domingo, 30 de janeiro de 2022

Da caridade e sua reta conformidade com o bem

Fazer algo visando ajudar os mais necessitados ou acometidos por algum mal, doença, malefício ou ignorância pode ser definido como caridade. A ajuda não é somente material, mais sim pode ser também moral, cultural, medicinal,intelectual ou espiritual.


Quando alguém faz uma doação material ao pobre necessitado, sendo feita de boa vontade e coração, pratica a caridade. Se não o faz de coração e sente falta do que dou, embora tenha dado, não praticou a caridade.

Se a doação foi dirigida a quem não é digno dessa doação, quem não necessita de fato, ou quem mentiu que precisava para sustentar vícios, alcoolismo ou drogas, embora a doação seja feita de boa vontade, não praticou a caridade, sua ação não está em conformidade com o bem em si, pois o carente, drogado ou alcóolatra, usará a doação para fomentar seus vícios, agredir seu corpo com drogas ou álcool e portanto  fazerá o mal para si mesmo com a sua caridade ou boa intenção.

Um médico que doa seu tempo e conhecimento para a saúde do paciente, sem exigir nada em troca, pratica a caridade, pois visa ao bem do paciente. Aquele que doa conselhos, conhecimentos, recomendações, julgamentos justos, visando ao bem geral da sociedade, sem intenção de obter fama, honrarias, títulos, posses e prestígios variados, também pratica a caridade.

Aquele que doa conselhos e conhecimentos espirituais, eternos, celestiais, confortando a dor dos moribundos e ignorantes no momento da proximidade da aparente e ilusória morte, sem exigir nada em troca, pratica a caridade espiritual.

Caridade pode ser melhor definida como a capacidade de se doar pelo bem, de amar incondicionalmente, querer a cura do doente, do paralítico, do condenado, dos que estão na beira do abismo, entregue aos vícios, doenças, misérias, carências, é a ação do bem para que a humanidade seja cada vez melhor, mais justa, mais pacífica, mais unida, mais elevada e mais boa.

O maior escândalo do atomismo

Já escrevemos um outro texto com o título pradoxos do atomismo.Mais preferimos deixar para esse texto a exposição de sua maior aberração.


Para os atomistas, os átomos teriam dado origem a todas as composições corpóreas do universo desde à origem de tudo. Para Demócrito e Leucipo os movimentos atômicos eram infinitos e para todas as direções, já para Epicuro e Lucrécio o movimento atômico era vertical, em queda eterna, com pequenos desvios que Lucrécio denominava Clinaen(teoria do clinaen, foi elaborada para explicar os desvios das trajetórias verticais e a união dos átomos resultantes desses desvios, que deram origem aos corpos compostos, pois para Epicuro e Lucrécio a velocidade dos átomos se dava em queda vertical constante e igual para todos, sendo necessário o pequêno desvio lateral para explicar a formação dos corpos compostos por agregação atômica). Em ambas teorias os átomos tinham encaixes e se movimentavam aleatoriamente até se encontrarem.

A maior contradição é a explicação da vida e da consciência, que ambas as teorias de modo algum explicam. Como que átomos puramente aleatórios, inconscientes, mecânicos, com infinitos encaixes e formas geométricas deram origem à seres vivos, conscientes, que amam, sofrem, concebem conceitos complexos, como piedade, justiça, bem, mal, amor, inclusive nominando os próprios átomos puramente inconscientes e mecânicos?

A teoria mecanicista atômica não consegue superar tamanha contradição, pois sabemos que de coisas puramente mecânicas, aleatórias, artificiais, não nascem e nem evoluem organismos complexos e seres vivos, pois se assim ocorresse ja teríamos observado seres vivos sendo gerados de máquinas puramente mecânicas e artificiais inventadas por nós à séculos.


Referencias bibliográficas:

Lucretius, ii. 216-224. Translation from Brad Inwood, L. P. Gerson, (1994), The Epicurus Reader, page 66. Hackett

Lucretius, ii. 251

Gilles Deleuze, Paul Patton, (1994), Difference and repetition, page 184

in "The four fundamental concepts of psycho-analysis" (1973), Publisher: W.W. Norton & Co. (April 17, 1998), ISBN 0393317757

in "The Anxiety of influence: A Theory of Poetry" (1973), Publisher: Oxford University Press, USA; 2 edition (April 10, 1997) ISBN 0195112210

Hanjo Berressem in Abbas, N. (2005), Mapping Michel Serres
page 53 University of Michigan Press


segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

A provável origem empírica-material das 4 formas geométricas básicas

O triângulo pode ser representado por um V invertido, as montanhas tem forma de v invertido, com o topo representando a ligação dos 2 lados da montanha para formar o triângulo natural.Posteriormente o triângulo foi desenhado no papel para representar simbolicamente essa forma empírica-natural-material das montanhas.

Similarmente o círculo provavelmente foi uma réplica simbólica-geométrica das formas esféricas do sol, lua, frutas e outros objetos esféricos-materiais.

A própria geometria em sua origem remontava a medição da terra, geo = terra, metria = medida, não tendo absolutamente nada de abstrato e nada haver com um mundo platônico das puras ideias, como sustentam muitos dogmáticos idealistas da modernidade.

Também os quadrados e retângulos seriam provavelmente réplicas simbólicas-geométricas de paredes de montanhas e de pedreiras naturais em formações montanhosas. Posteriormente essas figuras foram desenhadas em papéis ou papiros para representar as formas montanhosas, talvez desses desenhos extraíram-se moldes retangulares e quadrados para medições e demarcações de terras, porções quadráticas ou retangulares da colheita, que iam para os faraós, produtores ou sustento dos escravos.

Talvez somente as figuras geométricas compostas é que provavelmente não existem na natureza, mais foram criadas pelos homens como mistura das 4 formas básicas que existem empiricamente em toda natureza, não possuindo portanto absolutamente nada de imaterial.

No artigo da wikipédia sobre geometria, há uma boa introdução sobre a origem pré histórica dessa ciência:

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Geometria

domingo, 23 de janeiro de 2022

Entropia, segunda lei da termodinâmica e a refutação de que o universo é um sistema isolado

Os conceitos de entropia e termodinâmica geralmente aceitos pela comunidade científica, implicam em considerar que a entropia ou desordem do universo está em constante aumento.

Para entenderem melhor esses conceitos sem termos que escrever muito e cansar os leitores, diponibilizamos 2 artigos introdutórios da wikipédia:

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Segunda_lei_da_termodin%C3%A2mica#:~:text=A%20segunda%20lei%20da%20termodin%C3%A2mica,at%C3%A9%20alcan%C3%A7ar%20um%20valor%20m%C3%A1ximo%22.

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Entropia

De acordo com esses conceitos amplamento divulgados, o universo estaria constantemente aumentando a entropia como um todo, por ser considerado globalmente um sistema isolado, aonde todos seus subsistemas internos teriam tendência ao equilíbrio e ao fim das trocas complexas de energia, de modo que tenderia a uma morte térmica irreversível.

Nossos argumentos contrários:  

1 - Os conceitos de entropia e termodinâmica foram elaborados para os inventores, engenheiros e matemáticos mensurarem a eficiência energética de máquinas e artefatos tecnológicos em seus processos de gastos energéticos e geração de trabalho em relação às trocas com outros sistemas. 

2 - Querer estender esses processos à todo universo não nos parece um procedimento racional e cientificamente legítimo, já que o universo como um todo é muito mais complexo que simples máquinas criadas por nós humanos. 

3 - Os cientistas poderiam vedar uma máquina ao máximo que conseguissem, com os materiais mais duros que os químicos encontrassem na terra ou produzissem em ligas e misturas físico-químicas nos seus laborátórios ultrasofisticados, de modo que essa máquina ideal se aproximasse ao máximo de um sistema idealmente isolado. Depois de terem injetado uma quantidade de energia para o sistema funcionar e o ter isolado, até poderiam observar a degradação da energia e aumento de entropia como deduziram corretamente.

4 - Agora aplicar esses exemplos ao universo como um todo é muita pretensão.Pois raciocínios e experimentos de máquinas artificialmente fechadas não são dignos de serem considerados fundamentos empíricos sólidos, pois máquinas criadas por seres humanos estão estritamemente limitadas à minúsculas regiões do planeta terra.

5 - Uma máquina artificialmente e relativamente fechada pelo princípio da indentidade não criaria sistemas abertos, orgânicos, vivos e conscientes, como nós humanos e animais. Uma máquina relativamente isolada nada poderia criar de vida, mais somente executar seu processo de queima, gasto energética, aumento e degradação final-entrópica da energia. Logo o universo não pode ser comparado a uma máquina ideal e artificial.

6 - Não existe nenhum sistema idealmente fechado na natureza e no cosmos, tudo que foi e é observado até hoje sempre nos mostram sistemas e subsistemas abertos, em trocas constantes e dinâmicas uns com os outros. Logo não existe fundamento algum para considerar o universo um sistema isolado.

7 - Se o universo fosse um sistema isolado, alguma consequência da lei da entropia e da termodinâmica deveria estar sendo observada em regiões do cosmos, como sistemas estelares ou galaxias inteiras perdendo velocidade rotacional, translacional, de modo que parassem totalmente seus movimentos. Nenhum exemplo desse tipo é observado pelos astrônomos, físicos ou cosmólogos. Ao contrário, a cada dia os astronômos e cosmólogos descobrem novos aglomerados de estrelas e galaxiad que evidenciam que a ordem e complexidade organizacional do universo sempre aumenta(diminuição da entropia). Vejam essas mega estruturas recentemente descobertas:

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Filamento_gal%C3%A1ctico

8 - De acordo com as teorias e cosmologias orgânicas do universo que defendemos aqui no blog, achamos mais provável e racional defendermos a hipótese de que o universo é um sistema aberto, pois existem todas bases empíricas-observacionais de indefinidos sistemas e subistemas abertos, que constantemente trocam energia entre si, ao passo que não existe mínimos exemplos de sistemas idealmente isolados para fundamentar minimanente essa tese.

9 - Abaixo estamos disponibilizando links de alguns artigos desse blog, em que sustentamos e justificamos o porque do universo ser mais provavelmente um sistema aberto do que fechado: 

https://feitoza-filosofia.blogspot.com/2011/10/gigantares.html?m=1

https://feitoza-filosofia.blogspot.com/2020/12/definicao-de-universo-e-hipotese-de.html?m=1

https://feitoza-filosofia.blogspot.com/2021/11/nova-hipotese-gravitacional-na.html?m=1

https://feitoza-filosofia.blogspot.com/2018/12/o-erro-do-reducionismo-materialista-no.html?m=1


Refutação da expansão métrica do espaço

De acordo com a teoria geralmente aceita na comunidade científica da expansão métrica do espaço, o que se expande em si não é o universo como um todo, não é crescimento do volume de matéria das galáxias, estrelas, planetas, nebulosas, nuvens moleculares de hidrogênio, filamentos de plasmas ou outras estruturas cósmicas quaisquer.

O que estaria aumentando ou inflando como um balão, segundo as analogias que os astronômos, astrofísicos e cosmólogos gostam de empregar, seria o espaço entre as galáxias, estrelas, planetas, filamentos, nuvens moleculares e outras estruturas de todo cosmo.

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Expans%C3%A3o_m%C3%A9trica_do_espa%C3%A7o

Podemos refutar essas alegações teóricas levantando os fatos observáveis que as violam.

1° - Não deveriam existir observaçõs de redshift para o azul ou aproximações de corpos, galáxias ou outras estruturas cósmicas, já que a suposta expansão do espaço ao esticar ou inflar carrega todas as galáxias e outras estruturas cósmicas juntas na inflação, o que deveria consequentemente resultar na observação somente de altos redshift para o vermelho e nenhum para o azul.

Alguém poderia objetar que as galáxias tem movimento próprio e por isso poderiam se deslocar contra a suposta expansão métrica inflacionária do espaço, mas para isso ocorrer as galáxias deveriam possuir forças  velocidades, energias e mecanismos quase metafísicos para superar e nadar contra a suposta força universal de expansão métrica do espaço, que segundo a maioria dos cosmólogos e astrônomos, pode inclusive até superar a velocidade da luz, o que exigiria que muitas galaxias e outras estruturas que apresentam redshift para o azul,  superassem a velocidade da luz no mínimo ao dobro para vencerem a força de expansão métrica do espaço.

2 ° - Uma outra contradição observável é o fato de não existir nenhuma observação do constante e rapido aumento do espaço entre as galáxias e outras estruturas nas últimas bordas cósmicas, pois de acordo com a métrica inflacionária e a lei de Huble, quanto mais distante a galáxia ou estrutura cósmica maior sua velocidade de afastamento e expansão em relação ao observador da terra, e se todo espaço se expande homogeamente, deveríamos observar a cada dia mais espaço escuro entre os objetos luminosos do universo aumentarem e mais e mais estrelas, planetas galáxias e corpos do universo ficarem cada vez mais distantes e isolados uns dos outros, o que evidentemente nunca ocorre, demonstrando assim a falsidade da teoria inflacionária e consequentemente da teoria da expansão do universo.

sábado, 22 de janeiro de 2022

Sobre o desvio para o vermelho, afastamentos ou aproximações de objetos não são provas válidas da expansão ou contração do universo e quais métodos ou provas de uma expansão ou contração seriam válidos

O desvio para o vermelho geralmente é considerado prova ou indicativo da expansão do universo.

Vejamos o artigo dessa fonte: 


No sexto parágrafo da introdução, se diz que a expansão do espaço do universo é causa do desvio para o vermelho das galáxias.



Nesse outro trecho do mesmo artigo, está escrito que o desvio para o vermelho é prova da expansão do espaço: 


Ou seja, em 2 trechos em sequência no artigo da wikipédia acima, temos que ao mesmo tempo que a expansão do espaço causa o desvio para o vermelho, o desvio para o vermelho é considerado prova da expansão do espaço, o que pode ser considerada prova circular, pois o desvio para o vermelho é considerado simultaneamente um efeito e prova empírica da expansão do universo.

Vejam esse outro artigo da wikipédia sobre definição e raciocínio circular:


Nesse outro artigo em outro blog de filosofia, o autor trata o raciocínio circular como uma falácia de petição de princípio:


Ademais, por exemplo, o fato de galáxias ou qualquer outros objetos se afastarem da terra não quer dizer que o universo como um todo está se expandindo, pois o fato de vários objetos na terra se afastar de nós simultaneamente pode ser tomado como inferência e prova objetiva de que a terra como um todo e seu espaço está expandindo-se? 

Não, pois afastamento ou aproximação de objetos provam meramente que objetos e corpos se afastam ou se aproximam e não que o espaço ou todo meio entre esses está se expandindo ou se contraindo.

Para termos uma prova válida, objetiva, ampla, exata, precisa e incontestável do universo se expandindo, em primeiro lugar, o universo teria necessariamente que ser finito tanto em tempo como espaço e em segundo lugar, deveríamos ter que observá-lo ou medí-lo a partir de limites físicos e localização de suas últimas fronteiras ou limites bem definidos, como estarmos fora de sua área física, delimitar seu tamanho interno e amplitude externa, para compararmos seu tamanho presente X com um tamanho passado Y, para posteriormemte concluir se houve algum ganho ou perda de massa e volume, assim como observamos as expansões, crescimentos, contrações ou definhamentos de seres vivos ou outros corpos e objetos no nosso planeta terra.

Outros cientistas e astrônomos ofereceram evidências e provas muito mais robustas que as aqui debatidas sobre aa contradições e inconsistências nas teorias de inflação e expansão do universo, como o astronômo Halton Arp, seus amigos e colaboradores que trabalhavam e trabalham com teorias astronômicos e paradigmas cosmológicos alternativos à teoria do big bang, inflação cósmica e relatividade.

Caso se interessarem mais, vejam esse documentário do Halton Arp em 2 partes, questionando com dados os modelos cosmológicos tradicionais e vigentes:





Violação da lei lógica de não-contradição, refutação da lei de Huble e refutação da teoria da expansão cósmica

De acordo com a lei de Huble, proporcionalmente à distância, o universo se expande cada vez mais rápido.

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Hubble

Segundo essa lei, as galáxias mais afastadas nas últimas bordas cósmicas observáveis estariam se afastando próximas ou no limite da velocidade da luz, ao passo que a terra e a via láctea estariam estáticas para um observador situado aqui no nosso planeta.

Ao contrário, um observador situado nas últimas galáxias das fronteiras visíveis do cosmo, veria a via láctea se expandindo na velocidade da luz e a galáxia desse observador é que estaria estática.

Podemos deduzir dos pressupostos da lei de Huble, colocando referenciais em todas galáxias, que o universo ao mesmo tempo estaria expandindo e estaria estático (não-expansão).

Ora, isso viola a lei lógica da não-contradição, demonstrando assim por redução ao absurdo que a teoria da expansão do universo moderna, embasada na de Huble é falsa, já que essa viola a lei lógica da não-contradição.

Nesse artigo no blog linkado abaixo temos algumas demonstrações empíricas dos 4 princípios fundamentais da lógica: 

https://feitoza-filosofia.blogspot.com/2018/06/demonstracao-dos-4-pilares-fundamentais.html?m=1

E nesse outro abaixo tem algumas demonstrações empíricas das inconsistências das teorias de expansão do universo: 

https://feitoza-filosofia.blogspot.com/2014/07/incongruencias-empiricas-observacionais.html?m=1

O Absoluto, o verdadeiro sentido da alegórica pedra filosofal para os sábios herméticos e ocultistas

https://feitoza-filosofia.blogspot.com/2011/10/gigantares.html?m=1 


https://feitoza-filosofia.blogspot.com/2021/06/cabala-sephiroth-i-ching-astros-do.html?m=1 


https://feitoza-filosofia.blogspot.com/2021/06/teomatica-teosofica-do-todo-absoluto.html?m=1 


 https://feitoza-filosofia.blogspot.com/2020/12/definicao-de-universo-e-hipotese-de.html?m=1


Abaixo, no trecho printado, da obra Dogma e Ritual de Alta Magia páginas 184-185, Eliphas Levi fala sobre o conceito alegórico e não-literal da pedra filosofal.