sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Inconsistências na determinação de medidas de tempo em anos(idade) à terra, à lua, aos planetas, aos astros e ao universo como um todo



Desde tempos imemoriais os seres humanos utilizaram alguma forma de marcação do tempo para organização das suas atividades. Provavelmente as primeiras formas de marcação do tempo foram desenhos primitivos talhados em troncos de árvores ou desenhados em cavernas, ilustrando o clima e a aparência física do céu em determinado período do dia. Posteriormente esses registros em desenhos foram ganhando cada vez maiores detalhes, abrangendo mapas detalhados do céu, com o mapeamento dos planetas, sol, lua e estrelas em suas diferentes posições no céu em determinados ciclos.

Surgiu então os primeiros rudimentos da astronomia, que deu a base para a fundamentação das medidas do tempo em certos ciclos, como as 4 estações, subdivididas em 3 meses cada de duração, os meses em dias esses em horas, essas em minutos e os esses últimos em segundos. Todas essas noções somente foram possíveis graças a evolução do conhecimento astronômico e da astronomia ao longo de milênios.

Nessa fonte da wikipédia pode-se ler um breve resumo histórica das diferentes medidas de tempos e diversos relógios distintos usados para registrar a passagem do tempo.

Fonte:https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Segundo

Depois dessa breve síntese, chegamos agora ao ponto para a demonstração de que a aplicação de idade em anos a terra não tem qualquer fundamento, nem lógico, empírico ou científico-experimental.

Se os segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, estações do ano e anos são medidos pela velocidade de deslocamento do sol de dia ou das estrelas, planetas e da lua à noite sobre o horizonte terrestre, devido ao movimento de rotação do planeta, então a medida de tempo em segundos, minutos, horas, dias, meses e anos já pressupõe como necessária a existência e presença física-material de todos esses referenciais em suas exatas velocidades de rotações, translações ou movimentos celestes.

Portanto tempo de vida desde a origem(idade) em anos não pode absolutamente ser aplicado aos astros ou planetas e muito menos ao universo como um todo, pois são esses corpos que com seus movimentos determinam as medições do tempo em segundos, minutos, horas, dias, meses, estações e anos para nós humanos aqui na terra, não podendo ter qualquer fundamento lógico-científico determinar tempo em anos a esses corpos ou pior ainda, ao universo inteiro. Pois para isso teriam necessariamente que existirem antes de sua própria existência, para terem como referência o mesmo contexto de movimentos, rotações, translações e posições aos quais se encontram fisicamente hoje, o que evidentemente é absurdo.

Pior ainda é querer aplicar medida de anos a idade do universo, pois para isso a terra o o sistema solar deveria existir antes do próprio universo dentro do qual estão inseridos, para poder referenciar a contagem inicial de anos ao cosmo como um todo, o que seria o mesmo que dizer que uma parte isolada dentro de um todo seria maior e anterior a existência desse próprio todo, o que acaba resultando num absurdo ainda maior do que no primeiro caso e que não mereceria nem ser refutado. Somente refuto porque existem os papagaios cientificistas que repetem como gravadores os dogmas midiáticos-cientificistas de que o universo tem 15 bilhões de anos.

A única saída dessa aporia seria admitir que esses planetas e astros existiam de forma puramente imaterial antes de suas existências físicas-corpóreas no universo, para que assim tivessem nos movimentos dessas formas imaterias ou planetárias(anti-terra, anti-sol, anti-lua e etc...) uma referência de movimento rotacional ou translacional para começar a contar o início de formação ou nascimento físico-material desses astros no universo ou mesmo do universo como um todo no mitológico big bang.

Mas essa saída também é inconsistente e absurda, pois se os corpos e astros existiam imaterialmente antes da existência física-material de seus corpos, qual a razão de virem a existir de maneira menos perfeita do que estavam inicialmente em forma puramente imaterial, manifestos agora em corpos físicos-materiais astronômicos que se chocam uns com outros, que esfarelam e destroem-se gradualmente devido a inúmeras colisões e desgastes com outros corpos físicos?

Pois imaterialmente esses astros já não eram o máximo da perfeição existencial?

Por qual razão nasceram fisicamente na nesse mundo imperfeito, aonde todos os corpos nascem, evoluem e se decompõem?

Porquê deixaram que sua natureza imaterial e incorruptível se tornasse fisica e corruptível?

Cremos que essas objeções demolem as poucas possíveis saídas para essas aporias e que portanto demonstramos ser impossível aplicar idade em anos a terra, planetas, lua, astros e ao universo como um todo. Demonstramos satisfatoriamente que essas medidas somente se aplicam aos homens, animais, seres vivos e aos objetos ou outros seres que vivem dentro do planeta terra.



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