o mapeamento dos planetas, sol, lua e estrelas em suas diferentes posições no céu em determinados ciclos.

Surgiu então os primeiros rudimentos da astronomia, que deu a base para a fundamentação das medidas do tempo em certos ciclos, como as 4 estações, subdivididas em 3 meses cada de duração, os meses em dias esses em horas, essas em minutos e os esses últimos em segundos. Todas essas noções somente foram possíveis graças a evolução do conhecimento astronômico e da astronomia ao longo de milênios.

Nessa fonte da wikipédia pode-se ler um breve resumo histórica das diferentes medidas de tempos e diversos relógios distintos usados para registrar a passagem do tempo.

Fonte:https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Segundo

Depois dessa breve síntese, chegamos agora ao ponto para a demonstração de que a aplicação de idade em anos a terra não tem qualquer fundamento, nem lógico, empírico ou científico-experimental.

Se os segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, estações do ano e anos são medidos pela velocidade de deslocamento do sol de dia ou das estrelas, planetas e da lua à noite sobre o horizonte terrestre, devido ao movimento de rotação do planeta, então a medida de tempo em segundos, minutos, horas, dias, meses e anos já pressupõe como necessária a existência e presença física-material de todos esses referenciais em suas exatas velocidades de rotações, translações ou movimentos celestes.

Portanto tempo de vida desde a origem(idade) em anos não pode absolutamente ser aplicado aos astros ou planetas e muito menos ao universo como um todo, pois são esses corpos que com seus movimentos determinam as medições do tempo em segundos, minutos, horas, dias, meses, estações e anos para nós humanos aqui na terra, não podendo ter qualquer fundamento lógico-científico determinar tempo em anos a esses corpos ou pior ainda, ao universo inteiro. Pois para isso teriam necessariamente que existirem antes de sua própria existência, para terem como referência o mesmo contexto de movimentos, rotações, translações e posições aos quais se encontram fisicamente hoje, o que evidentemente é absurdo.

Pior ainda é querer aplicar medida de anos a idade do universo, pois para isso a terra o o sistema solar deveria existir antes do próprio universo dentro do qual estão inseridos, para poder referenciar a contagem inicial de anos ao cosmo como um todo, o que seria o mesmo que dizer que uma parte isolada dentro de um todo seria maior e anterior a existência desse próprio todo, o que acaba resultando num absurdo ainda maior do que no primeiro caso e que não mereceria nem ser refutado. Somente refuto porque existem os papagaios cientificistas que repetem como gravadores os dogmas midiáticos-cientificistas de que o universo tem 15 bilhões de anos.

A única saída dessa aporia seria admitir que esses planetas e astros existiam de forma puramente imaterial antes de suas existências físicas-corpóreas no universo, para que assim tivessem nos movimentos dessas formas imaterias ou planetárias(anti-terra, anti-sol, anti-lua e etc...) uma referência de movimento rotacional ou translacional para começar a contar o início de formação ou nascimento físico-material desses astros no universo ou mesmo do universo como um todo no mitológico big bang.

Mas essa saída também é inconsistente e absurda, pois se os corpos e astros existiam imaterialmente antes da existência física-material de seus corpos, qual a razão de virem a existir de maneira menos perfeita do que estavam inicialmente em forma puramente imaterial, manifestos agora em corpos físicos-materiais astronômicos que se chocam uns com outros, que esfarelam e destroem-se gradualmente devido a inúmeras colisões e desgastes com outros corpos físicos?

Pois imaterialmente esses astros já não eram o máximo da perfeição existencial?

Por qual razão nasceram fisicamente na nesse mundo imperfeito, aonde todos os corpos nascem, evoluem e se decompõem?

Porquê deixaram que sua natureza imaterial e incorruptível se tornasse fisica e corruptível?

Cremos que essas objeções demolem as poucas possíveis saídas para essas aporias e que portanto demonstramos ser impossível aplicar idade em anos a terra, planetas, lua, astros e ao universo como um todo. Demonstramos satisfatoriamente que essas medidas somente se aplicam aos homens, animais, seres vivos e aos objetos ou outros seres que vivem dentro do planeta terra.



terça-feira, 25 de junho de 2019

A ciência e teorias científicas dão origem à aplicações e artefatos tecnológicos?

Acredito ser perfeitamente possível inventarmos algo em tecnologia sem ter conhecimento teórico de base, anterior à descoberta ou invenção.

Um exemplo é a própria invenção dos geradores elétricos por Michel Faraday no século XIX.

Faraday apenas reunindo estudos de outros experimentalistas em eletricidade, mesclando com outros experimentos que ele concebeu, sintetizando e testando novos materiais metálicos magnéticos e condutores, chegou a criação dos geradores e motores elétricos por indução eletromagnética, que é a base de toda teoria eletromagnética de Maxwell.

Uma introdução bibliográfica básica sobre Faraday:

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Michael_Faraday

Nesse caso verificou-se exatamente o oposto, foi a tecnologia inventada experimentalmente por Faraday(motores e geradores eletromagnéticos) que fundamentou a teoria matemática eletromagnética de Maxwell, que hoje é uma das teorias base da física e de toda aplicação, engenho ou aparato eletrónico-tecnológico. Faraday nem sequer era formado em física e nem conhecia cálculo diferencial e integral segundo as fontes bibliográficas. Nem tinha qualquer graduação, era um auto-didata, sendo hoje considerado um dos maiores experimentalistas de todos os tempos e um dos maiores inventores da humanidade.

Um outro exemplo foi a descoberta acidental dos raios X por um físico experimental, chamando Wilhelm Conrad Rontgen. Durantes seus experimentos com uma tela de papelão pintada com platinocianeto de bário para reter as radiações disparadas de um tubo, colocou a mão na frente da tela quando deu uma descarga elétrica e verificou que a radiação refletiu os ossos da mão e dedos na frente tela de platinocianeto de bário. Essa descoberta acidental deu origem a aplicações tecnológicas dos raios X hoje em medicina e muitas outras áreas.

Fonte blibliográfica básica sobre a descoberta dos raios X:

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Wilhelm_Conrad_R%C3%B6ntgen


Na época da descoberta do raio X não existia teoria científica alguma por detrás desses experimentos, apenas a curiosidade dos pesquisadores, que por acaso descobriram as propriedades penetrantes na matéria do raio X.

Outro exemplo que deu origem a toda teoria quântica moderna foi a descoberta acidental da radioatividade em sais de urânio, pelo químico experimentalista francês Henry Bacquerel.

Becquerel isolou e guardou sais de urânio enrolados em papel-filme fotográfico. De um dia para outro verificou que o sal queimou o filme mesmo guardado na gaveta durante a noite, sem exposição a luz solar.

Repetiu o experimento por 1 semana e o efeito verificou-se ainda mais intenso. Bacquerel conclui que o material absorveu e conservou a radiação por um tempo indefinido e foi liberando devagar conforme foi passando os dias. Posteriormente relatou os efeitos aos colegas, que enquadraram o fenômeno na teoria atômica.

Ernest Ruttherford interpreetou dentro da teoria dos átomos de Thompson aceita na época, que essas radiações não eram absorvidas do Sol como pensou Bacquerel, mas sim que a matéria era composto por bolinhas invisíveis que emitem radiações como o sol e que orbitam bolinhas mais densas como prótons e neutrons. As radiações alfa, beta e gama Ruttherford aplicou vários experimentos e denominou cada uma das radiação de prótons, elétrons e neutrons.

Desse modo, a partir da descoberta puramente experimental e acidental da radioatividade, foi elaborada a teoria atômica moderna, com o modelo planetário de Ruttherfor e Bohr para o átomo, obtido através dessas descobertas empíricas básicas e ao acaso(acidentais) associadas a experimentos mais detalhados por esses pesquisadores.

Portanto, podemos concluir queas teorias de base e aplicações científicas na maioria das vezes são geradas ou elaboradas tendo como fundamento as descobertas ao acaso e invenções tecnológicas, não o contrário, como a muitos costumam afirmar em comentários dos fóruns e grupos nas redes sociais e internet.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

A ciência moderna como uma nova forma de religião

A ciência é considerada, consciente ou inconscientemente como um nova deusa inquestionável pela maioria dos acadêmicos ou pessoas formadas nas suas áreas respectivas.

Tudo o que é pesquisado em uma área científica é seletivo, caso contrário a comunidade não poderia aderir e nem seguir qualquer paradigma uniformemente, pois as abordagens são infindáveis em cada área específica. Ai já temos a queda do primeiro mito de que a comunidade científica é imparcial e leva em conta todos argumentos e abordagens.

Quem falar ou propor qualquer outra teoria que esteja fora da abordagem paradigmática atualmente aceita pela maioria é tratado como negacionista da ciência, conspiracionista ou dogmático religioso quando a pessoa não pertence ao meio acadêmico. Se pertencer então, o sujeito é ostracizado, perde prestígio e respeito dos colegas, perde bolsas e financiamentos se trabalhar em algo que não é consenso entre os acadêmicos, tem dificuldade para acesso a instrumentos para pesquisas e etc...

Ou seja, a metodologia científica e os cientistas que a empregam, não tem nada de imparciais, abertos a questionamentos, que fazem autocríticas e que tentam falsear suas teorias sempre, como querem vender os propagandistas e ideólogos do cientificismo.

Cientistas e suas metodologias científicas são tão parciais, dogmáticos e hermeticamente fechados como qualquer religioso com seus corpos doutrinários e ritualísticos-religiosos, que pregam em suas igrejas e templos.

Os templos dos cientistas são as universidades, os seus livros sagrados são os artigos científicos e livros que expõem seus conteúdos específicos, os seus rituais são o exercício do cálculo matemático, as observações em instrumentos como telescópios e microscópios, manipulação de ferramentas, aparatos e tecnologias laboratoriais e etc...

O método científico e a primeiras universidades nasceram dentro dos monastérios católicos, herdaram da igreja católica seu aparato estrtural e ritualístico, mudando apenas o conteúdo dos livros e as formas das práticas ritualísticas.

As vestes acadêmicas com jalecos compridos é uma ligeira variação das vestes sacerdotais, com batinas compridas e coloridas dos padres e clérigos católicos.O capelo usado por alunos na formatura acadêmica já era usado por frades nos monastérios católicos.

O que é ciência de verdade?



Para não sermos iludidos por conhecimentos ilusórios, provisórios, ou mesmo contraditórios, podemos tentar analisar o que seria idealmente a ciência de verdade.

Temos que começar classificando primeiramente o que não é a ciência de verdade.

E quais são os critérios para essa classificação?

As ciências que são as mais mutáveis não podem ser ciência de verdade.

A ciência da computação é a que mais muda, pois em menos de 1 ano surgem constantemente novas tecnologias de hardware, novas linguagens de programação que vão sendo incrementadas e adaptadas as tecnologias atuais, até absorver alguns dos seus métodos e posteriormente suprimi-las por completo.

A biologia também não pode ser ciência de verdade, pois constantemente antigas espécies se extinguem e novas surgem como mutações ou transformações das antigas.

A matemática também evolui constantemente com o tempo, novos conceitos, novos métodos de cálculos e novas equações surgem absorvendo e transformando o conhecimento mais antigo.

A história também não pode ser ciência de verdade, pois constantemente os acontecimentos e eventos políticos, econômicos ou territoriais mudam.

A geografia sempre está em mutação, pois acompanha a história e as mudanças nos espaços geográficos, as afeções climáticas, geológicas e metereológicas.

A física e a química trata dos componentes físicos e interações dos elementos corpóreos, dos estados materiais e energéticos, suas reações, transformações, movimentos, fases e alterações.

As linguagens escritas e faladas e seus símbolos gramaticais também estão mudando de tempos em tempos, embora mais lentamente que as outras ciências.

As invenções de grandes inventores também não podem serem consideradas ciência de verdade, pois por mais úteis que sejam, tendem a desaparecer com o tempo. O sujeito que inventou uma máquina de escrever no século XX por exemplo, provavelmente ficava muito orgulhoso do seu engenho e deveria de considerar superior ao resto da humanidade por ter inventado sua máquina. Porém depois de sua morte, a máquina de escrever desapareceu da existência, somente existindo como peça arqueológica em museus tendo o mesmo valor que um artefato de barro, pedra, cobra ou metal produzido nos tempos pré-históricos pelos hominídeos daquela época. O mesmo se aplica a todas invenções humanas, com o tempo tendem a desaparecer na história sendo substituídas por outros inventos ou descobertas melhores ou mais adaptados aos conhecimentos e costumes de uma determinada civilização. O ábaco, a pascalina, rádio, telefone de fio, relógio de bolso, relógio de sol todos viraram peças de museu. As únicas poucas obras de engenharia que parecem querer desafiar o tempo, como as pirâmides egípcias, que segundo arqueólogos existem a mais de 4 mil anos, também estão esfarelando com o tempo(clima, insolação e chuvas) e tendem a desmoronar em algum tempo futuro. Mesmo que os homens tentam restaurar essas obras, com o tempo a restauração vai substituir a obra original, de modo que num futuro não muito distante, nada de original dessas obras restarão em pé. Portanto definitivamente a engenharia não pode ser ciência de verdade e nem conhecimento superior.

A única ciência que pode ser considerada a ciência de verdade é aquela que versa sobre os fundamentos primeiros, fundamentos imutáveis e absolutos de toda realidade.

É a ciência da eternidade, do absoluto, do Ser, daquilo que permanece inalterável e sempre o mesmo, como fundo imutável mesmo diante de todas mudanças e transformações dos fenômenos da realidade.

A metafísica é a ciência de verdade, a única ciência que nos pode dar a segurança de descansar na verdade eterna, absoluta, imutável, no Ser Absoluto, na Unidade Absoluta que é o Deus da filosofia, que denominei Gigantares, unidade fora qual nada pode existir, nada pode ser diferente, tudo, todos nós fomos, somos e continuaremos sendo Gigantares.

https: //feitoza-filosofia.blogspot.com/2011/10/gigantares.html?m=1


segunda-feira, 3 de junho de 2019

O mal e a morte como instrumento da justiça perfeita

O mal que sofremos é a consequência da agressão e do mal que fazemos aos outros seres vivos e à natureza como um todo.

Todos vamos morrer porque matamos pra nos alimentar, aves, bois, animais e vegetais.

E todos esses também morrem e apodrecem para expiar o mal que cometeram contra os outros no processo de alimentação.

A planta morre porque absorveu as energias solares e os nutrientes da terra, tem que devolver a matéria que capturou do meio e assim com todas as formas de vida.

Umas vão absorvendo as outras para sua alimentação e sobrevivência e vão expiando seus pecados.

A bactéria,vírus ou câncer nos matam com as doenças e velhices. A bactéria e os vírus morrem para expiar as agressões a nós homems e a outros seres vivos.

A natureza é a justiça suprema e perfeita, nela o rico ou o pobre, o feio ou o bonito, o bom ou o mal voltam a fundirem-se no seu seio.

Como disse Jesus; " O salário do pecado é a morte".


segunda-feira, 27 de maio de 2019

Demonstração de que as sombras não podem ser a ausência da luz e a teoria da involucralidade cósmica

Na sociedade contemporânea temos fortemente divulgada a crença de que as sombras são a ausência da luz. Essa concepção não é nova na comunidade filosófica e intelectual, remontando à época dos filósofos gregos pré-socráticos.

Segundo Aristóteles em sua obra Metafísica, Parmêmides de Eléia foi um dos primeiros a chegar nessa conclusão, pois o método de investigação desse filósofo era avaliar os objetos e fenômenos da realidade como pares de contrários, o ser e o não-ser respectivamente. Por exemplo, matéria era identificada com o sinal +, ao passo que o vazio era o sinal -, masculino era o + e o feminino o -, luz o + e as trevas o - e emprendeu muitas classificações desse tipo.

Posteriormente Parmênides começou a classificar a existência desses opostos como sendo a presença do ser para os positivos e a ausência do ser para os negativos, chegando a conclusões como a matéria sendo a presença do Ser e o vazio a ausência do Ser, o masculino a presença do Ser e o feminino a ausência do Ser e finalmente a luz a presença do Ser e as trevas a ausência do Ser. Até que finalmente passou a afirmar a presença de uma qualidade negativa como ausência da outra positiva, como feminino sendo a ausência do masculino, vazio sendo ausência da matéria e trevas como sendo a ausência da luz.

Ouvimos dizerem em vídeos e artigos de internet, que Albert Einstein e outros intelectuais modernos repetiam essas mesmas afirmações absurdas, alegando que o mal é ausência do bem, frio ausência de calor e etc...Não sabemos se essas histórias sobre Einstein e os intelectuais são verdadeiras, o que importa é que essa crença é bem aceita e divulgada nas comunidades e redes sociais da internet.

Não é preciso muito esforço intelectual para percebermos o montante de confusões e contradições que essa forma de classificar e dividir as coisas, levadas até as últimas consequências, gerou. Embora esse método acerte em algumas classificações, também conduz a erros em outras. Mal não pode ser a mera ausência do bem, pois mal é uma ação que prejudica alguém e favorece o outro que à praticou . O mesmo se aplica ao frio, pois é possível estar frio mesmo com um dia de luz e sol, logo o frio não pode ser a mera ausência do calor, mas sim seria melhor definido como um ambiente de baixa temperatura, pois mesmo em ambiente de baixa temperatura ainda pode existir luz do sol e calor. Feminino também não é simples ausência do masculino, afirmar isso implica em negativar a realidade do feminino dissolvida na pura positividade do masculino, implica em mutilação de uma parte essencial da realidade . A única oposição que parece coerente é do vazio e matéria, porém examinando mais a fundo veremos que a matéria não pode existir sem o vazio, porque não haveria espaço para aonde os corpos pudessem se mover na existência. Ja sem matéria e corpos materiais o vazio absoluto não seria concebível. Portanto os opostos não são contrários inconciliáveis ou em guerra eterna, como pensavam a maioria dos filósofos antigos e muitas pessoas ainda continuam pensando hoje, mas sim complementares.

Podemos agora começar a demonstração de que as trevas não podem ser a ausência da luz. Se admitirmos que o espaço é vazio ou não-ser, como também considerava o próprio Parmênides nas suas classificações, também chegaremos por dedução que, por ser o contrário da matéria, o espaço ou vazio não pode ser composto de corpos e nem ser corpos materiais, e se não é formado de corpos e nem é um corpo também não pode ter movimento( pois todo corpo manifesta movimento) e sendo imóvel e incorpóreo não poderá possuir nenhuma das características da matéria. Segue-se que, se as sombras fossem a ausência da luz( como também consideram implicitamente aqueles que defendem o paradoxo de Olbers e o efeito doppler), o espaço por onde a luz se move e está presente teria que ter a propriedade do escuro(sombras) quando a luz não estivesse presente. Mas acima foi definido por Parmênides que o vazio é não-ser, logo é impossível que tenha alguma propriedade. Ademais, mesmo admitindo que tivesse alguma propriedade, definimos que o vazio é imóvel, definição comprovada pelos sentidos e experiência sensorial, consequentemente essa sombra ou qualquer outra propriedade seria imóvel simultaneamente com o vazio, assim como quando um corpo material se move, todas suas partes ou propriedades materiais movem-se juntas com ele. Portanto segue-se que as sombras, sendo imóveis simultaneamente com o vazio (caso fossem propriedades dele), jamais seriam dissipadas pela luz e não veríamos absolutamente nenhum objeto ou corpo material da realidade, somente a mais absoluta e imutável escuridão. Ora isso é absurdo, contradiz totalmente a experiência sensorial, portanto está demonstrado por redução ao impossível, que as trevas não podem ser a mera ausência da luz.

Algum idealista ou racionalista poderia negar o princípio do vazio extraído da experiência, alegando que o espaço não pode ser considerado vazio e imóvel, porque todos sentidos e a realidade seriam enganosos. Porém esse argumento pode ser demolido, jogando contra eles sua própria lógica, ao sustentarmos que se os sentidos e toda a realidade são enganosos, eles somente podem dizer isso dentro dessa realidade. Portanto seus próprios argumentos de que os sentidos e a realidade enganam, também seriam enganosos. No que ficam impossibilitados de discutir, enredados em suas próprias contradições e paradoxos.

Em cima dessa dedução elaboramos a teoria da involucralidade cósmica, para explicarmos as sombras no espaço sideral profundo.

O escuro da noite seria sombras projetadas por uma hipotética colossal camada de matéria condensada, que estaria envolvendo esferoidalmente todo universo e aprisionando todos corpos, galáxias e estrelas dentro dele.

Seria como se estivéssemos dentro de uma caverna, aonde as paredes, teto e chão densos rochosos emitiriam sombras para todas as direções no vácuo interno dessa caverna, enegrecendo o espaço por essas sombras encontrar-se todas umas com as outras em todas as direções do espaço interno da caverna.

As camadas de matéria densa que envolveria o cosmo não estaria sendo visível por nós aqui da terra, pelo motivo de as galáxias, estrelas e todos os corpos não conseguirem dissipar as trevas, por terem grandes espaços vazios entre cada um desses corpos estelares e galácticos, ao passo que a camada cósmica de matéria condensada é mais compacta, com pequeníssimos poros e com poico espaço vazio entre seu material agregadl, fazendo com que as trevas projetem-se em todas as direções do espaço interno do universo, enegrecendo o espaço entre as estrelas e galáxias de todo universo.

Se um dia conseguíssemos juntar a luz de várias estrelas e galáxias num continum luminoso sem grandes espaços vazios entre eles, talvez seria gerado um grande feixe de luz de alto alcance, que dissiparia as trevas dessa possível casca colossal de matéria densa, fazendo com que conseguíssemos observar essa camada (que está eclipsada por suas próprias sombras, assim como as paredes, chão e teto das cavernas estão eclipsadas pelas próprias sombras que emitem no espaço interno dessa caverna) com esse farol galáctico de luz.

O espaço por ser vazio, funcionaria como um espelho imaterial, proporcionando a passagem de luz e clarificação do espaço por meio dela e também o escurecimento da noite pelas sombras propagadas dessa hipotética e colossal casca envolvedora cósmica.

Para mais detalhes de como cheguei na elaboração dessa hipótese, temos uma explicação mais detalhada no post desse blog com o título; Origem das Trevas no espaço Sideral.

Segue o link em esse artigo pode ser acessado:

https://feitoza-filosofia.blogspot.com/2012/12/origem-das-trevas-no-espaco-sideral.html?m=1

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Comparação da lógica quântica com a lógica binária na ciência da computação

A linguaguem binária de máquina foi aprimorada e sistematizada pelo filósofo Leibniz como uma aplicação da lógica clássica aristotélica à sistemas binários indianos e chineses(expostos no I Ching o livro das mutações) da antiguidade. Leibniz se inspirou nos conceitos de yang e yin do livro chinês I Ching para sintetizar os 0 e 1 num sistema coerente, com os símbolos representando os 2 estados contrários e mutuamente excludentes, o vazio e o cheio. Os zeros e uns equivalem as oposições do feminino e masculino do I Ching e também as 2 oposições fundamentais de toda realidade, a saber, vazio(0) e matéria(1), ausência(nada) e presença(cheio) respectivamente.

Quando aplicamos a lógica bináriá-booleana na construção de sistemas e softwares, estamos programando estados possíveis de acordo com certas ações dos operadores desses sistemas. Por exemplo, numa autentificação de usuário num banco para uma determinada operação, se ele digitar a senha errada, o sistema fornecerá um estado de 0, que representa o falso(negação) e que portanto resultará numa ação computacional de não liberaração da atividade que deseja realizar. Ao contrário, se a senha estiver correta o estado será 1, que representa o verdadeiro e segue-se a ação computacional de liberação da atividade.
Ou seja, ou a operação será liberada ou não será liberada dependendo das pré-condições lógicas programadas.

As 2 operações ao mesmo tempo não podem jamais serem executadas, a aplicação não seria executada e resultaria num bug, pois as 2 ações são contrárias sendo impossível ter a liberação e não liberação de um estado simultaneamente, assim como é impossível no mundo real uma porta estar fechada e aberta simultaneamente, uma lâmpada estar acessa e apagada simultaneamente ou um corpo estar em deslocamento e em repouso (em relação ao referencial estático terra) simultaneamente. Violaria o princípio da não-contradição, a principal lei lógica extraída da realidade e que governa todos os fatos e fenômenos físicos do mundo, sem o qual as coisas como observamos e conhecemos seriam impossíveis.

A ideia da lógica quântica do qubit é sustentar que um estado computacional pode receber 0 e 1 simultaneamente e que esse tipo de lógica seria muito mais eficiente e rápida que a lógica clássica binária-bolleana. Ora, como já demonstramos acima, é impossível aplicar 0 e 1 à uma mesma operação computacional simultaneamente, assim como é impossível obtermos portas abertas e fechadas, luzes acesas e apagadas simultaneamente na realidade. Na pior das hipóteses um algorítmo com a lógica do qubit jamais seria executado.

De acordo com um artigo de dissertação de mestrado que li em pdf, disponível no google para dowload com o título;

UMA LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
QUÂNTICA ORIENTADA A OBJETOS
BASEADA NO FEATHERWEIGHT JAVA
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Samuel da Silva Feitosa
Santa Maria, RS, Brasil
2016

Fonte:https://repositorio.ufsm.br/handle/1/12028

Na página 20 e 21 o autor diz sobre a esfera de Boch:

"Observando a infinidade de possíveis pontos da esfera de Bloch, pode-se imaginar o poder de representação de um único qubit, de modo a armazenar uma grande quantidade de informação. Entretanto, essa percepção é inválida. Como já mencionado, a partir da medição
de um qubit, este entra em colapso, apresentando apenas um de seus estados puros, o que frusta a ideia do poder de armazenamento de um qubit. Por exemplo, se uma medição de um estado em superposição |0i + |1i /√2, retornar |0i, então, o qubit deixa o estado de superposição e a partir daí passará a ter o valor |0i para o restante do circuito quântico".


Em seguida ele discorre sobre todo processo de conversão de um estado de superposicão, mas se o algorítmo quântico tem que fazer toda uma conversão de estados de superposição probabilísticos quando esta em 0 e 1 simultaneamente para os valores binários determinísticos 0 ou 1, isso resultaria em mais consumo de recurso de processamento pelo processador, pois no estado clássico o processador tem acesso direto aos estados 0 ou 1 conforme o desfecho das operações executadas pelos clientes ou operadores dos sistemas, ao passo que no qubit é preciso o processador fazer complexas verificações de funcões matemáticas para a partir desses resultados obtidos, colapsar o estado de superposição de 0 e 1 simultaneamente para obter o 0 ou 1 do bit clássico, que bloqueará ou liberará as operações dos usuários.

Ou seja, os sistemas computacionais e softwares não podem trabalhar com superposições e incertezas(princípio da incerteza de Heisenberg) do suposto mundo quântico, se admiterem essas incertezas os resultados gerados podem prejudicar as empresas ou clientes. Por exemplo, numa operação de depósito de dinheiro num determinado banco por um cliente, se tivermos a aplicação de 0 e 1 simultaneamente (o princípio da incerteza) sem colapso desse estado superposto para o estado binário clássico determinístico, o depósito tanto poderá ser computado como não computado se dependesse da pura aleatoriedade dos estados indeterminísticos quânticos. Numa operação de saque no mesmo banco, o saque poderia tanto ser computado como não computado, possivelmente podendo prejudicar a empresa. Seria como fazer sistemas inseguros e incertos como um jogo de loteria.

Para quebrar esse estado de incerteza quântica que obviamente nenhuma empresa e cliente vão querer em seus sistemas e operações, é necessário fazer uma série de cálculos e conversões lógicas desses qubits para para os estados determinísticos 0 ou 1 dos bits clássicos.

Isso demonstra que na melhor das hipóteses o qubit quântico seria menos eficiente que o bit clássico, por consumir mais processamento para colapsar os estados de superposições e resgatar os estados determinísticos, ao passo que no algorítmo clássico temos acesso diretamente a esses estados determinísticos, sem precisar fazer qualquer processamento de funções e cálculos como acontece com o qubit, conforme a análise desse artigo acima abordado.

Por isso que considero que a programação com a suposta lógica quântica não tem muito sentido, uma vez que ninguém pode usar incertezas e falso e verdadeiro simultaneamente no mundo real, já que os processos computacionais precisam de determinismo e certezas para a segurança de clientes e empresas.

E pelo princípio da contradição não é possível usar 1 e 0 simultaneamente, já que os processadores precisam decidir qual processo será executado com verdadeiro(1) ou falso(0). Se executarmos as duas ações simultaneamente, o processador não irá executar nada, uma vez que as 2 atribuições são contrárias, sendo atribuídas para cada operação contrária à outra no contexto de um determinado sistema.

Por exemplo, numa operação de saque com senha correta o processo liberaSaque=1(true) & não-liberaSaque=0(false). Em caso de senha errada, não-liberaSaque=1(true) e liberaSaque=0(false). Na computação do qubit quântico cada processo desse seria 1 e 0 simultaneamente, então o processador teria que entrar nesse estado de superposição para colapsar a incerteza e trazer o 0 ou o 1 em seus estados puros da certeza determinística do mundo real. Ora isso consome muito mais processamento desnecessariamente, já que no bit clássico o processador já tem acesso diretamente aos estados determinísticos puros 0 ou 1.

Agora imaginamos um sistema operacional inteiro programado em qubit quântico e todos os softwares rodando nesse sistema operacional também programados em qubit, teríamos milhares de processos de superposição para o processador ter que colapsar e isso inevitavelmente consumiria tempo extra de processamento cumulativamente, piorando o desempenho computacional como um todo, tornando a execução dos processos inevitavelmente mais lentas.

Uma ótima solução seria conciliar hardware quântico com o bit clássico para obtermos sistemas e computações de operações cada vez mais rápidas e eficientes, porém o computador quântico parece um sonho bem distante, pois a física quântica está embasada em meras especulações matemáticas e átomos nunca foram observados de fato nos microscópios {Fonte:https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=atomos-individuais-nunca-ter-sido-vistos&id=010165110516#.XOg-Fx5v80M} , de acordo com alguns artigos recentemente publicados. Ainda segundo o princípio da incerteza de Heinsenberg, é impossível ser obtido o momento(posição) e a velocidade de uma partícula simultaneamente no espaço(descrição do seu movimento). Ou seja, é impossível medir experimentalmente uma partícula ou estado quântico, podendo apenas se fazer cálculos matemáticos probabilísticos de suas posições e velocidades no espaço(função de onda).
É por esses motivos apresentados que até hoje a computação quântica muito vem prometendo desde os anos 50, mas pouco ou mesmo nada se concretizou ainda hoje.

Acredito que provavelmente um computador quântico nunca sairá do papel e dos puros cálculos matemáticos, embora algumas universidades e empresas alegam já terem construído alguns computadores quânticos e esses estarem funcionando, porém jamais demonstraram como ele funciona e nem parece haver pedido ou registro de patente. Torcendo pelo avanço da ciência da computação e do progresso das tecnologias computacionais, espero que minhas previsões estejam erradas e que os físicos quânticos e cientistas da computação quântica estejam corretos.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Refutação do conceito de coisa-em-si kantiano



Como um empirista clássico, para mim a racionalidade e a lógica sempre está na sintetização a posteriori das informações, símbolos, percepções ou imagens captadas pelos sentidos.

Portanto, o racionalismo e idealismo existem e também são importantes, mas são a última etapa do desenvolvimento intelectivo humano, são sempre dependentes dos sentidos e do empirismo, sem os quais qualquer idealismo é vazio, contraditório ou impossível.

O conceito de coisa-em-si kantiano por exemplo, além de vazio por negar todo fenômeno real é ao mesmo tempo auto refutatório, pois se a coisa em si é definida como negação de todas as coisas sensíveis, a linguagem e os conceitos de linguaguem também são sensíveis e empíricos, portanto Kant não poderia usar nenhuma palavra ou conceito (que somente pode ser lido e entendido por ser percebido empiricamente) para representar a absoluta negação/oposição imaterial ou absolutamente transcendental da realidade.

Ademais, se Kant define coisa-em-si como algo absolutamente incognoscível, jamais ele poderia definir esse conceito como negação / oposição de toda realidade, pois somente podemos construir definições sobre fenômenos ou coisas que conhecemos e não sobre aquilo do qual negamos conhecer absolutamente.

Se Kant define coisa-em-si como absolutamente incognoscível para todos seres racionais, então no mínimo Kant deveria conhecer esse ente ou realidade absolutamente incognoscível, para poder defini-lo, o que auto contradiz a própria definição que ele deu de coisa-em-si (absolutamente incognoscível).

Ou seja, para ser verdadeira e válida a definição da coisa-em-si precisaria contradizer e refutar a si mesma.


quarta-feira, 15 de maio de 2019

A verdade do empirismo e o engano do idealismo

Uma asserção, axioma, preposição, raciocínio ou julgamento linguístico-simbólico não provém diretamente da experiência, mas sim indiretamente.

O empirismo não diz que somente conhecimentos extraídos diretamente da experiência são válidos, mas também aqueles que são indiretamente.

Ora, as palavras só podem ser aprendidas na experiência, não nascemos falando e nem escrevendo, logo as letras e as palavras da asserção; "todo conhecimento provém da experiência", foram obtidas necessariamente da experiência no nosso aprendizado escolar.

Portanto aqueles que sustentam a refutação do empirismo por esse não demonstrar que a própria frase; "Todo conhecimento é empírico",  sustentam uma pseudo refutação.

Não existe nenhum conhecimento apriori, nem mesmo matemático ou religioso, pois aprendemos números e códigos matemáticos na nossa experiência de vida na escola.

Mesmo a inspiração para criar novos símbolos, obras de arte, livros ou novas religiões provém da contemplação empírica do mundo, das suas belezas, mazelas ou problemas.

Se existisse conhecimento a priori, seres humanos não precisariam frequentarem escolas, já nasceriam sabendo ler ou escrever símbolos, cálculos matemáticos e palavras nos cadernos.

O próprio fato de o homem fazer raciocínios e dizer palavras é empírico, pois estamos na realidade e não em um mundo de puras ideias a priori(idealismo).

Para alguém poder dizer a asserção; "todo conhecimento é empírico", o homem tem que estar na experiência do mundo, verificar que todos conhecimentos evoluem ou nascem da experiência, tem que mover seus neurônios para raciocinar (neurônios que estão dentro do seu cérebro, que por sua vez está na experiência real-empírica), lábios para falar ou dedos para escrever, que são físicos e portanto empíricos (percepetíveis), os sons da afirmação "todo conhecimento é empírico", são audíveis, pois se não fossem audíveis não seriam percebidos e nem entendidos por nós, portanto também são empíricos.

As palavras da asserção; "todo conhecimento é empírico", para poder ser lidas devem ser primeiramente visíveis para quem entende português, para depois serem entendidas, logo para a frase ser dita e entendida ela deve ser sensível ou ter alguma forma de tangibilidade, tanto para quem à pronuncia(emissor) quanto para quem à ouve(receptor). Portanto a própria frase é empírica(sensível), caso contrário jamais seria percebida e entendida por qualquer pessoa.

No que o idealismo fica absolutamente refutado e o empirismo provado científico e verdadeiro empiricamente.