domingo, 29 de março de 2020

Evidências de que a linguagem falada e escrita é anterior e mais importante do que a linguagem matemática

Nesse texto, iremos demonstrar que a linguagem matemática é posterior à linguagem escrita ou falada, evidenciando que ela não é inteligível ou cognoscível sem a linguagem falada ou escrita, quebrando assim o mito cientificista de que a matemática é a linguagem da ciência e do universo.

Um número isolado sem um conceito aplicado não serve para explicar nada. Por exemplo, quando falamos em 1,2,3,4 ou 5, se não referirmos a qual conceito ou objeto esses números se refere, a matemática se torna ininteligível e completamente inutíl. 

Um conceito em puras palavras é inteligível e auto explicável sem qualquer número associado a ele, mais números isolados, sem aplicações conceituais não são inteligíveis. Por exemplo, o número um pode ser representado em puras palavras (conceito linguístico de um), que equivale linguisticamente e explica o símbolo numérico 1. 

Mais o contrário não é verificado. Não podemos reduzir e representar os conceitos linguísticos em puros números matemáticos, pois assim se perderia toda inteligibilidade e representabilidade dos conceitos aos fatos e fenômenos da realidade. Por exemplo, o número 1 pode ser representado e é explicado pelo conceito linguístico da palavra um, mais a palavra um se fosse reduzida a puros números, como 2 e 9 (que equivalem as letras u e m respectivamente) não seria inteligível e entendível, pois o 2 e 9 isoladamente pode representar qualquer uma das letras do alfabeto. 

Para se tornar compreensível a redução da linguagem aos números, precisa-se fazer previamente uma conversão em tabela, em que cada número equivala à uma das letras do alfabeto, o que evidencia que a linguagem escrita não depende dos números para ser compreensível, mais os números sempre precisam da linguagem escrita ou falada para serem compreensíveis ou fazerem sentido.O que parece demonstrar que a linguagem com letras escritas existiu antes historicamente do que a linguagem e os símbolos matemáticos. 

Podemos fazer os seguintes raciocínios para fundamentar nossa tese: 

A terra existia antes de nossa existência física-corpórea sobre ela. Se morrermos um dia, a terra continuará existindo, o que demonstra que ela não depende de nós para existir. Porém o contrário não se verifica, a saber, se a terra for destruída, não conseguiremos viver sem ela. O que evidencia a anterioridade temporal, universalidade e maior importância da terra em relação a nós, indivíduos da espécie humana ou mesmo mais importante que toda espécie humana coletivamente. Um outro exemplo é o da importância, interdependência e anterioridade dos órgãos do embrião humano. O coração é o 1° órgão a ser formado  e dele depende o funcionamemto de praticamente todos os outros órgãos. Quando o coração para, temos morte instantânea de todo corpo por parada cardíaca, pois todos órgãos param de serem irrigados com sangue,oxigênio e nutrientes. Porém quando um outro órgão para de funcionar, o rim, a vesícula ou até mesmo o cérebro, não temos morte instantânea porque o coração não depende diretamente deles para bater. Portanto esse exemplo demonstra a anterioridade e maior importância do coração para o corpo humano em comparação com todos os outros órgãos. 

Os 2 exemplos acima demonstram a anterioridade e maior importância da terra e do coração em relação a seres humanos e a outros órgãos respectivamente. Logo embasado nesses exemplos concretos, fundamentamos a nossa tese de que a linguagem falada e escrita é também anterior temporalmente e mais importante que a linguagem simbólica-numérica-matemática, pois a compreensão e aplicação dessa depende daquela e o contrário não se verifica, como já demonstramos nos primeiros paragrafos desse artigo.  

Portanto demolimos o mito cientificista moderno de que a matemática é a linguagem da ciência, pois ela depende de conceitos liguísticos para ser compreendida e aplicada. A afirmação da matemática ser a linguagem do universo é totalmente absurda, já que o umiverso não é um homem e portanto não possui qualquer linguagem matemática, falada ou escrita.