terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Refutando o raciocínio dos atomistas para a sustentação da existência dos átomos

"Aristóteles diz que o raciocínio que guiou Demócrito (e Leucipo) para afirmar a existência dos átomos foi o seguinte:[7][8] o movimento pressupõe o vazio no qual a matéria se desloca, mas se a matéria se dividisse em partes sempre menores infinitamente no vazio, ela não teria consistência, nada poderia se formar porque nada poderia surgir da diluição sempre cada vez mais infinitamente profunda da matéria no vazio."

Fonte do texto acima:

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Dem%C3%B3crito

Apenas um argumento é suficiente para refutar essa justificativa democritiana para a existência de átomos.

Podemos argumentar que a matéria para se dividir precisa de uma força para ser quebrada, para partir uma pedra precisamos bater com certa força na pedra, rompendo a ligação divisível de seus elementos, portanto o mundo inteiro pode perfeitamente ter coesão apenas com elementos infinitamente divisíveis, pois a experiência prova que as coisas ou corpos divisíveis possuem perfeitamente agregação temporária ou mesmo indefinidamente por um tempo também indefinido.

Portanto não existe uma sólida justificativa para o atomismo, nem empiricamente e nem racionalmente.

Aqui no blog ja argumentamos sobre várias aporias que a teoria dos átomos sofre quando confrontadas com os fatos da realidade.

Fonte: 

https://feitoza-filosofia.blogspot.com/2017/05/paradoxos-do-atomismo.html?m=1