Conhecimentos dogmáticos e conhecimentos céticos

Determinados conhecimentos são dogmáticos, indubitáveis. Determinados conhecimentos são possíveis, prováveis, mais não indubitáveis, portanto duvidosos e céticos. 

Matemática e números sempre são campos duvidosos e céticos, já o empirismo e a indução são indubitáveis, nos dão certezas inquestionáveis e absolutas.

Conhecimentos indubitáveis da experiência temos como exemplos, o fato de todos seres humanos serem mortais, terem corações, cérebros e pulmões e precisarem desses órgãos para sobreviverem, o espaço ser vazio, imóvel e estático, para os entes físicos móveis poderem se mover sobre o espaço imutável, que não oferece nenhuma resistência ao nosso movimento de deslocamento sobre ele, de modo que todos podem comprovar empírica, experimentalmente e independentemente de minhas meras palavras aqui escritas, de modo que jamais podem questionar ou mudar essa realidade. Por isso empiricamente e experimentalmente imutável, absoluto, inquestionável e dogmático.

Já os matemáticos meramente prováveis e incertos são os quantitativos dos entes. Como exemplos temos a quantidade de espécimes de seres vivos no planeta, que sempre aumenta ou diminui, nunca dando nenhum conhecimento estático, certo, acabado e absoluto, mas sim sempre aumentando ou diminuindo, de modo que seus resultados mudam constantemente, nunca nos dando nenhum número fixo e inqustionável.

Teoria e elementos básicos do novo jogo, o Aerobol

Faço embaixadinha de mão desde pequeno e imaginei mentalmente um jogo novo, que chamei Aerobol, seria uma espécie de futebol de mão, tem que driblar com a mão batendo embaixadinha, sem agarrar a bola, tocar tudo de primeira para o companheiro cortar para o gol. O arremate(chute à gol do futebol) do aerobol é tipo cortada do voleibol, mais a bola pode ser cortada para o gol de soco, com os dedos das mãos, com as laterais das mãos, com as palmas das mãos, com as costas das mãos, também com os braços e antebraços, cotovelos, peito, costas e até de cabeça. Somente não vale bater na bola com os pés e pernas, que devem serem usados somente para correr e saltar.

Da para da chapéu de mão, pedalada real, pseudo-pedalada, chapéu simples, chapéu de costas, peão-chapéu, peão-chapéu-meia lua, meio chapéu, chapéu de cabeça, chapéu de costas, meia lua, drible-peão-esquerdo, dribel-peão-direito, dribles e fintas de corpo, elástico-aéreo e tem varios outros dribles e repertórios de jogadas que os jogadores podem inovar, aprimorar e até criarem quando já tiverem dominado as técnicas básicas de condução de bola com embaixadinhas.

O gol ou baliza do seria uma espécie de janela quadrada de 4 traves, suspensa no ar por uma coluna central de ferro ou concreto, similar a coluna que suspende a cesta de basquete,da quadra de basquete. As linhas de fundo deverão ser traçadas rente à trave inferior ou trave de baixo da baliza-janela-quadrada do aerobol. Temos aqui uma inovação importante, pois 4 traves torna o jogo muito mais eletrizante, pois a bola fica mais difícil de entrar no gol, podendo sair pelas laterais da baliza, por cima e por baixo do travessão inferior, ao passo que em outros esportes como handebol e futebol, a bola somente pode sair pelas laterais e por cima da linha de fundo. Ademais a bola pode bater nas 4 traves e não entrar ou bater nas 4 e entrar, correr nas 4 traves e não entrar ou então entrar no gol, dando muito mais emoção às partidas.

A princípio não tem goleiro, qualquer um pode rebatar ou espalmar a bola quando ela for cortada ou socada para dentro do quadrado de 4 traves(gol do Aerobol), as traves laterais, a de cima e a trave debaixo, que deve ficar suspensa do solo no mínimo 1 metro até no maximo 1 metro e 25 centímetros do chão, a altura do quadrado-gol do aerobol deve ter no máximo 3 metros á contar desde o chão e à contar da trave inferior no máximo 1 metro e 75 centímetros, podendo ter aproximadamente 3 metros de largura. Com a prática e experimentação do jogo, as medidas podem mudar para maiores ou menores para dar mais equilíbrio e emoção às partidas, campenonatos e competições.

Vence o jogo quem tiver mais pontos. Os gols em que a bola entrou tudo de primeira sem tocar no solo, de toque em toque passando a bola por vários jogadores do mesmo time, um gol assim vale 3 pontos, ou se o jogador sozinho correr com a bola batendo embaixadinha, dando chapéu ou conduzindo sem deixar a bola quicar nenhuma vez no chão e conseguir arrematar a bola direto dentro do quadrado-gol de 4 traves, também valerá esse gol 3 pontos.

Já, se a bola entrar no quadrado-gol quicando ou o jogador for conduzindo e deixa quicar no chão várias vezes, ou dar um passe para o parceiro e também quicar no chão e na sequência da jogada a bola entrar no quadrado-gol, dai esse gol vale somente 1 ponto.

Vejam os vídeos que fiz com os movimentos básicos do jogo.

https://youtube.com/shorts/hmY75JSDZi8?feature=share

https://youtu.be/SXm65v9HC5Y



Pra jogar o Aerobol, antes precisamos aprender a fazer embaixadinha com as mãos, correr conduzindo a bola fazendo embaixadinhas, treinar marcação e desarme da bola do adversário em batimento, tem que tomar a bola do time adversário sem agarrar ou segurar a bola, somente colocando a mão na trajetória da bola e já pegando a posse dela em batimento de embaixadinha. A bola pode quicar no chão várias vezes, o jogador pode jogar a bola para frente ela quicar várias vezes no chão e ele pode pegar a bola em batimento e sair correndo denovo batendo balãozinho, dando chapéu e cortando com a maão espalmada, fechada, de costas de mão, e de várias formas permitidas para o gol, similar a cortada do voleibool.

Para aprender a realizar as embaixadinhas e dominar a técnica inicial de controle de bola, para a prática do Aerobol, os aspirantes a jogadores poderão começar os treinos individualmente.

Eu começei a prática dos primeiros movimentos de embaixadinhas as 10 ou 11 anos,  amassando folhas de cadernos velhos ou provas velhas da escola, via na TV jogos de futebol, a seleção na copa de 1994, com Romário, Bebeto e grandes jogadores e me imaginava no campo sendo que nem eles, fazendo gols pela seleção e sendo famoso.

Então para dar vida às fantasias da mente, movimentar os pensamentos e dar mais realidade a eles, começei a bater as bolinhas de papel para cima, fantasiando que os pés das cadeiras da mesa da cozinha e da outra mesa da copa da antiga casa dos meus avós, que eu morava, eram os 2 gols do campo, um do Brasil e um do time adversário. Como a copa e a cozinha era emendada e nao tinha porta, mais sim um salão, imaginava que a extensão entre a mesa da copa e da cozinha era o gramada e também minha traçava linhas imaginárias e jogadores imaginários nessa extensão, com eu narrando na poltrona e me imaginando sendo 1 desses.

Os primeiros movimentos que fazia era jogar as bolinhas para cima e agarrava sentado ou pulava para agarrar. Aos poucos começei  a bater, 1, 2, 3 e várias vezes gradativamente, até começar a espalmar a mão e cortar as bolinhas contra as paredes, de forma que elas voltavam e eu pegava-as em batimento ou quando via que não ia conseguir as agarrava com uma ou as 2 mãos. E assim foi até que quando me dei conta estava craque na arte de bater embaixadinha de mão e muito depois tive a ideia de à partir desses movimentos criar um novo jogo. O Aerobol e embaixadinhas foi um acidente da imaginação e da fantasia infantil minha de querer ser jogador famoso.

Para aprender a fazer as embaixadinhas, os aspirantes à pratica podem começar gradativamente como eu começei, ou então juntarem-se amigos que aspiram à aprendizagem do jogo e começarem a treinar juntos, jogando a bola e espalmando ou socando-a em toques uns para os outros, até ficarem craques em dominar(treino de recepção) a bola em batimentos, aparando sua queda e conseguindo ao mesmo tempo aprimorarem o controle e recepção da bola.
Quando um número suficiente de pessoas tiverem treinado o básico para terem condições de jogo (incluindo condicionamento físico, que não é parte técnica-tática, mais sim física do treino, o que requer outro tipo de treinador qualificado), que seria no mínim 20 para o campo e 14 para a quadra, então ja se teria condições para acontecer o 1° jogo de Aerobol da história!

Se o jogador deixa a bola cair no chão e ela parar de quicar, a posse da bola passará á equipe adversária e a bola deverá ser recolocada em jogo por arremesso lateral na direção em que caiu e parou na quadra, ou no campo.

O jogo, para início experimental, pode ser jogado com 2 tempos de 30 minutos cronometrados de bola corrida, com o relógio parando nas saídas de bola, apitos e faltas ou outras ocorrências que parem a disputa.

As faltas deverão ser anotadas em situações evidentes de bloqueio, derrubada ou  agressão de jogadores adversários sem visar a bola ou a disputa pela pelota, podendo ser distribuido cartões amarelos, cartões azuis,  vermelhos e cartões negros, conforme a gravidade da situação, com o cartão amarelo sendo aplicado para falta ou obstrução de jogadas com objetivo de impedir lance claro de gol, cartão azul sendo aplicado em maior proximidade da baliza-quadrada, cartão vermelho devido a reincidência da mesma situação do cartão azul e cartão negro devido a agressão física sem lance de bola, ou outra situação grave, desleal e antidesportiva.

Cartão azul gera suspensão de 10 minutos com substituto reserva-imediato para jogador punido, cartão vermelho gera suspensão do agressor por 30 minutos corridos, com sua substituição podendo ser realizada à partir dos 10 minutos de sua saída, portanto a equipe do jogador que recebeu cartão vermelho deverá jogar com 1 à menos durante 10 minutos corridos, podendo colocar um substituto para o jogador punido á partir do 11° minuto de sua saída da quadra. Depois de passados os 30 minutos, o jogador que recebeu o cartão vermelho pode retornar ao jogo. No cartão negro o jogador pegará o jogo todo de suspensão e sua equipe deverá jogar com 1 a menos durante 30 minutos de bola corrida(metade de um jogo). A considerar a gravidade da situação, a punição do jogador que levou cartão negro pode aumentar nos tribunais desportivos. Dois cartões amarelos para o mesmo jogador resultam em 1 azul com as mesmas puniçõrs, 2 azuis em 1 vermelho e 2 vermelhos em 1 cartão negro também todos com as mesmas punições estabelecidas acima.

Cada equipe poderá ter no máximo 5 substituições por tempo. Cada equipe será composta por de 7 à 10 jogadores em quadra ou campo, mais o número poderá mudar, conforme à prática e experimentos com o jogo indicarem a necessidade de mais ou menos jogadores.

Conforme as práticas e experimentos dos jogos, haverá a necessidade de equipamentos especiais de proteção dos jogadores, como protetores de cabeça, tórax, abdômem e genitais com revestimento d espuma e metais ultraleves das tecnologias esportivas de ponta, para inibir choques e lesões graves nessas regiões e simultaneamente preservar a mobilidade corpórea dos jogadores.

Também deverão serem realizados estudos interdisciplinares de impactos bolísticos nas articulações, tendões e musculaturas dos braços e mãos dos aerobolistas, para que não ocorram lesões por impacto, peso e movimentos constantes de batida da bola. De acordo com os resultados desses estudos por médicos e fisioterapeutas, outros equipamentos de proteção deverão ser considerados, como braceleieras e luvas com material e tecnologias de ponta, bola especial confeccionada com material apropriado, para minimizar ao máximo os possíveis danos aos praticantes do novo jogo e também o peso e tamanho ideal da bola para a prática poderão serem obtidos desses estudos.

Estamos também conscientes de que novas regras poderão serem criadas e outras inicialmente estabelecidas poderão ser invalidadas a depender dos resultados experimentais da prática esportiva e evolução natural de suas regras.

Considerando tudo o que foi escrito, o que temos são puras teorias de jogo e nulas práticas ou experimentos esportivos com essa nova modalidade. O que temos a concluir é que nem sempre toda teoria pode ser concretizada na prática e o sucesso na prática do novo jogo teórico dependerá de muitas variáveis, de pessoas interessadas em aprender os fundamentos básicos para jogar, dependerá de divulgação em diferentes locais, regiões, cidades e países, o que talvez não poderão serem concretizadas, embora torcemos para que talvez um dia dê certo. 

Desejamos que o esporte seja renovado constantemento por novas modalidades, assim como as tecnologias, descobertas científicas e inovações são renovadas à séculos, contribuindo para o avanço da humanidade. Acreditamos que a evolução e renovação dos esportes contribui para a evolução física, social, biológica, moral e espiritual dos indivíduos, na medida em que os integra numa coletividade única, com singular cultura e identidade esportiva, além de desenvolver qualidades de cooperação, espírito de disputa, respeito aos adversários, saúde e equilíbrio físico, mental, psicológico, emocional, além de gerar emprego, renda e evolução financeira-material à todo os envolvidos e suas famílias. 

Contemplando a contemplação

A palavra contemplação é formada pelo prefixo conte de conter, que podemos traduzir para contenção, se conter em si, numa realidade externa ou apreender a atenção em algo. A outra metade da palavra é formada por templar, que pode ser traduzida para templo, igreja, local de devoção ou consagração às entidades superiores, espíritos ou deuses.

Portanto, contemplação parece significar, (pela dedução dos termos empregados ns escrita), no sentido originário do termo, preender a visão ou atenção dentro do templo de orações e oferendas aos Deuses, espíritos ou outras entidades metafísicas.

Mas talvez muito antigamente, o termo era empregado à outras experiências que não necessariamente dentro de um templo religioso, como a concentração, inspiração ou iluminação através da observação dos céus noturnos com estrelas e corpos celestes cintilantes. O universo e a natureza era o templo natural dos filósofos e sábios, com suas abóbadas celestiais saturadas de luminares naturais, os quais denominanos estrelas e astros, muito mais belas, vívidas e inspiradoras que as janelas, desenhos de santos e os luminares artificiais dos templos religiosos, que são réplicas e cópias tênues, imperfeitas do maior templo sagrado e natural do mundo, que é o céu aberto, cheio de estrelas e astros divinamente cintilantes e inspiradores.

O termo arcaico mago, era usado para denominar os contempladores de astros da religião do zoroastro. Podemos até ousar dizer que a contemplação é a mãe primordial da religião e do sentimento religioso, de algo maior, muito mais grandioso e superior do que todos nós e os seres aqui da terra.

O misticismo e as vias místicas

O misticismo geralmente é definido como a experiência de fusão com o todo-absoluto-infinito ou Deus. O que poderíamos fazer para realizar essa sagrada união? Existe algum ritual ou receita correta à serem realizadas, para alcançarmos esse elevado objetivo? Escrevemos esse artigo para tentar responder essas questões e se possível contribuir para que muitos consigam encontrar o próprio "caminho místico".

Antes de respodermos às questões elencadas na introdução, queremos citar nossa experiência do assombro na contemplação dos mistérios cósmicos existenciais. Já escrevemos um artigo nesse blog citando essa experiência e para quem quiser conhece-lá, deixaremos abaixo o link de acesso, que direcionará aos que se interessarem à página do artigo.

Fonte:https://feitoza-filosofia.blogspot.com/2017/06/o-sentimento-de-espanto-na-contemplacao.html?m=1

Já que falamos de assombro, pegando gancho nessa nossa experiência citada, para haver assombro é necessária antes uma aguçada curiosidade, que nos abre ao desconhecido, aos mistérios da vida, ao mundo, à natureza e aos céus. Portanto a curiosidade é o primeiro degrau para atingirmos o misticismo.

Depois da curiosidade, segue-se a contemplação. Ao observarmos o desconhecido, ao percebermos sua grandiosidade, profundidade e imensidão, mergulhamos na contemplação. Na contemplação tomamos consciência de toda imensa e misteriosa realidade que nos cerca e de nossa aparente diminuta importância perante a magnânimidade, imensidão, infinitude e excelsitude do todo que nos cerca. Ou seja, na contemplação temos o choque do mundo celestial imenso, muito elevado e com seus astros cintilantes, contraposto ao nosso mundo terreno, muito pequeno, com os seres vivos que o habitam e nós humanos, demasiados rebaixados e rasteijantes. Portanto a contemplação é a segundo degrau para alcançarmos a união com o todo, talvez a etapa mais importante, pois através dela temos a consciência do choque das realidades contrárias.

Depois da contemplação temos um longo período de incubação em que a mente tenta compreender e dar um sentido à todas essas contradições, conflitos e assombros, até um ponto em que essa incubação termina com o aparecimento de uma nova visão. Essa nova visão emergirá como um novo conceito, que abarcará todas as contradições e diferenças anteriormente percebidas, num todo único, gerérico, igualitário e inédito. Chegamos então à realização final do misticismo contemplativo pela via intelectual e na consagração do místico comtemplativo.

A bondade é a outra via para chegarmos ao misticismo prático e a consagração do místico moral. Através da bondade superamos a individualidade e o egoísmo.Quando não queremos o mal para o outro que não queremos para nós e, ao contrário, quando queremos o bem para o outro que queremos para nós, superamos os nossos limites corpóreos, nos transportando para o corpo de outras pessoas, sentindo elas como se fossem uma só carne unidas conosco. Agindo assim estamos considerando toda a realidade como um único corpo absoluto, com um único orgão sensorial, não vendo mais separatividade, individualidade, egoísmo, diferenciabilidade, inferioridade, superioridade e vacuidade espacial entre os seres ou corpos. Estamos realizando o misticismo prático e nos consagrando místicos práticos através da prática da bondade.

Portanto a realização do misticismo se dá no plano intelectual, com a elaboração de conceitos, leis, princípios e teorias mais abstratas e genéricas possíveis, unificando ao máximo o macrocosmo e o microcosmo. E também no plano prático-moral, com a prática do bem e da bondade como forma de superação de toda individualidade e separatibilidade dos seres vivos.  

O paradoxo do norte do pólo norte e sul do pólo sul e a demonstração do ponto central equatorial-meridional das microesferas, como sendo o norte do pólo norte e o sul do pólo sul

O pólo norte e o pólo sul são definidos cartograficamente como os extremos norte e sul, respectivamente, do planeta terra. Considerados pontos unidimensionais além dos quais não faria sentido alguém alegar que existe mais um norte além do polo norte, ou mais um sul além do polo sul.

Escrevemos esse artigo para manifestar nossas discordâncias dessa asserção geralmente aceita como unânime no meio científico e apresentaremos as razões, justificativas e refutações dessa alegação matemática unânime entre especialistas.

Começamos concordando que o pólo norte e polo sul são pontos traçados no extremo norte e extremo sul respectivamente do mapa do planeta terra. E também concordamos que nesses 2 pontos se entrecruzam todas as linhas dos meridianos e paralelos que dividem o mapa da terra.

Porém discordamos que sejam pontos unidimensionais, pois se pegarmos um grande globo, veremos que a área do globo aonde os 2 pontos polares são inscritos possuem dimensões. Se aproximarmos com uma lente de aumento ou um microscópio esses 2 pontos, aumentaremos suas dimensões e veremos claramente que o que antes eram considerados pontos adimensionais, agora possuem claramente dimensões de pequenas esferas inscritas ou desenhadas nos extremos norte e sul do mapa da terra.

Aceitando-se o experimento acima de aumento dos pontos do pólo norte e pólo sul pelo microscópio, veremos que temos pequenas esferas dimensionais. Então, se inscrevermos novos pontos no norte ou no sul dessas pequenas esferas para determinarmos o extremo norte do pólo norte ou o extremo sul do pólo sul, do mesmo modo que foi determinado pelos matemáticos para o pólo norte e pólo sul da terra, veremos que o ponto da micro esfera do pólo norte estaria deslocada para mais próximo do sul terrestre, se fosse traçado no pólo norte geográfico dessa microesfera. Ao contrário, se o ponto da micro esfera do pólo sul fosse traçado no extremo sul geográfico dessa microesfera, esse ponto estaria consequentemente mais próximo do norte geográfico terrestre.

Também podemos verificar que, se os pontos fossem traçados para o leste ou oeste de qualquer das micro esferas localizadas no pólo norte ou pólo sul, eles estariam também deslocados mais próximos do sul e norte geográfico terrestre, respectivamente.

Logo por dedução, a única maneira em que o norte do pólo norte e sul do pólo sul não se deslocassem nem para o sul e nem para o norte geográfico terrestre, seria se os pontos de ambas microesferas fossem traçados no centro das mesmas, mantendo-se assim o norte e sul geográfico estável.

Portanto demonstramos logicamente que um possível norte do pólo norte e sul do pólo sul seria o ponto central de ambas microesferas, ou o ponto de entrecruzamento entre o equador e o meridiano de greenwich das microesferas inscritas em ambos os pólos. E dizemos que o norte do pólo norte e o sul do pólo sul são seus pontos centrais equatoriais-meridionais.

Porém demonstramos também que é impossível manter o pólo norte e pólo sul geográfico e simultaneamente manter o norte do pólo norte e sul do pólo sul nas respectivas regiões nortes e sul geográficas dessas microesferas.

Concluímos que se os pólos foram traçados no norte e sul da terra, eles eles devem manter o norte e sul geográfico da terra inviolável, pois por esse motivo foram traçados pelos matemáticos e cartógrafos. Caso quisermos determinar o norte do pólo norte e sul do pólo sul, temos inevitavelmente que fazer os deslocamentos dos seus extremos norte e sul para seus pontos centrais-equatoriais-meridionais, salvando assim o norte e sul geográfico-terrestre.