domingo, 3 de novembro de 2019

Argumentos indutivos - probabilísticos contra alguns principais argumentos apresentados em videos na internet, que supostamente fundamentariam a teoria da terra plana

1 - Se todos os corpos celestes do universo são esféricos e os terraplanistas admitem isso, seria bem improvável que somente a terra seria plana.

2 - Os terraplanistas respondem essa objeção sustentando que a terra não é um corpo celeste e nem um planeta porque não possui movimentos e órbitas, pois segundo eles do ponto de vista de observadores aqui da terra são os corpos celestes que se movem sobre o céu.

3 - Fundados no argumento de que a terra não é um planeta e nem possui movimentos comprovados, então sustentam o argumento de que a terra não precisa ser necessariamente esférica.

O primeiro argumento contra essa alegação é o ataque ao formato do modelo da terra plana tradicionalmente aceito, como sendo uma esfera pela metade, com um domo por cima.

Oras, nenhuma corpo físico da terra, seja orgânico ou inorgânico, vivo ou não vivo, tem sua forma física como sendo uma esfera pela metade.

Então porque temos que aceitar sem nenhuma fundamentação em observações de casos ou formas geométricas particulares, que a terra inteira seja uma esfera pela metade com um domo rígido por cima e uma parede de gelo para segurar as águas dos mares?

Os terraplanistas argumentam que nem toda fruta ou corpo orgânico da terra são esféricos, citam como exemplos bananas, pepinos, carambolas e outras frutas como exemplos da não-esfericidade de todos os corpos terrestres.

Respondemos a essas objecões, com a refutação rigorosa de que embora nem todas as frutas ou corpos são esféricos, eles ainda possuem formas esferoidais ou arredondadas, a semente da banana, do pepino e da carambola são esferoidais, quando tiramos a casca da banana, embora não seja uma esfera perfeita, o corpo da banana apresenta uma cuvatura em forma esferoidal, assim como com todas as frutas e corpos não totalmente esféricos dentro da terra sempre apresentam formas geométricas esferoidais. Além do que temos os milhares de seres vivos vegetais e animais que apresentam formas físicas e órgãos quase totalmente esféricos, como olhos, cabeças, testículos de animais e seres vivos, frutas em formatos esfércos perfeitos como melancias, laranjas, maças e bilhões de outros seres e órgãos de seres vivos esféricos.

Então porque somente a terra seria plana, com uma forma esférica pela metade cortada ao meio?

Isso não seria totalmente bizarro e irracional?

Porque não observamos qualquer mínima fruta ou ser vivo da terra com uma forma de esfera cortada ao meio, com a extremidade plana, conforme o modelo da terra plana que seus teóricos sustentam?

Isso não seria um total conto de fada terraplanista, que somente é observado na bíblia cristã e mais em nenhuma outro lugar do universo?

A teoria da terra plana não quebraria totalmente a ideia de que podemos observar e captar racionalmente padrões ou regularidades naturais para a descoberta e formulação de conceitos, leis, comportamentos e teorias gerais que podem descrever, explicar e prever os fenômenos naturais e tornar a realidade e os mistérios mundo que nos cerca acessível e compreensível para nós?



Fontes dos argumentos terraplanistas questionados nesse artigo: 

https://youtu.be/X8KGoLBsKok

https://youtu.be/2wQRyzvkDSg


Esclarecimentos do fenômeno da curvatura da luz e sobre o que questionamos e refutamos na teoria da relatividade geral

A curvatura da luz não é uma teoria, mas sim um fato. Para entendermos melhor, não é a luz que é curva em si, mas sim o fato de um raio de luz sofrer refração quando encontra um meio preenchido, seja por gases ou partículas de poeira, como a luz sofre espalhamento na atmosfera da terra por causa dos gases e partículas que compõem essa atmosfera.


Numa analogia simples seria como se um raio de luz fosse uma bola de bilhar branca(bolão) atirada numa trajetória retilínia, quando o bolão bate em outra bola ele pode desviar sua trajetória para um dos lados ou retornar.para trás. Quando um raio de luz se choca com alguma partícula pequena de gás ou poeira da atmosfera, ela pode se desviar para um dos lados, nesse caso os físicos falam que a luz sofre um desvio da sua trajetória retilínia para uma determinada direção e então eles falam que a luz se curvou, e / ou distorceu a posição original da estrela para um dos lados em que se refratou, já que o raio de luz carrega a imagem do objeto distante até os equipamentos e telescópios aqui da terra. Ao contrário se a luz se choca com o objeto e retorna para trás eles falam que houve reflexão. Todos esses fenômenos já foram observados e experimentados milhões de vezes à séculos.


O problema da teoria da relatividade geral é a explicação da causa dessas refrações das luzes das estrelas distantes. Segundo os relativistas a luz se refrata por passar pela zona de distorção ou afundamento do suposto e invisível tecido do espaço tempo próximo do sol, afundamento esse provocado pela massa da estrela em contato com esse éter.


Nossa refutação em relação a teoria geral da relatividade é dirigida à causa da distorção da luz (suposição einsteiniana do éter espaço tempo) e não à refutação ou questionamento do fato em si da refração ou distorção da luz ao passar próxima do sol ou de outros corpos astronômicos.


Ess fenômeno da refração pode ser explicado por outras causas mais simples e já exaustivamente observadas e testadas, como as nuvens de gases e poeiras cósmicas que espalhariam e curvariam por refração as luzes distantes que carregam e fornecem as imagens de objetos ou corpos astronômicos longuínquos, temos ainda a hipótese de refração da luz pelo campo magnético do sol, pois existem muitos experimentos que comprovam que o magnetismo distorce a luz, como o experimento com raios catódicos no tubo de vácuo em que ao se aproximar um imã de uma corrente elétrica, a luz de dentro do tubo era puxada e distorcida conforme o cientista movimenta o imã, como podemps ver a partir dos 3 minutos desse video abaixo do youtube, sobre a experiência de Thomson no tubo de raios catódicos. Ao aproximar um imã a luz dentro do tubo é curvada.


Fonte:  https://youtu.be/_Pwrvn2Zl5U

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Inconsistências na determimação do tempo atômico e comparação do tempo atômico com o tempo clássico astronômico


Nessa fonte da wikipédia abaixo pode-se ler um breve resumo histórico das diferentes medidas de tempos e diversos relógios distintos usados para registrar a passagem do tempo.

Fonte:https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Segundo

Hoje o segundo é definido como a duração de 9 192 631 770 períodos de emissões de radiação correspondente à transição entre 2 níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio-133.

Uma 1 ° questão a ser posta é que como conseguiram chegar numa contagem de mais de 9 bilhões de períodos de emissões radioativas dos 2 níveis de hiperfinos de um átomo de césio-133 em um intervalo tão curto de tempo(1 segundo)?

Os equipamentos registram os mais de 9 bilhões de períodos de emissões de radiações e define que passou 1 segundo a partir dos registros desses bilhões de períodos de emissões das radiações?

Como esse equipamento conseguiria detectar tantas bilhões de emissões de radiações em um intervalo tão curto (1segundo), que não se difere em quase nada da definição e medida clássica astronômica do segundo tradicional?

Não seriam exigidos mecanismos quase metafísicos nesses sensores tecnológicos dos relógios atômicos, para detectar tantos períodos de emissões de radiações em tão curto período de tempo?

Ou o relógio atômico só faz cálculos matemáticos e estimativas dos períodos das emissões de radiações, não sendo nesse caso nenhum relógio físico verdadeiro, mas apenas uma máquina de calcular o tempo de maneira puramente teórica-matemática ?

Uma outra pergunta é se essa contagem de emissões dos mais de 9 bilhões de períodos de emissões das radiações não seria determinada em função da definição e medida astronômica de segundo, que já existe à séculos?
Nesse caso, o segundo do relógio atômico seria definido como tendo a mesma duração da medida de segundo astronômica, portanto não sendo em nada uma nova medida de tempo, apenas seria uma computação dos períodos das emissões de radiações dos átomos, baseada na definição e medida de segundo astronômica, que já existe à séculos ou milênios.

Nesse artigo iremos demonstrar que essa nova definição de tempo atômico não possui consistência lógica-empírica para determinação da idade da terra, qualquer objeto ou corpo do universo em anos, similarmente como demonstramos no artigo anterior as inconsistências da aplicação da medida de anos ao planeta terra, aos astros e ao universo como um todo.

Mas então por que afirmamos que essa nova definição de segundos é inconsistente?

Ora em 1 ° lugar, para que essa marcação do tempo seja possível, é necessária a pré - existência de átomos para que os períodos de emissões de radiações de seus níveis de hiperfinos(segundos) sejam computados no relógio atômico. Segue-se que essa medição de segundos e anos não pode ser aplicada sequer aos próprios átomos, pois são as emissões das radiações dos seus níveis de hiperfinos que servem como referencial para a computação do tempo atômico, já pressupondo a existência macro-atômica de todo o sistema com suas subpartículas para que as emissões e decaimentos de suas radiações sejam computadas como intervalos de tempo. Então segue-se dessa 2 °dedução que se os átomos não podem ter suas idades determinadas, pois são eles os referenciais radioativos que supostamente determinam o tempo em segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, estações e anos, então segue-se logicamente que nada pode ter seu tempo ou idade determinada por átomos, pois segundo a maioria dos cientistas, tudo no universo é feito de átomos. Como foi demonstrado, átomos não podem ter sua idade e tempo determinados por emissões de radiações de suas próprias estruturas internas, logo as coisas compostas (todos os corpos materiais do universo formadas de átomos) também não podem ter seu tempo em segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, estações ou anos determinados por micro-estruturas atômicas que estão compondo complexamente seus próprios corpos com os amontoados de átomos que formam as suas moléculas e células. Os períodos de radiações dos níveis de hiperfinos somente poderiam determinar o tempo de outras micro estruturas (ou micro mundo com micro seres) que estariam dentro dessas micro partículas, sendo menores e submissas as dimensões dessas micro- estruturas, exatamente como nós micro seres vivos dentro da dimensão maior da terra, observamos a rotação dos céus e medimos o tempo de acordo com os movimentos dos astros e corpos celestes, como o sol, a lua e as estrelas.

Um outro ponto interessante é que o referencial de medida de anos para o universo utilizando o decaimento radioativo dos átomos viola totalmente a lógica. Pois segundo os físicos e cientistas, o universo tem 15 bilhões de anos. Se admitirmos que as taxas de emissões ou decaimentos de radiações por núcleos de átomos é o que determina a contagem e passagem do tempo, lógica, rigorosa e necessariamente isso determinará também a idade do universo, quando os cientistas afirmarem que o universo tem 15 bilhões de anos. Portanto, se os átomos determinam a idade do universo, eles teriam que existir antes do universo para dar o referencial de marcação (ponto de partida) do começo do tempo ao universo. Mas os cientistas sustentam que tudo no universo é feito de átomos e se átomos foram criados no big bang e antes não existiam, eles não podem ser a referência de contagem de anos para o universo, pois para isso deveriam existir antes de seu próprio começo no big bang, o que nos levaria a mais uma aporia pela refutação (contradição) à afirmação de que o universo começou e tem uma idade determinada em 15 bilhões de anos.

Em 2 ° lugar, mesmo que alguém argumentasse insistindo que é possível a aplicação da computação do tempo em anos pela captação dos períodos de emissão de radiação(ou decaimento radioativo) na transição entre 2 níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio-133, poderíamos responder levantando as seguintes indagações:

Porque somente o átomo de césio-133 serve para computar esses intervalos de tempo?

Porque temos de deixar de computar o tempo astronômico que podemos observar para acreditar na computação de tempo numa estrutura micro invisível, que nunca foi observada diretamente como os átomos?

E ainda quem garantiria que esse tempo computado dos períodos de emissão radioativa dos supostos níveis hiperfinos dos átomos fosse de fato válido e preciso?

Os átomos do aparelho receptor que computa os períodos de emissões radioativas desses níveis de hiperfino do átomo de césio-133, também não teriam que ter seus períodos de mais de 9 bilhões de emissões radioativas e seus níveis de hiperfino emitindo suas próprias radiações na direção do átomo emissor?

Então não poderíamos deduzir logicamente que essas 2 radiações em sentido contrário se colidiriam e resultariam em períodos de hiperfinos irregulares, mais ou menos demorados ou mesmo anulados, não sendo computado tempo algum com alta precisão, mas sim totalmente impreciso, irregular e falho devido a infinidade de átomos emitindo radiações o tempo todo em diferentes direções, segundo os cientistas e físicos modernos?

Comparando esse cenário de irregularidade nas emissões radioativas atômicas com a computação do tempo astronômico, pelo menos nessa última o referencial celeste é estatico, não podendo ser alterado pelo observador humano que está medindo o deslocamento dos astros no seu horizonte. Ao passo que no tempo atômico todos átomos emitem e recebem radiações o tempo todo, seria como um observador no carro tentar computar a velocidade do carro sem o velocímetro estar em repouso em relação ao carro. Ora, para que a velocidade do carro seja computada corretamente, no mínimo um dos referenciais devem estar em repouso em relação ao outro referencial em movimento. Por exemplo, para que exista a medida da velocidade, o carro deve estar se deslocando em relação ao referencial terrestre que está aparentemente em repouso. O mesmo se aplica ao velocímetro em relação ao carro, que deve estar em repouso aparente dentro do carro (se deslocando simultaneamente com ele) para que consiga registrar a velocidade de deslocamento do veículo em relação ao referencial terra em repouso.

Com o tempo podemos aplicar o mesmo raciocínio do exemplo do carro, já que o movimento e repouso é a base para a computação do tempo astronômico, com o relógio se movendo em tic e tac, tic e tac equivalendo ao movimento do Sol (representado pelo ponteiro de marcação do segundo) e os intervalos entre os tics e tacs ao repouso terrestre aparente em relação ao sol. O próprio relógio de pulso ou de parede parece ser uma réplica da abóboda celeste, com os 2 ponteiros grandes simulando os movimentos dos astros no céu terrestre( o céu representa o corpo do relógio ), os números marcando as posições dos 2 principais astros(sol e lua), sendo o sol e a lua representados pelos 2 ponteiros grandes no relógio e o eixo central do relógio aonde é encaixado os ponteiros equivale a posição do observador na terra que observa os 2 ponteiros(Sol e Lua) movendo-se na abóboda terretre( parte de cima do relógio aonde estão os números inscritos por todo círculo do relógio).

Comparando o que foi dito acima em relação a medição do tempo atômico, já que todos átomos estão se movendo e nenhum está em repouso em relação aos outros e também todos átomos estão emitindo períodos de radiação que estão se colidindo o tempo todo entre elas e ainda entre as zilhões de radiações cósmicas oriundas do espaço, segue - se lógica e necessariamente que o tempo resultante dessas medições não seriam tão precisos quanto comparado com o tempo astronômico que a humanidade usa a milênios e ainda continua usando até hoje, já que a medida de segundos, minutos,horas, dias, semanas, meses, estações e anos não se alteraram em nada em comparação com o registro do tempo nos últimos séculos.

Ainda não podemos esquecer que a existência dos átomos são meras conjecturas matemáticas, até hoje átomos nunca foram observados de fato nos microscópios, como foi publicado um artigo de 2011, aonde uma equipe de físicos espanhóis questionou se as fotos feitas por programas de computadotes de fato representavam os átomos ou os espaços vazios entre eles, como pode ser lido no link que deixarei abaixo:

Fonte: //www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=atomos-individuais-nunca-ter-sido-vistos&id=010165110516#.XWA4HVNv80M

Portanto nesse artigo, primeiro argumentamos demonstrando algumas aporias que impossibilitam o tempo ser computado por átomos, num segundo momento demonstramos algumas exceções ou casos particulares em que talvez essa medida fosse aplicável (micro dimensões das subpartículas atómicas), na terceira parte demonstramos que mesmo que alguém insistisse que essa medição é viável, ela provavelmente seria bem mais imprecisa quando comparada com as medidas de tempo astronômico tradicionais que o homem vem realizando à séculos e finalmente demonstramos que a existência dos átomos é uma mera conjectura matemática, trouxemos um artigo um artigo publicado por uma respeitável equipe internacional de físicos, contestando e duvidando de supostas fotos representacionais das imagens físicas reais dos átomos.

Inconsistências na determinação de medidas de tempo em anos(idade) à terra, à lua, aos planetas, aos astros e ao universo como um todo



Desde tempos imemoriais os seres humanos utilizaram alguma forma de marcação do tempo para organização das suas atividades. Provavelmente as primeiras formas de marcação do tempo foram desenhos primitivos talhados em troncos de árvores ou desenhados em cavernas, ilustrando o clima e a aparência física do céu em determinado período do dia. Posteriormente esses registros em desenhos foram ganhando cada vez maiores detalhes, abrangendo mapas detalhados do céu, com o mapeamento dos planetas, sol, lua e estrelas em suas diferentes posições no céu em determinados ciclos.

Surgiu então os primeiros rudimentos da astronomia, que deu a base para a fundamentação das medidas do tempo em certos ciclos, como as 4 estações, subdivididas em 3 meses cada de duração, os meses em dias esses em horas, essas em minutos e os esses últimos em segundos. Todas essas noções somente foram possíveis graças a evolução do conhecimento astronômico e da astronomia ao longo de milênios.

Nessa fonte da wikipédia pode-se ler um breve resumo histórica das diferentes medidas de tempos e diversos relógios distintos usados para registrar a passagem do tempo.

Fonte:https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Segundo

Depois dessa breve síntese, chegamos agora ao ponto para a demonstração de que a aplicação de idade em anos a terra não tem qualquer fundamento, nem lógico, empírico ou científico-experimental.

Se os segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, estações do ano e anos são medidos pela velocidade de deslocamento do sol de dia ou das estrelas, planetas e da lua à noite sobre o horizonte terrestre, devido ao movimento de rotação do planeta, então a medida de tempo em segundos, minutos, horas, dias, meses e anos já pressupõe como necessária a existência e presença física-material de todos esses referenciais em suas exatas velocidades de rotações, translações ou movimentos celestes.

Portanto tempo de vida desde a origem(idade) em anos não pode absolutamente ser aplicado aos astros ou planetas e muito menos ao universo como um todo, pois são esses corpos que com seus movimentos determinam as medições do tempo em segundos, minutos, horas, dias, meses, estações e anos para nós humanos aqui na terra, não podendo ter qualquer fundamento lógico-científico determinar tempo em anos a esses corpos ou pior ainda, ao universo inteiro. Pois para isso teriam necessariamente que existirem antes de sua própria existência, para terem como referência o mesmo contexto de movimentos, rotações, translações e posições aos quais se encontram fisicamente hoje, o que evidentemente é absurdo.

Pior ainda é querer aplicar medida de anos a idade do universo, pois para isso a terra o o sistema solar deveria existir antes do próprio universo dentro do qual estão inseridos, para poder referenciar a contagem inicial de anos ao cosmo como um todo, o que seria o mesmo que dizer que uma parte isolada dentro de um todo seria maior e anterior a existência desse próprio todo, o que acaba resultando num absurdo ainda maior do que no primeiro caso e que não mereceria nem ser refutado. Somente refuto porque existem os papagaios cientificistas que repetem como gravadores os dogmas midiáticos-cientificistas de que o universo tem 15 bilhões de anos.

A única saída dessa aporia seria admitir que esses planetas e astros existiam de forma puramente imaterial antes de suas existências físicas-corpóreas no universo, para que assim tivessem nos movimentos dessas formas imaterias ou planetárias(anti-terra, anti-sol, anti-lua e etc...) uma referência de movimento rotacional ou translacional para começar a contar o início de formação ou nascimento físico-material desses astros no universo ou mesmo do universo como um todo no mitológico big bang.

Mas essa saída também é inconsistente e absurda, pois se os corpos e astros existiam imaterialmente antes da existência física-material de seus corpos, qual a razão de virem a existir de maneira menos perfeita do que estavam inicialmente em forma puramente imaterial, manifestos agora em corpos físicos-materiais astronômicos que se chocam uns com outros, que esfarelam e destroem-se gradualmente devido a inúmeras colisões e desgastes com outros corpos físicos?

Pois imaterialmente esses astros já não eram o máximo da perfeição existencial?

Por qual razão nasceram fisicamente na nesse mundo imperfeito, aonde todos os corpos nascem, evoluem e se decompõem?

Porquê deixaram que sua natureza imaterial e incorruptível se tornasse fisica e corruptível?

Cremos que essas objeções demolem as poucas possíveis saídas para essas aporias e que portanto demonstramos ser impossível aplicar idade em anos a terra, planetas, lua, astros e ao universo como um todo. Demonstramos satisfatoriamente que essas medidas somente se aplicam aos homens, animais, seres vivos e aos objetos ou outros seres que vivem dentro do planeta terra.



terça-feira, 25 de junho de 2019

A ciência e teorias científicas dão origem à aplicações e artefatos tecnológicos?

Acredito ser perfeitamente possível inventarmos algo em tecnologia sem ter conhecimento teórico de base, anterior à descoberta ou invenção.

Um exemplo é a própria invenção dos geradores elétricos por Michel Faraday no século XIX.

Faraday apenas reunindo estudos de outros experimentalistas em eletricidade, mesclando com outros experimentos que ele concebeu, sintetizando e testando novos materiais metálicos magnéticos e condutores, chegou a criação dos geradores e motores elétricos por indução eletromagnética, que é a base de toda teoria eletromagnética de Maxwell.

Uma introdução bibliográfica básica sobre Faraday:

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Michael_Faraday

Nesse caso verificou-se exatamente o oposto, foi a tecnologia inventada experimentalmente por Faraday(motores e geradores eletromagnéticos) que fundamentou a teoria matemática eletromagnética de Maxwell, que hoje é uma das teorias base da física e de toda aplicação, engenho ou aparato eletrónico-tecnológico. Faraday nem sequer era formado em física e nem conhecia cálculo diferencial e integral segundo as fontes bibliográficas. Nem tinha qualquer graduação, era um auto-didata, sendo hoje considerado um dos maiores experimentalistas de todos os tempos e um dos maiores inventores da humanidade.

Um outro exemplo foi a descoberta acidental dos raios X por um físico experimental, chamando Wilhelm Conrad Rontgen. Durantes seus experimentos com uma tela de papelão pintada com platinocianeto de bário para reter as radiações disparadas de um tubo, colocou a mão na frente da tela quando deu uma descarga elétrica e verificou que a radiação refletiu os ossos da mão e dedos na frente tela de platinocianeto de bário. Essa descoberta acidental deu origem a aplicações tecnológicas dos raios X hoje em medicina e muitas outras áreas.

Fonte blibliográfica básica sobre a descoberta dos raios X:

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Wilhelm_Conrad_R%C3%B6ntgen


Na época da descoberta do raio X não existia teoria científica alguma por detrás desses experimentos, apenas a curiosidade dos pesquisadores, que por acaso descobriram as propriedades penetrantes na matéria do raio X.

Outro exemplo que deu origem a toda teoria quântica moderna foi a descoberta acidental da radioatividade em sais de urânio, pelo químico experimentalista francês Henry Bacquerel.

Becquerel isolou e guardou sais de urânio enrolados em papel-filme fotográfico. De um dia para outro verificou que o sal queimou o filme mesmo guardado na gaveta durante a noite, sem exposição a luz solar.

Repetiu o experimento por 1 semana e o efeito verificou-se ainda mais intenso. Bacquerel conclui que o material absorveu e conservou a radiação por um tempo indefinido e foi liberando devagar conforme foi passando os dias. Posteriormente relatou os efeitos aos colegas, que enquadraram o fenômeno na teoria atômica.

Ernest Ruttherford interpreetou dentro da teoria dos átomos de Thompson aceita na época, que essas radiações não eram absorvidas do Sol como pensou Bacquerel, mas sim que a matéria era composto por bolinhas invisíveis que emitem radiações como o sol e que orbitam bolinhas mais densas como prótons e neutrons. As radiações alfa, beta e gama Ruttherford aplicou vários experimentos e denominou cada uma das radiação de prótons, elétrons e neutrons.

Desse modo, a partir da descoberta puramente experimental e acidental da radioatividade, foi elaborada a teoria atômica moderna, com o modelo planetário de Ruttherfor e Bohr para o átomo, obtido através dessas descobertas empíricas básicas e ao acaso(acidentais) associadas a experimentos mais detalhados por esses pesquisadores.

Portanto, podemos concluir queas teorias de base e aplicações científicas na maioria das vezes são geradas ou elaboradas tendo como fundamento as descobertas ao acaso e invenções tecnológicas, não o contrário, como a muitos costumam afirmar em comentários dos fóruns e grupos nas redes sociais e internet.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

A ciência moderna como uma nova forma de religião

A ciência é considerada, consciente ou inconscientemente como um nova deusa inquestionável pela maioria dos acadêmicos ou pessoas formadas nas suas áreas respectivas.

Tudo o que é pesquisado em uma área científica é seletivo, caso contrário a comunidade não poderia aderir e nem seguir qualquer paradigma uniformemente, pois as abordagens são infindáveis em cada área específica. Ai já temos a queda do primeiro mito de que a comunidade científica é imparcial e leva em conta todos argumentos e abordagens.

Quem falar ou propor qualquer outra teoria que esteja fora da abordagem paradigmática atualmente aceita pela maioria é tratado como negacionista da ciência, conspiracionista ou dogmático religioso quando a pessoa não pertence ao meio acadêmico. Se pertencer então, o sujeito é ostracizado, perde prestígio e respeito dos colegas, perde bolsas e financiamentos se trabalhar em algo que não é consenso entre os acadêmicos, tem dificuldade para acesso a instrumentos para pesquisas e etc...

Ou seja, a metodologia científica e os cientistas que a empregam, não tem nada de imparciais, abertos a questionamentos, que fazem autocríticas e que tentam falsear suas teorias sempre, como querem vender os propagandistas e ideólogos do cientificismo.

Cientistas e suas metodologias científicas são tão parciais, dogmáticos e hermeticamente fechados como qualquer religioso com seus corpos doutrinários e ritualísticos-religiosos, que pregam em suas igrejas e templos.

Os templos dos cientistas são as universidades, os seus livros sagrados são os artigos científicos e livros que expõem seus conteúdos específicos, os seus rituais são o exercício do cálculo matemático, as observações em instrumentos como telescópios e microscópios, manipulação de ferramentas, aparatos e tecnologias laboratoriais e etc...

O método científico e a primeiras universidades nasceram dentro dos monastérios católicos, herdaram da igreja católica seu aparato estrtural e ritualístico, mudando apenas o conteúdo dos livros e as formas das práticas ritualísticas.

As vestes acadêmicas com jalecos compridos é uma ligeira variação das vestes sacerdotais, com batinas compridas e coloridas dos padres e clérigos católicos.O capelo usado por alunos na formatura acadêmica já era usado por frades nos monastérios católicos.

O que é ciência de verdade?



Para não sermos iludidos por conhecimentos ilusórios, provisórios, ou mesmo contraditórios, podemos tentar analisar o que seria idealmente a ciência de verdade.

Temos que começar classificando primeiramente o que não é a ciência de verdade.

E quais são os critérios para essa classificação?

As ciências que são as mais mutáveis não podem ser ciência de verdade.

A ciência da computação é a que mais muda, pois em menos de 1 ano surgem constantemente novas tecnologias de hardware, novas linguagens de programação que vão sendo incrementadas e adaptadas as tecnologias atuais, até absorver alguns dos seus métodos e posteriormente suprimi-las por completo.

A biologia também não pode ser ciência de verdade, pois constantemente antigas espécies se extinguem e novas surgem como mutações ou transformações das antigas.

A matemática também evolui constantemente com o tempo, novos conceitos, novos métodos de cálculos e novas equações surgem absorvendo e transformando o conhecimento mais antigo.

A história também não pode ser ciência de verdade, pois constantemente os acontecimentos e eventos políticos, econômicos ou territoriais mudam.

A geografia sempre está em mutação, pois acompanha a história e as mudanças nos espaços geográficos, as afeções climáticas, geológicas e metereológicas.

A física e a química trata dos componentes físicos e interações dos elementos corpóreos, dos estados materiais e energéticos, suas reações, transformações, movimentos, fases e alterações.

As linguagens escritas e faladas e seus símbolos gramaticais também estão mudando de tempos em tempos, embora mais lentamente que as outras ciências.

As invenções de grandes inventores também não podem serem consideradas ciência de verdade, pois por mais úteis que sejam, tendem a desaparecer com o tempo. O sujeito que inventou uma máquina de escrever no século XX por exemplo, provavelmente ficava muito orgulhoso do seu engenho e deveria de considerar superior ao resto da humanidade por ter inventado sua máquina. Porém depois de sua morte, a máquina de escrever desapareceu da existência, somente existindo como peça arqueológica em museus tendo o mesmo valor que um artefato de barro, pedra, cobra ou metal produzido nos tempos pré-históricos pelos hominídeos daquela época. O mesmo se aplica a todas invenções humanas, com o tempo tendem a desaparecer na história sendo substituídas por outros inventos ou descobertas melhores ou mais adaptados aos conhecimentos e costumes de uma determinada civilização. O ábaco, a pascalina, rádio, telefone de fio, relógio de bolso, relógio de sol todos viraram peças de museu. As únicas poucas obras de engenharia que parecem querer desafiar o tempo, como as pirâmides egípcias, que segundo arqueólogos existem a mais de 4 mil anos, também estão esfarelando com o tempo(clima, insolação e chuvas) e tendem a desmoronar em algum tempo futuro. Mesmo que os homens tentam restaurar essas obras, com o tempo a restauração vai substituir a obra original, de modo que num futuro não muito distante, nada de original dessas obras restarão em pé. Portanto definitivamente a engenharia não pode ser ciência de verdade e nem conhecimento superior.

A única ciência que pode ser considerada a ciência de verdade é aquela que versa sobre os fundamentos primeiros, fundamentos imutáveis e absolutos de toda realidade.

É a ciência da eternidade, do absoluto, do Ser, daquilo que permanece inalterável e sempre o mesmo, como fundo imutável mesmo diante de todas mudanças e transformações dos fenômenos da realidade.

A metafísica é a ciência de verdade, a única ciência que nos pode dar a segurança de descansar na verdade eterna, absoluta, imutável, no Ser Absoluto, na Unidade Absoluta que é o Deus da filosofia, que denominei Gigantares, unidade fora qual nada pode existir, nada pode ser diferente, tudo, todos nós fomos, somos e continuaremos sendo Gigantares.

https: //feitoza-filosofia.blogspot.com/2011/10/gigantares.html?m=1


segunda-feira, 3 de junho de 2019

O mal e a morte como instrumento da justiça perfeita

O mal que sofremos é a consequência da agressão e do mal que fazemos aos outros seres vivos e à natureza como um todo.

Todos vamos morrer porque matamos pra nos alimentar, aves, bois, animais e vegetais.

E todos esses também morrem e apodrecem para expiar o mal que cometeram contra os outros no processo de alimentação.

A planta morre porque absorveu as energias solares e os nutrientes da terra, tem que devolver a matéria que capturou do meio e assim com todas as formas de vida.

Umas vão absorvendo as outras para sua alimentação e sobrevivência e vão expiando seus pecados.

A bactéria,vírus ou câncer nos matam com as doenças e velhices. A bactéria e os vírus morrem para expiar as agressões a nós homems e a outros seres vivos.

A natureza é a justiça suprema e perfeita, nela o rico ou o pobre, o feio ou o bonito, o bom ou o mal voltam a fundirem-se no seu seio.

Como disse Jesus; " O salário do pecado é a morte".


segunda-feira, 27 de maio de 2019

Demonstração de que as sombras não podem ser a ausência da luz e a teoria da involucralidade cósmica

Na sociedade contemporânea temos fortemente divulgada a crença de que as sombras são a ausência da luz. Essa concepção não é nova na comunidade filosófica e intelectual, remontando à época dos filósofos gregos pré-socráticos.

Segundo Aristóteles em sua obra Metafísica, Parmêmides de Eléia foi um dos primeiros a chegar nessa conclusão, pois o método de investigação desse filósofo era avaliar os objetos e fenômenos da realidade como pares de contrários, o ser e o não-ser respectivamente. Por exemplo, matéria era identificada com o sinal +, ao passo que o vazio era o sinal -, masculino era o + e o feminino o -, luz o + e as trevas o - e emprendeu muitas classificações desse tipo.

Posteriormente Parmênides começou a classificar a existência desses opostos como sendo a presença do ser para os positivos e a ausência do ser para os negativos, chegando a conclusões como a matéria sendo a presença do Ser e o vazio a ausência do Ser, o masculino a presença do Ser e o feminino a ausência do Ser e finalmente a luz a presença do Ser e as trevas a ausência do Ser. Até que finalmente passou a afirmar a presença de uma qualidade negativa como ausência da outra positiva, como feminino sendo a ausência do masculino, vazio sendo ausência da matéria e trevas como sendo a ausência da luz.

Ouvimos dizerem em vídeos e artigos de internet, que Albert Einstein e outros intelectuais modernos repetiam essas mesmas afirmações absurdas, alegando que o mal é ausência do bem, frio ausência de calor e etc...Não sabemos se essas histórias sobre Einstein e os intelectuais são verdadeiras, o que importa é que essa crença é bem aceita e divulgada nas comunidades e redes sociais da internet.

Não é preciso muito esforço intelectual para percebermos o montante de confusões e contradições que essa forma de classificar e dividir as coisas, levadas até as últimas consequências, gerou. Embora esse método acerte em algumas classificações, também conduz a erros em outras. Mal não pode ser a mera ausência do bem, pois mal é uma ação que prejudica alguém e favorece o outro que à praticou . O mesmo se aplica ao frio, pois é possível estar frio mesmo com um dia de luz e sol, logo o frio não pode ser a mera ausência do calor, mas sim seria melhor definido como um ambiente de baixa temperatura, pois mesmo em ambiente de baixa temperatura ainda pode existir luz do sol e calor. Feminino também não é simples ausência do masculino, afirmar isso implica em negativar a realidade do feminino dissolvida na pura positividade do masculino, implica em mutilação de uma parte essencial da realidade . A única oposição que parece coerente é do vazio e matéria, porém examinando mais a fundo veremos que a matéria não pode existir sem o vazio, porque não haveria espaço para aonde os corpos pudessem se mover na existência. Ja sem matéria e corpos materiais o vazio absoluto não seria concebível. Portanto os opostos não são contrários inconciliáveis ou em guerra eterna, como pensavam a maioria dos filósofos antigos e muitas pessoas ainda continuam pensando hoje, mas sim complementares.

Podemos agora começar a demonstração de que as trevas não podem ser a ausência da luz. Se admitirmos que o espaço é vazio ou não-ser, como também considerava o próprio Parmênides nas suas classificações, também chegaremos por dedução que, por ser o contrário da matéria, o espaço ou vazio não pode ser composto de corpos e nem ser corpos materiais, e se não é formado de corpos e nem é um corpo também não pode ter movimento( pois todo corpo manifesta movimento) e sendo imóvel e incorpóreo não poderá possuir nenhuma das características da matéria. Segue-se que, se as sombras fossem a ausência da luz( como também consideram implicitamente aqueles que defendem o paradoxo de Olbers e o efeito doppler), o espaço por onde a luz se move e está presente teria que ter a propriedade do escuro(sombras) quando a luz não estivesse presente. Mas acima foi definido por Parmênides que o vazio é não-ser, logo é impossível que tenha alguma propriedade. Ademais, mesmo admitindo que tivesse alguma propriedade, definimos que o vazio é imóvel, definição comprovada pelos sentidos e experiência sensorial, consequentemente essa sombra ou qualquer outra propriedade seria imóvel simultaneamente com o vazio, assim como quando um corpo material se move, todas suas partes ou propriedades materiais movem-se juntas com ele. Portanto segue-se que as sombras, sendo imóveis simultaneamente com o vazio (caso fossem propriedades dele), jamais seriam dissipadas pela luz e não veríamos absolutamente nenhum objeto ou corpo material da realidade, somente a mais absoluta e imutável escuridão. Ora isso é absurdo, contradiz totalmente a experiência sensorial, portanto está demonstrado por redução ao impossível, que as trevas não podem ser a mera ausência da luz.

Algum idealista ou racionalista poderia negar o princípio do vazio extraído da experiência, alegando que o espaço não pode ser considerado vazio e imóvel, porque todos sentidos e a realidade seriam enganosos. Porém esse argumento pode ser demolido, jogando contra eles sua própria lógica, ao sustentarmos que se os sentidos e toda a realidade são enganosos, eles somente podem dizer isso dentro dessa realidade. Portanto seus próprios argumentos de que os sentidos e a realidade enganam, também seriam enganosos. No que ficam impossibilitados de discutir, enredados em suas próprias contradições e paradoxos.

Em cima dessa dedução elaboramos a teoria da involucralidade cósmica, para explicarmos as sombras no espaço sideral profundo.

O escuro da noite seria sombras projetadas por uma hipotética colossal camada de matéria condensada, que estaria envolvendo esferoidalmente todo universo e aprisionando todos corpos, galáxias e estrelas dentro dele.

Seria como se estivéssemos dentro de uma caverna, aonde as paredes, teto e chão densos rochosos emitiriam sombras para todas as direções no vácuo interno dessa caverna, enegrecendo o espaço por essas sombras encontrar-se todas umas com as outras em todas as direções do espaço interno da caverna.

As camadas de matéria densa que envolveria o cosmo não estaria sendo visível por nós aqui da terra, pelo motivo de as galáxias, estrelas e todos os corpos não conseguirem dissipar as trevas, por terem grandes espaços vazios entre cada um desses corpos estelares e galácticos, ao passo que a camada cósmica de matéria condensada é mais compacta, com pequeníssimos poros e com poico espaço vazio entre seu material agregadl, fazendo com que as trevas projetem-se em todas as direções do espaço interno do universo, enegrecendo o espaço entre as estrelas e galáxias de todo universo.

Se um dia conseguíssemos juntar a luz de várias estrelas e galáxias num continum luminoso sem grandes espaços vazios entre eles, talvez seria gerado um grande feixe de luz de alto alcance, que dissiparia as trevas dessa possível casca colossal de matéria densa, fazendo com que conseguíssemos observar essa camada (que está eclipsada por suas próprias sombras, assim como as paredes, chão e teto das cavernas estão eclipsadas pelas próprias sombras que emitem no espaço interno dessa caverna) com esse farol galáctico de luz.

O espaço por ser vazio, funcionaria como um espelho imaterial, proporcionando a passagem de luz e clarificação do espaço por meio dela e também o escurecimento da noite pelas sombras propagadas dessa hipotética e colossal casca envolvedora cósmica.

Para mais detalhes de como cheguei na elaboração dessa hipótese, temos uma explicação mais detalhada no post desse blog com o título; Origem das Trevas no espaço Sideral.

Segue o link em esse artigo pode ser acessado:

https://feitoza-filosofia.blogspot.com/2012/12/origem-das-trevas-no-espaco-sideral.html?m=1

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Comparação da lógica quântica com a lógica binária na ciência da computação

A linguaguem binária de máquina foi aprimorada e sistematizada pelo filósofo Leibniz como uma aplicação da lógica clássica aristotélica à sistemas binários indianos e chineses(expostos no I Ching o livro das mutações) da antiguidade. Leibniz se inspirou nos conceitos de yang e yin do livro chinês I Ching para sintetizar os 0 e 1 num sistema coerente, com os símbolos representando os 2 estados contrários e mutuamente excludentes, o vazio e o cheio. Os zeros e uns equivalem as oposições do feminino e masculino do I Ching e também as 2 oposições fundamentais de toda realidade, a saber, vazio(0) e matéria(1), ausência(nada) e presença(cheio) respectivamente.

Quando aplicamos a lógica bináriá-booleana na construção de sistemas e softwares, estamos programando estados possíveis de acordo com certas ações dos operadores desses sistemas. Por exemplo, numa autentificação de usuário num banco para uma determinada operação, se ele digitar a senha errada, o sistema fornecerá um estado de 0, que representa o falso(negação) e que portanto resultará numa ação computacional de não liberaração da atividade que deseja realizar. Ao contrário, se a senha estiver correta o estado será 1, que representa o verdadeiro e segue-se a ação computacional de liberação da atividade.
Ou seja, ou a operação será liberada ou não será liberada dependendo das pré-condições lógicas programadas.

As 2 operações ao mesmo tempo não podem jamais serem executadas, a aplicação não seria executada e resultaria num bug, pois as 2 ações são contrárias sendo impossível ter a liberação e não liberação de um estado simultaneamente, assim como é impossível no mundo real uma porta estar fechada e aberta simultaneamente, uma lâmpada estar acessa e apagada simultaneamente ou um corpo estar em deslocamento e em repouso (em relação ao referencial estático terra) simultaneamente. Violaria o princípio da não-contradição, a principal lei lógica extraída da realidade e que governa todos os fatos e fenômenos físicos do mundo, sem o qual as coisas como observamos e conhecemos seriam impossíveis.

A ideia da lógica quântica do qubit é sustentar que um estado computacional pode receber 0 e 1 simultaneamente e que esse tipo de lógica seria muito mais eficiente e rápida que a lógica clássica binária-bolleana. Ora, como já demonstramos acima, é impossível aplicar 0 e 1 à uma mesma operação computacional simultaneamente, assim como é impossível obtermos portas abertas e fechadas, luzes acesas e apagadas simultaneamente na realidade. Na pior das hipóteses um algorítmo com a lógica do qubit jamais seria executado.

De acordo com um artigo de dissertação de mestrado que li em pdf, disponível no google para dowload com o título;

UMA LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
QUÂNTICA ORIENTADA A OBJETOS
BASEADA NO FEATHERWEIGHT JAVA
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Samuel da Silva Feitosa
Santa Maria, RS, Brasil
2016

Fonte:https://repositorio.ufsm.br/handle/1/12028

Na página 20 e 21 o autor diz sobre a esfera de Boch:

"Observando a infinidade de possíveis pontos da esfera de Bloch, pode-se imaginar o poder de representação de um único qubit, de modo a armazenar uma grande quantidade de informação. Entretanto, essa percepção é inválida. Como já mencionado, a partir da medição
de um qubit, este entra em colapso, apresentando apenas um de seus estados puros, o que frusta a ideia do poder de armazenamento de um qubit. Por exemplo, se uma medição de um estado em superposição |0i + |1i /√2, retornar |0i, então, o qubit deixa o estado de superposição e a partir daí passará a ter o valor |0i para o restante do circuito quântico".


Em seguida ele discorre sobre todo processo de conversão de um estado de superposicão, mas se o algorítmo quântico tem que fazer toda uma conversão de estados de superposição probabilísticos quando esta em 0 e 1 simultaneamente para os valores binários determinísticos 0 ou 1, isso resultaria em mais consumo de recurso de processamento pelo processador, pois no estado clássico o processador tem acesso direto aos estados 0 ou 1 conforme o desfecho das operações executadas pelos clientes ou operadores dos sistemas, ao passo que no qubit é preciso o processador fazer complexas verificações de funcões matemáticas para a partir desses resultados obtidos, colapsar o estado de superposição de 0 e 1 simultaneamente para obter o 0 ou 1 do bit clássico, que bloqueará ou liberará as operações dos usuários.

Ou seja, os sistemas computacionais e softwares não podem trabalhar com superposições e incertezas(princípio da incerteza de Heisenberg) do suposto mundo quântico, se admiterem essas incertezas os resultados gerados podem prejudicar as empresas ou clientes. Por exemplo, numa operação de depósito de dinheiro num determinado banco por um cliente, se tivermos a aplicação de 0 e 1 simultaneamente (o princípio da incerteza) sem colapso desse estado superposto para o estado binário clássico determinístico, o depósito tanto poderá ser computado como não computado se dependesse da pura aleatoriedade dos estados indeterminísticos quânticos. Numa operação de saque no mesmo banco, o saque poderia tanto ser computado como não computado, possivelmente podendo prejudicar a empresa. Seria como fazer sistemas inseguros e incertos como um jogo de loteria.

Para quebrar esse estado de incerteza quântica que obviamente nenhuma empresa e cliente vão querer em seus sistemas e operações, é necessário fazer uma série de cálculos e conversões lógicas desses qubits para para os estados determinísticos 0 ou 1 dos bits clássicos.

Isso demonstra que na melhor das hipóteses o qubit quântico seria menos eficiente que o bit clássico, por consumir mais processamento para colapsar os estados de superposições e resgatar os estados determinísticos, ao passo que no algorítmo clássico temos acesso diretamente a esses estados determinísticos, sem precisar fazer qualquer processamento de funções e cálculos como acontece com o qubit, conforme a análise desse artigo acima abordado.

Por isso que considero que a programação com a suposta lógica quântica não tem muito sentido, uma vez que ninguém pode usar incertezas e falso e verdadeiro simultaneamente no mundo real, já que os processos computacionais precisam de determinismo e certezas para a segurança de clientes e empresas.

E pelo princípio da contradição não é possível usar 1 e 0 simultaneamente, já que os processadores precisam decidir qual processo será executado com verdadeiro(1) ou falso(0). Se executarmos as duas ações simultaneamente, o processador não irá executar nada, uma vez que as 2 atribuições são contrárias, sendo atribuídas para cada operação contrária à outra no contexto de um determinado sistema.

Por exemplo, numa operação de saque com senha correta o processo liberaSaque=1(true) & não-liberaSaque=0(false). Em caso de senha errada, não-liberaSaque=1(true) e liberaSaque=0(false). Na computação do qubit quântico cada processo desse seria 1 e 0 simultaneamente, então o processador teria que entrar nesse estado de superposição para colapsar a incerteza e trazer o 0 ou o 1 em seus estados puros da certeza determinística do mundo real. Ora isso consome muito mais processamento desnecessariamente, já que no bit clássico o processador já tem acesso diretamente aos estados determinísticos puros 0 ou 1.

Agora imaginamos um sistema operacional inteiro programado em qubit quântico e todos os softwares rodando nesse sistema operacional também programados em qubit, teríamos milhares de processos de superposição para o processador ter que colapsar e isso inevitavelmente consumiria tempo extra de processamento cumulativamente, piorando o desempenho computacional como um todo, tornando a execução dos processos inevitavelmente mais lentas.

Uma ótima solução seria conciliar hardware quântico com o bit clássico para obtermos sistemas e computações de operações cada vez mais rápidas e eficientes, porém o computador quântico parece um sonho bem distante, pois a física quântica está embasada em meras especulações matemáticas e átomos nunca foram observados de fato nos microscópios {Fonte:https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=atomos-individuais-nunca-ter-sido-vistos&id=010165110516#.XOg-Fx5v80M} , de acordo com alguns artigos recentemente publicados. Ainda segundo o princípio da incerteza de Heinsenberg, é impossível ser obtido o momento(posição) e a velocidade de uma partícula simultaneamente no espaço(descrição do seu movimento). Ou seja, é impossível medir experimentalmente uma partícula ou estado quântico, podendo apenas se fazer cálculos matemáticos probabilísticos de suas posições e velocidades no espaço(função de onda).
É por esses motivos apresentados que até hoje a computação quântica muito vem prometendo desde os anos 50, mas pouco ou mesmo nada se concretizou ainda hoje.

Acredito que provavelmente um computador quântico nunca sairá do papel e dos puros cálculos matemáticos, embora algumas universidades e empresas alegam já terem construído alguns computadores quânticos e esses estarem funcionando, porém jamais demonstraram como ele funciona e nem parece haver pedido ou registro de patente. Torcendo pelo avanço da ciência da computação e do progresso das tecnologias computacionais, espero que minhas previsões estejam erradas e que os físicos quânticos e cientistas da computação quântica estejam corretos.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Refutação do conceito de coisa-em-si kantiano



Como um empirista clássico, para mim a racionalidade e a lógica sempre está na sintetização a posteriori das informações, símbolos, percepções ou imagens captadas pelos sentidos.

Portanto, o racionalismo e idealismo existem e também são importantes, mas são a última etapa do desenvolvimento intelectivo humano, são sempre dependentes dos sentidos e do empirismo, sem os quais qualquer idealismo é vazio, contraditório ou impossível.

O conceito de coisa-em-si kantiano por exemplo, além de vazio por negar todo fenômeno real é ao mesmo tempo auto refutatório, pois se a coisa em si é definida como negação de todas as coisas sensíveis, a linguagem e os conceitos de linguaguem também são sensíveis e empíricos, portanto Kant não poderia usar nenhuma palavra ou conceito (que somente pode ser lido e entendido por ser percebido empiricamente) para representar a absoluta negação/oposição imaterial ou absolutamente transcendental da realidade.

Ademais, se Kant define coisa-em-si como algo absolutamente incognoscível, jamais ele poderia definir esse conceito como negação / oposição de toda realidade, pois somente podemos construir definições sobre fenômenos ou coisas que conhecemos e não sobre aquilo do qual negamos conhecer absolutamente.

Se Kant define coisa-em-si como absolutamente incognoscível para todos seres racionais, então no mínimo Kant deveria conhecer esse ente ou realidade absolutamente incognoscível, para poder defini-lo, o que auto contradiz a própria definição que ele deu de coisa-em-si (absolutamente incognoscível).

Ou seja, para ser verdadeira e válida a definição da coisa-em-si precisaria contradizer e refutar a si mesma.


quarta-feira, 15 de maio de 2019

A verdade do empirismo e o engano do idealismo

Uma asserção, axioma, preposição, raciocínio ou julgamento linguístico-simbólico não provém diretamente da experiência, mas sim indiretamente.

O empirismo não diz que somente conhecimentos extraídos diretamente da experiência são válidos, mas também aqueles que são indiretamente.

Ora, as palavras só podem ser aprendidas na experiência, não nascemos falando e nem escrevendo, logo as letras e as palavras da asserção; "todo conhecimento provém da experiência", foram obtidas necessariamente da experiência no nosso aprendizado escolar.

Portanto aqueles que sustentam a refutação do empirismo por esse não demonstrar que a própria frase; "Todo conhecimento é empírico",  sustentam uma pseudo refutação.

Não existe nenhum conhecimento apriori, nem mesmo matemático ou religioso, pois aprendemos números e códigos matemáticos na nossa experiência de vida na escola.

Mesmo a inspiração para criar novos símbolos, obras de arte, livros ou novas religiões provém da contemplação empírica do mundo, das suas belezas, mazelas ou problemas.

Se existisse conhecimento a priori, seres humanos não precisariam frequentarem escolas, já nasceriam sabendo ler ou escrever símbolos, cálculos matemáticos e palavras nos cadernos.

O próprio fato de o homem fazer raciocínios e dizer palavras é empírico, pois estamos na realidade e não em um mundo de puras ideias a priori(idealismo).

Para alguém poder dizer a asserção; "todo conhecimento é empírico", o homem tem que estar na experiência do mundo, verificar que todos conhecimentos evoluem ou nascem da experiência, tem que mover seus neurônios para raciocinar (neurônios que estão dentro do seu cérebro, que por sua vez está na experiência real-empírica), lábios para falar ou dedos para escrever, que são físicos e portanto empíricos (percepetíveis), os sons da afirmação "todo conhecimento é empírico", são audíveis, pois se não fossem audíveis não seriam percebidos e nem entendidos por nós, portanto também são empíricos.

As palavras da asserção; "todo conhecimento é empírico", para poder ser lidas devem ser primeiramente visíveis para quem entende português, para depois serem entendidas, logo para a frase ser dita e entendida ela deve ser sensível ou ter alguma forma de tangibilidade, tanto para quem à pronuncia(emissor) quanto para quem à ouve(receptor). Portanto a própria frase é empírica(sensível), caso contrário jamais seria percebida e entendida por qualquer pessoa.

No que o idealismo fica absolutamente refutado e o empirismo provado científico e verdadeiro empiricamente.

Refutaçáo e inversão do "Penso, logo existo" de Descartes

Para percebermos o erro principal da filosofia cartesiana, temos que ler o mestre Aristóteles.

No capítulo Tópicos da obra Órganon, Aristóteles ensina todos procedimentos para formulação de uma proposição ou raciocínio correto.

Temos que montar a proposição e depois inveter, para saber o que é genêro e o que é espécie, o que veio antes e o que veio depois e o que é causa e o que é efeito.

Por exemplo, aquile que pensa(homem) existe, mas nem tudo que existe pensa. Logo o existir é mais geral e anterior ao pensar e pensamento, pois nem tudo que existe pensa, ao passo que somente um ente específico da existência(homem), pensa.

Portanto o existir é anterior ao pensar e também causa do pensamento, pois se o pensamento fosse uma causa ou condição de toda existência, uma pedra existe, logo também deveria pensar, o que é evidentemente absurdo.

Portanto a afirmação correta é "Penso porquê existo" e não "Existo porquê penso".

Descartes chegou nesses erros porque passou a duvidar de todas as percepções sensíveis da realidade como idealista dogmático que era. A consequência de todos negadores da realidade é a tendência fatal de reacaírem nos mitos e contos de fadas subjetivos da imagimação humana, aonde pedras ou números podem falar e pensar, todo tipo de mundos invisíveis e puramente inventados tem realidade e a verdadeira realidade é negada como uma invenção diabólica de um demônio absolutamente maléfico.

Se os filósofos tivessem lido Aristóteles, muitos pseudo filósofos dos últimos 500 anos que se passaram na história por grandes filósofos da humanidade, jamais teriam sido levados a sério.

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Refutação da afirmação de que Deus poderia fazer o que quiser e criar o que quiser

 Deus como ser pefeito, não pode ter vontade e não pode querer nada, pois quem tem vontade é quem tem necessidade de poder, necessidade de suprir alguma carência.

O criador não precisaria ser exatamente uma cópia da criação, mas certas características similares tem de ter, por exemplo, um ser humano não pode criar uma máquina infinita e perpétua, pois ele é finito e não perpétuo, tudo que criamos também tem limites sendo finito e não perpétuo, sempre uma máquina vai estragar e ter que ser consertada ou substituída por outras, assim como nós seres humanos somos substituídos por outras pessoas e criamos outros seres humanos finitos através da reprodução, exatamente porque somos finitos e defeituosos e precisamos de alguém para nos substituir na existência.

Segue-se, que se um Deus perfeito criasse um ser humano finito e imperfeito, seria um absurdo total, uma degeneração de sua essência perfeita, já que no ato da criação do mundo e do ser humano imperfeito, ele cria o mal e a degeneração, o total oposto da perfeição, bondade e eternidade.

Consequentemente um Deus perfeito não teria necessidade de criar nada caso existisse, muito menos um mundo imperfeito e seres corruptíveis dentro desse mundo, pois esse ser perfeito já seria o máximo de toda existência sem precisar de nada para criar, pois tudo o que nós seres finitos criamos é para nos substituir ou nos auxiliar na evolução de nossa existência, porque somos limitados e imperfeitos.

Deus como ser perfeito não pode ter nenhuma carência, nenhuma vontade, nenhum desejo e consequentemente nenhum querer. Logo sustentar que Deus pode fazer o que quiser é absurdo, pois um ser perfeito nada pode querer, fazer, desejar ou mesmo criar, pois já o máximo da existência não tendo nenhuma carência em sua natureza perfeita.


A ideia de um Deus perfeito refutada pelo princípio da identidade e pelo princípio da não-contradição

Seria não-indentitário e consequentemente contraditório, Deus como sendo infinito, eterno e atemporal, causar um universo finito, não eterno e temporal.

Isso fere o princípio de identidade, que diz que todo A = A.
Exemplo: Todo homem é mortal, Sócrates é homem, logo Socrates é mortal.

Com Deus ficaria assim: Deus é infinito, eterno, e perfeito, logo sua obra(universo e seres vivos) também deveria ser infinita, eterna e perfeita. EF(infinito e eterno) = EF.

 Um efeito se mostra sempre similar a sua causa na existência. Um Deus infinito e perfeito causar um universo finito e imperfeito não obedece a identidade, assim como um homem finito dar origem à existência de um outro ser humano(filho seu) infinito e eterno também fereria a lei lógica da identidade e também nunca foi observado tal absurdo na realidade.

Logo essas premissas contraditórias são rigorosamente refutadas pelo princípio da identidade e pela lei da não-contradição. Pois seria uma corrupção e rebaixamento terrível da essência de Deus ser eterno, infinito e perfeito engendrar um universo terno, finito e imperfeito, aonde as coisas começam, se desenvolvem, envelhecem, apodrecem e são varridas da existência.

domingo, 14 de abril de 2019

A farsa da foto de buracos negros divulgadas na mídia internacional no dia 11/04/2019

Ver buraco negro em foto violaria a própria definição clássica de buraco negro, pois se nem a luz pode escapar de um buraco negro, como os telescópios captaram a luz que identifica a dimensão desse buraco negro? Poderia ser respondido que é pelas radiações de Hawking que escapam do buraco negro, mas radiações de Hawking seriam também invisíveis, já que são consideradas ondas de comprimento longo e portanto invisível pelos telescópios.


Mesmo que os astrônomos argumentem que a radiação pode ser detectada por outros equipamentos, como radiotelescópios, espectômetros ou outros equipamentos ultrasofisticados, nada garante que essas radiações provem de fato de supostoso buracos negros invisíveis, pois os alegados materiais (como restos de poeiras, gases e radiações) dos discos de acreação ao redor dos buracos negros podem ter sido emitidos e estarem sendo emitidos por estrelas explodindo nessas bordas dos centros galácteos e não necessariamente de um buraco negro invisível e mágico que chuparia tudo ao redor e vomitaria radiação. A hipótese do buraco negro é a mais complexa, mais absurda e menos evidente nesse caso e pelo princípio da Navalha de Ochkam devemos escolher entre as hipóteses mais simples e menos complexas.


Ademais, todo buraco é negro, pois no espaço sideral qualquer buraco nos centros das galáxias seria negro, pois o espaço sideral sempre é escuro. Então como os físicos distinguiriam um genuíno buraco negro massivo relativístico que suga tudo, até a luz, de um buraco negro comum, que não sugaria nada?


Poderia ser objetado novamente pelos astrônomos, que eles medem, através de radiotelescópios e espectroscópios, a radiação de Hawkimg emitida na linha de frente horizontal dos buracos negros relativísticos, mas essa hipótese poderia ser rebatida com a resposta de que as detectadas radiações emitidas na linha de frente horizontal do suposto buraco negro relativístico, poderiam também estarem sendo emitidas pelas estrelas no entorno do discro de acreação do centro galácteo, que a direção dessas radiações do suposto buraco negro relativístico seriam determinadas por emissões de outras radiações de galáxias atrás, ao lado, abaixo e acima da galáxia emissora, que essas radiações podem se chocar no espaço e gerar decaimentos em outros tipos de radiações emissoras, mais densas e gravitacionais e essas novas partículas resultantes das colisão poderiam também mudar a direção dessas radiações por energização maior resultante dessas colisões, fazendo com que suas emissões convergem em equilíbrio no centro da galáxia do suposto buraco negro relativístico, dando apenas uma falsa impressão de que essas radiações quanticas de hawkimg são emitidas pelo buraco negro relativístico invisível e massivo.

Na verdade a única maneira fidedigna de se observar a ação real de um buraco negro, de acordo com os postulados das teorias aceitas e divulgadas, seria a observação das bordas das galáxias sendo engolidas pelos buracos negros e até estrelas inteiras nas bordas dos buracos sendo tragadas em redemoinho para o centro da galáxia, dentro do buraco negro. Quando chegassem ali desapareceriam do nada num passe de mágica, pois segundo a relatividade dentro do buraco negro é uma região de singularidade infinita, aonde uma energia infinita de sucção puxa tudo nada ali sendo perceptível por qualquer equipamento humano, então quando uma estrela caisse la deveríamos vê-la desaparecendo num passe de mágica.

Ademais, se ondas de radio conseguem escapar da gravidade quase infinita de um buraco negro e os raios de luz não, segue-se lógica, rigorosa e necessariamente que as ondas de radio tem velocidade infinita, pois conseguem nadar contra a força gravitacional quase infinita dos buracos negros para chegar até os espectromentros e radiotelescópios, ao passo que a luz não.

Logo, a ondas radios são mais rápidas que a luz e teriam que ter velocidade infinita, o que contradiz o postulado principal da teoria da relatividade, a saber, que nada pode superar a velocidade da luz no universo.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Empirismo como origem do método científico

O empirismo é o pai de toda filosofia, da ciência e de toda descoberta de padrões e leis universais na natureza.

Os próprios preceitos herméticos foram extraídos do empirismo no antigo Egito. Por exemplo, a lei hermética que diz que o que está em cima é o mesmo que está embaixo, somente pode ter sido obtida pelas observações empíricas.

Exemplo dessa lei hermética aplicada ao corpo humano de modo empírico:

Nas nossas mãos temos a réplica do corpo humano em miniatura. Podemos observar que cada dedo da mão tem 3 falanges(divisórias). As 3 falanges dos dedos indicador e médiao tem como correspondência as 3 divisórias dos 2 braços do corpo humano, braço superior demilitado pelo cotovelo, ante braço e a mão humana.

Os dedos anelares e mínino tem 3 falanges que representam as 3 divisórias das 2 pernas humanas, a 1° divisória da perna vai da altura do quadril ao joelho, a 2° vai do joelho até o tornozelo, e a terceira divisória vai do tornozelo até os pés. As 3 falanges de cada um dos 4 dedos correspondem exatamente as 3 divisórias anatômicas de cada um dos 2 braços e de cada uma dasß 2 pernas.

E o dedo polegar?

Porque somente tem 2 falanges ou divisórias?

Porque ele corresponde empírica e hermenticamente à cabeça do corpo humano, que também somente tem 2 divisórias, a saber, o pescoço e o crânio sustentado pelo pescoço.

Portanto, por meio do empirismo (observações e comparações empíricas para detectar padrões), chegamos a verificação em fenômensos reais da lei hermética de que aquilo que está em cima é o mesmo que está embaixo, de modo que podemos dizer empiricamente que a mão é uma miniatura do corpo humano, assim como é tambem os pés com seus 5 dedos, 4 divididos em 3 ossos( falanges) que equivalem as 3 divisórias dos 2 braços e 2 pernas, e o dedão que é divido em 2 ossos( na parte externa da pele falanges) que equivalem hermeticamente ao pescoço e cabeça humanas.

A metade debaixo do dedão da mao equivale ao torax humano e a outra metade debaixo dos dedos anelares e indicadores equivalem aos quadrise abdômem humano.

Ou seria tudo isso mera coincidência e nada de correspondências anatômicas da lei hermética de que o que está em cima é o mesmo que está embaixo?

sábado, 30 de março de 2019

Sobre o vazio


As coisas não estão dentro do espaço, estão e são no espaço.

O espaço é continum, indivisível, inquantificável e imatematizável, pois não pode existir um pedaço de vazio, 2 pedaços de vazios e assim por diante. Quantificável e divisível apenas são corpos e estados físicos - materiais.

Nos nossos corpos físicos, quando nos deslocamos no espaço, o mesmo espaço que permite nosso movimento externo permite a circulação de sangue dentro das veias, pois estamos constantemente atravessando o espaço e constantemente entra e sai espaço vazio do interior dos nossos corpos, porque ele não reage com a matéria e corpos materiais permitindo que os corpos se movam de uma direção para outra. Portanto o vazio é uno, continum, indivisível, eterno, imóvel, imutável e infinito(sem limites ou fronteiras últimas).

Se não existisse vazio e tudo fosse matéria e corpos, todos esses corpos estariam se limitando uns aos outros ao infinito, já que como não existiria vazio no qual pudessem ser empurrados, quando fossem se mover, seriam limitados pelas partículas e corpos materiais vizinhos, esses por sua vez por seus outros vizinhos e assim ao infinito, já que múltiplos e infinitos corpos materiais não podem atravessar uns aos outros na realidade, 2 corpos materiais não podem mutamente se atravessarem na realidade passando um por cima ou fantasmagoricamente sobre o outro, de modo que os corpos somente podem se mover se estiverem no vazio existente e real, que denominamos espaço.

Dentro de um ponto do espaço poderia caber infinitos corpos materiais, se pudessemos infinitamente proceder uma operação de ir amassando-os e empurrando-os uns sobre outros, porque ali dentro da massa daqueles corpos, o vazio, que também esta entre as subpartículas, permitiria os movimentos infinitos de empurrão e deslocamento desses corpos, exatamente porque o vazio não interage com os corpos e não opõe a eles nenhuma resistência, pois é de natureza incorpórea, oposta à matéria e toda corporidade.

Ao contrário, infinitos corpos e partículas ocupando todo universo, sem a existência do vazio, seria impossível, pois corpos e partículas não podem atravessar outros corpos e partículas e portanto não poderiam serem empurrados para outras direções ou pontos do espaço, pois todas as infinitas partículas estariam limitando-se umas as outras ao infinito, de modo que o movimento e realidade como observamos e conhecemos seria impossível.

A não ser que se argumente como Zenão e Parmênides que toda realidade observável é enganosa, que os sentidos enganam, que o nãoSer não pode existir (aliás um erro crasso dos filósofos pré-socráticos como Parmênides e Zenão foi indentificar o vazio com o que chamavam de nãoSer, resultando nas teses de éter e espaço físico-material preenchido por essa substância invisível, que sobrevivem desde aquele tempo dogmaticamente até hoje no pensamento científico, pois o vazio é essencial para a estrutura, movimento e existência dos seres e portanto não pode ser identificado com algo que não existe ou com o pai da inexistência, que esses filósofos chamavam de NãoSer), que somente existe o mundo matemático-platônico das ideias perfeitas e outras bobagens metafísicas-idealistas-dogmáticas do mesmo calibre.

Mas Zenão, Parmênides, Platão e outros idealistas-matematicistas podem ser refutados pelo seguinte raciocínio:

Se toda realidade e todos sentidos são enganosos, o fato de vocês dizerem isso também seria uma enganação, pois somente podem dizerem isso dentro da realidade que estão negando, e se toda realidade é enganosa, vossos discursos dentro dessa realidade também são todos enganosos, de modo que não podem ser aceitos como verdadeiros.

Se os sentidos enganam, vossas palavras de que os sentidos enganam, somente podem serem escritos pelas vossas mãos, proferidos pela vossas bocas e capturados pelos sentidos dos vossos espectadores e leitores, logo dizer que os sentidos enganam também é uma enganação, pois somente podem dizer isso através de vossos sentidos enganosos e nós somente podemos capturar vossas palavras também através de nossos sentidos enganosos.

quarta-feira, 6 de março de 2019

Diferença entre refutação bidimensional e quadridimensional da teoria da relatividade geral

A ideia de curvatura do espaço tempo somente faz sentido se de fato ele fosse bidimensional, como um manto esticado sobre o espaço vazio.
Um continuum que preenchesse todo espaço jamais poderia se curvar, pois não haveria vácuo sobre o qual algumas de suas partes poderiam serem empurradas para esse espaço tempo poder ser curvado devido a pressão dos corpos astronômicos densos.

A ideia do espaço bloquear a luz se aplica quando os relativistas dizem que o continum espaço tempo preenche todo espaço, que não estaria somente estendido como um manto ou uma malha, conforme os desenhos e documentários sobre a relatividade mostram.

O raciocínio para demonstrar o bloqueio da luz num espaço tempo em todas as direcões do espaço(compondo - o fisicamente) é bem simples.

Pois, se num plano de representação bidimensional, a luz é desviada na suposta curvatura da região da malha espaço temporal deformada pelo sol, algum outro astro ou planeta, no plano qadridimensional a luz seria bloqueada pelo continum em todas as direções, ja que estaria interagindo com suas partes sendo desviada por elas na representação bidimensional, e então na representação quadridimensional todo o continum espaço tempo por estar preenchendo todos os lados e direcões do espaço bloquearia totalmente a passagem da luz.

É um raciocínio lógico sólido e geral, uma generalização da alegação de curvatura da luz num plano bidimensional da malha espaco temporal para todo espaço tempo no plano quadridimensional.

A refutação no plano bidimensional é uma, que são os argumentos que usei para demonstrar que os planetas rolariam pelo declive do espaço tempo, provocado pela curvatura do sol em contato com a malha, e cairiam sobre o sol, como acontece no exemplo das bolinhas de gude no vídeo da fonte que aqui trouxe, no texto principal do artigo Refutação da teoria da relatividade geral.

A refutação no plano quadridimensional é outra, que são as respostas aos argumentos de alguns físicos e einsteinianos de que esses exemplos com camas elásticas seriam meramente didáticos
(o que é falso conforme declarações do próprio Einstein na carta a universidade de Leipz em 1920, a fonte https://revistapesquisa.fapesp.br/2009/02/04/roberto-de-andrade-martins-substancia-indescritivel/, do historiador da ciência Roberto Andrade Martins) e que o continum espaço tempo preenche o espaço em todas as direções