terça-feira, 25 de junho de 2019

A ciência e teorias científicas dão origem à aplicações e artefatos tecnológicos?

Acredito ser perfeitamente possível inventarmos algo em tecnologia sem ter conhecimento teórico de base, anterior à descoberta ou invenção.

Um exemplo é a própria invenção dos geradores elétricos por Michel Faraday no século XIX.

Faraday apenas reunindo estudos de outros experimentalistas em eletricidade, mesclando com outros experimentos que ele concebeu, sintetizando e testando novos materiais metálicos magnéticos e condutores, chegou a criação dos geradores e motores elétricos por indução eletromagnética, que é a base de toda teoria eletromagnética de Maxwell.

Uma introdução bibliográfica básica sobre Faraday:

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Michael_Faraday

Nesse caso verificou-se exatamente o oposto, foi a tecnologia inventada experimentalmente por Faraday(motores e geradores eletromagnéticos) que fundamentou a teoria matemática eletromagnética de Maxwell, que hoje é uma das teorias base da física e de toda aplicação, engenho ou aparato eletrónico-tecnológico. Faraday nem sequer era formado em física e nem conhecia cálculo diferencial e integral segundo as fontes bibliográficas. Nem tinha qualquer graduação, era um auto-didata, sendo hoje considerado um dos maiores experimentalistas de todos os tempos e um dos maiores inventores da humanidade.

Um outro exemplo foi a descoberta acidental dos raios X por um físico experimental, chamando Wilhelm Conrad Rontgen. Durantes seus experimentos com uma tela de papelão pintada com platinocianeto de bário para reter as radiações disparadas de um tubo, colocou a mão na frente da tela quando deu uma descarga elétrica e verificou que a radiação refletiu os ossos da mão e dedos na frente tela de platinocianeto de bário. Essa descoberta acidental deu origem a aplicações tecnológicas dos raios X hoje em medicina e muitas outras áreas.

Fonte blibliográfica básica sobre a descoberta dos raios X:

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Wilhelm_Conrad_R%C3%B6ntgen


Na época da descoberta do raio X não existia teoria científica alguma por detrás desses experimentos, apenas a curiosidade dos pesquisadores, que por acaso descobriram as propriedades penetrantes na matéria do raio X.

Outro exemplo que deu origem a toda teoria quântica moderna foi a descoberta acidental da radioatividade em sais de urânio, pelo químico experimentalista francês Henry Bacquerel.

Becquerel isolou e guardou sais de urânio enrolados em papel-filme fotográfico. De um dia para outro verificou que o sal queimou o filme mesmo guardado na gaveta durante a noite, sem exposição a luz solar.

Repetiu o experimento por 1 semana e o efeito verificou-se ainda mais intenso. Bacquerel conclui que o material absorveu e conservou a radiação por um tempo indefinido e foi liberando devagar conforme foi passando os dias. Posteriormente relatou os efeitos aos colegas, que enquadraram o fenômeno na teoria atômica.

Ernest Ruttherford interpreetou dentro da teoria dos átomos de Thompson aceita na época, que essas radiações não eram absorvidas do Sol como pensou Bacquerel, mas sim que a matéria era composto por bolinhas invisíveis que emitem radiações como o sol e que orbitam bolinhas mais densas como prótons e neutrons. As radiações alfa, beta e gama Ruttherford aplicou vários experimentos e denominou cada uma das radiação de prótons, elétrons e neutrons.

Desse modo, a partir da descoberta puramente experimental e acidental da radioatividade, foi elaborada a teoria atômica moderna, com o modelo planetário de Ruttherfor e Bohr para o átomo, obtido através dessas descobertas empíricas básicas e ao acaso(acidentais) associadas a experimentos mais detalhados por esses pesquisadores.

Portanto, podemos concluir queas teorias de base e aplicações científicas na maioria das vezes são geradas ou elaboradas tendo como fundamento as descobertas ao acaso e invenções tecnológicas, não o contrário, como a muitos costumam afirmar em comentários dos fóruns e grupos nas redes sociais e internet.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

A ciência moderna como uma nova forma de religião

A ciência é considerada, consciente ou inconscientemente como um nova deusa inquestionável pela maioria dos acadêmicos ou pessoas formadas nas suas áreas respectivas.

Tudo o que é pesquisado em uma área científica é seletivo, caso contrário a comunidade não poderia aderir e nem seguir qualquer paradigma uniformemente, pois as abordagens são infindáveis em cada área específica. Ai já temos a queda do primeiro mito de que a comunidade científica é imparcial e leva em conta todos argumentos e abordagens.

Quem falar ou propor qualquer outra teoria que esteja fora da abordagem paradigmática atualmente aceita pela maioria é tratado como negacionista da ciência, conspiracionista ou dogmático religioso quando a pessoa não pertence ao meio acadêmico. Se pertencer então, o sujeito é ostracizado, perde prestígio e respeito dos colegas, perde bolsas e financiamentos se trabalhar em algo que não é consenso entre os acadêmicos, tem dificuldade para acesso a instrumentos para pesquisas e etc...

Ou seja, a metodologia científica e os cientistas que a empregam, não tem nada de imparciais, abertos a questionamentos, que fazem autocríticas e que tentam falsear suas teorias sempre, como querem vender os propagandistas e ideólogos do cientificismo.

Cientistas e suas metodologias científicas são tão parciais, dogmáticos e hermeticamente fechados como qualquer religioso com seus corpos doutrinários e ritualísticos-religiosos, que pregam em suas igrejas e templos.

Os templos dos cientistas são as universidades, os seus livros sagrados são os artigos científicos e livros que expõem seus conteúdos específicos, os seus rituais são o exercício do cálculo matemático, as observações em instrumentos como telescópios e microscópios, manipulação de ferramentas, aparatos e tecnologias laboratoriais e etc...

O método científico e a primeiras universidades nasceram dentro dos monastérios católicos, herdaram da igreja católica seu aparato estrtural e ritualístico, mudando apenas o conteúdo dos livros e as formas das práticas ritualísticas.

As vestes acadêmicas com jalecos compridos é uma ligeira variação das vestes sacerdotais, com batinas compridas e coloridas dos padres e clérigos católicos.O capelo usado por alunos na formatura acadêmica já era usado por frades nos monastérios católicos.

O que é ciência de verdade?



Para não sermos iludidos por conhecimentos ilusórios, provisórios, ou mesmo contraditórios, podemos tentar analisar o que seria idealmente a ciência de verdade.

Temos que começar classificando primeiramente o que não é a ciência de verdade.

E quais são os critérios para essa classificação?

As ciências que são as mais mutáveis não podem ser ciência de verdade.

A ciência da computação é a que mais muda, pois em menos de 1 ano surgem constantemente novas tecnologias de hardware, novas linguagens de programação que vão sendo incrementadas e adaptadas as tecnologias atuais, até absorver alguns dos seus métodos e posteriormente suprimi-las por completo.

A biologia também não pode ser ciência de verdade, pois constantemente antigas espécies se extinguem e novas surgem como mutações ou transformações das antigas.

A matemática também evolui constantemente com o tempo, novos conceitos, novos métodos de cálculos e novas equações surgem absorvendo e transformando o conhecimento mais antigo.

A história também não pode ser ciência de verdade, pois constantemente os acontecimentos e eventos políticos, econômicos ou territoriais mudam.

A geografia sempre está em mutação, pois acompanha a história e as mudanças nos espaços geográficos, as afeções climáticas, geológicas e metereológicas.

A física e a química trata dos componentes físicos e interações dos elementos corpóreos, dos estados materiais e energéticos, suas reações, transformações, movimentos, fases e alterações.

As linguagens escritas e faladas e seus símbolos gramaticais também estão mudando de tempos em tempos, embora mais lentamente que as outras ciências.

As invenções de grandes inventores também não podem serem consideradas ciência de verdade, pois por mais úteis que sejam, tendem a desaparecer com o tempo. O sujeito que inventou uma máquina de escrever no século XX por exemplo, provavelmente ficava muito orgulhoso do seu engenho e deveria de considerar superior ao resto da humanidade por ter inventado sua máquina. Porém depois de sua morte, a máquina de escrever desapareceu da existência, somente existindo como peça arqueológica em museus tendo o mesmo valor que um artefato de barro, pedra, cobra ou metal produzido nos tempos pré-históricos pelos hominídeos daquela época. O mesmo se aplica a todas invenções humanas, com o tempo tendem a desaparecer na história sendo substituídas por outros inventos ou descobertas melhores ou mais adaptados aos conhecimentos e costumes de uma determinada civilização. O ábaco, a pascalina, rádio, telefone de fio, relógio de bolso, relógio de sol todos viraram peças de museu. As únicas poucas obras de engenharia que parecem querer desafiar o tempo, como as pirâmides egípcias, que segundo arqueólogos existem a mais de 4 mil anos, também estão esfarelando com o tempo(clima, insolação e chuvas) e tendem a desmoronar em algum tempo futuro. Mesmo que os homens tentam restaurar essas obras, com o tempo a restauração vai substituir a obra original, de modo que num futuro não muito distante, nada de original dessas obras restarão em pé. Portanto definitivamente a engenharia não pode ser ciência de verdade e nem conhecimento superior.

A única ciência que pode ser considerada a ciência de verdade é aquela que versa sobre os fundamentos primeiros, fundamentos imutáveis e absolutos de toda realidade.

É a ciência da eternidade, do absoluto, do Ser, daquilo que permanece inalterável e sempre o mesmo, como fundo imutável mesmo diante de todas mudanças e transformações dos fenômenos da realidade.

A metafísica é a ciência de verdade, a única ciência que nos pode dar a segurança de descansar na verdade eterna, absoluta, imutável, no Ser Absoluto, na Unidade Absoluta que é o Deus da filosofia, que denominei Gigantares, unidade fora qual nada pode existir, nada pode ser diferente, tudo, todos nós fomos, somos e continuaremos sendo Gigantares.

https: //feitoza-filosofia.blogspot.com/2011/10/gigantares.html?m=1


segunda-feira, 3 de junho de 2019

O mal e a morte como instrumento da justiça perfeita

O mal que sofremos é a consequência da agressão e do mal que fazemos aos outros seres vivos e à natureza como um todo.

Todos vamos morrer porque matamos pra nos alimentar, aves, bois, animais e vegetais.

E todos esses também morrem e apodrecem para expiar o mal que cometeram contra os outros no processo de alimentação.

A planta morre porque absorveu as energias solares e os nutrientes da terra, tem que devolver a matéria que capturou do meio e assim com todas as formas de vida.

Umas vão absorvendo as outras para sua alimentação e sobrevivência e vão expiando seus pecados.

A bactéria,vírus ou câncer nos matam com as doenças e velhices. A bactéria e os vírus morrem para expiar as agressões a nós homems e a outros seres vivos.

A natureza é a justiça suprema e perfeita, nela o rico ou o pobre, o feio ou o bonito, o bom ou o mal voltam a fundirem-se no seu seio.

Como disse Jesus; " O salário do pecado é a morte".