segunda-feira, 6 de maio de 2019

Refutação da afirmação de que Deus poderia fazer o que quiser e criar o que quiser

 Deus como ser pefeito, não pode ter vontade e não pode querer nada, pois quem tem vontade é quem tem necessidade de poder, necessidade de suprir alguma carência.

O criador não precisaria ser exatamente uma cópia da criação, mas certas características similares tem de ter, por exemplo, um ser humano não pode criar uma máquina infinita e perpétua, pois ele é finito e não perpétuo, tudo que criamos também tem limites sendo finito e não perpétuo, sempre uma máquina vai estragar e ter que ser consertada ou substituída por outras, assim como nós seres humanos somos substituídos por outras pessoas e criamos outros seres humanos finitos através da reprodução, exatamente porque somos finitos e defeituosos e precisamos de alguém para nos substituir na existência.

Segue-se, que se um Deus perfeito criasse um ser humano finito e imperfeito, seria um absurdo total, uma degeneração de sua essência perfeita, já que no ato da criação do mundo e do ser humano imperfeito, ele cria o mal e a degeneração, o total oposto da perfeição, bondade e eternidade.

Consequentemente um Deus perfeito não teria necessidade de criar nada caso existisse, muito menos um mundo imperfeito e seres corruptíveis dentro desse mundo, pois esse ser perfeito já seria o máximo de toda existência sem precisar de nada para criar, pois tudo o que nós seres finitos criamos é para nos substituir ou nos auxiliar na evolução de nossa existência, porque somos limitados e imperfeitos.

Deus como ser perfeito não pode ter nenhuma carência, nenhuma vontade, nenhum desejo e consequentemente nenhum querer. Logo sustentar que Deus pode fazer o que quiser é absurdo, pois um ser perfeito nada pode querer, fazer, desejar ou mesmo criar, pois já o máximo da existência não tendo nenhuma carência em sua natureza perfeita.


A ideia de um Deus perfeito refutada pelo princípio da identidade e pelo princípio da não-contradição

Seria não-indentitário e consequentemente contraditório, Deus como sendo infinito, eterno e atemporal, causar um universo finito, não eterno e temporal.

Isso fere o princípio de identidade, que diz que todo A = A.
Exemplo: Todo homem é mortal, Sócrates é homem, logo Socrates é mortal.

Com Deus ficaria assim: Deus é infinito, eterno, e perfeito, logo sua obra(universo e seres vivos) também deveria ser infinita, eterna e perfeita. EF(infinito e eterno) = EF.

 Um efeito se mostra sempre similar a sua causa na existência. Um Deus infinito e perfeito causar um universo finito e imperfeito não obedece a identidade, assim como um homem finito dar origem à existência de um outro ser humano(filho seu) infinito e eterno também fereria a lei lógica da identidade e também nunca foi observado tal absurdo na realidade.

Logo essas premissas contraditórias são rigorosamente refutadas pelo princípio da identidade e pela lei da não-contradição. Pois seria uma corrupção e rebaixamento terrível da essência de Deus ser eterno, infinito e perfeito engendrar um universo terno, finito e imperfeito, aonde as coisas começam, se desenvolvem, envelhecem, apodrecem e são varridas da existência.

domingo, 14 de abril de 2019

A farsa da foto de buracos negros divulgadas na mídia internacional no dia 11/04/2019

Ver buraco negro em foto violaria a própria definição clássica de buraco negro, pois se nem a luz pode escapar de um buraco negro, como os telescópios captaram a luz que identifica a dimensão desse buraco negro? Poderia ser respondido que é pelas radiações de Hawking que escapam do buraco negro, mas radiações de Hawking seriam também invisíveis, já que são consideradas ondas de comprimento longo e portanto invisível pelos telescópios.


Mesmo que os astrônomos argumentem que a radiação pode ser detectada por outros equipamentos, como radiotelescópios, espectômetros ou outros equipamentos ultrasofisticados, nada garante que essas radiações provem de fato de supostoso buracos negros invisíveis, pois os alegados materiais (como restos de poeiras, gases e radiações) dos discos de acreação ao redor dos buracos negros podem ter sido emitidos e estarem sendo emitidos por estrelas explodindo nessas bordas dos centros galácteos e não necessariamente de um buraco negro invisível e mágico que chuparia tudo ao redor e vomitaria radiação. A hipótese do buraco negro é a mais complexa, mais absurda e menos evidente nesse caso e pelo princípio da Navalha de Ochkam devemos escolher entre as hipóteses mais simples e menos complexas.


Ademais, todo buraco é negro, pois no espaço sideral qualquer buraco nos centros das galáxias seria negro, pois o espaço sideral sempre é escuro. Então como os físicos distinguiriam um genuíno buraco negro massivo relativístico que suga tudo, até a luz, de um buraco negro comum, que não sugaria nada?


Poderia ser objetado novamente pelos astrônomos, que eles medem, através de radiotelescópios e espectroscópios, a radiação de Hawkimg emitida na linha de frente horizontal dos buracos negros relativísticos, mas essa hipótese poderia ser rebatida com a resposta de que as detectadas radiações emitidas na linha de frente horizontal do suposto buraco negro relativístico, poderiam também estarem sendo emitidas pelas estrelas no entorno do discro de acreação do centro galácteo, que a direção dessas radiações do suposto buraco negro relativístico seriam determinadas por emissões de outras radiações de galáxias atrás, ao lado, abaixo e acima da galáxia emissora, que essas radiações podem se chocar no espaço e gerar decaimentos em outros tipos de radiações emissoras, mais densas e gravitacionais e essas novas partículas resultantes das colisão poderiam também mudar a direção dessas radiações por energização maior resultante dessas colisões, fazendo com que suas emissões convergem em equilíbrio no centro da galáxia do suposto buraco negro relativístico, dando apenas uma falsa impressão de que essas radiações quanticas de hawkimg são emitidas pelo buraco negro relativístico invisível e massivo.

Na verdade a única maneira fidedigna de se observar a ação real de um buraco negro, de acordo com os postulados das teorias aceitas e divulgadas, seria a observação das bordas das galáxias sendo engolidas pelos buracos negros e até estrelas inteiras nas bordas dos buracos sendo tragadas em redemoinho para o centro da galáxia, dentro do buraco negro. Quando chegassem ali desapareceriam do nada num passe de mágica, pois segundo a relatividade dentro do buraco negro é uma região de singularidade infinita, aonde uma energia infinita de sucção puxa tudo nada ali sendo perceptível por qualquer equipamento humano, então quando uma estrela caisse la deveríamos vê-la desaparecendo num passe de mágica.

Ademais, se ondas de radio conseguem escapar da gravidade quase infinita de um buraco negro e os raios de luz não, segue-se lógica, rigorosa e necessariamente que as ondas de radio tem velocidade infinita, pois conseguem nadar contra a força gravitacional quase infinita dos buracos negros para chegar até os espectromentros e radiotelescópios, ao passo que a luz não.

Logo, a ondas radios são mais rápidas que a luz e teriam que ter velocidade infinita, o que contradiz o postulado principal da teoria da relatividade, a saber, que nada pode superar a velocidade da luz no universo.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Empirismo como origem do método científico

O empirismo é o pai de toda filosofia, da ciência e de toda descoberta de padrões e leis universais na natureza.

Os próprios preceitos herméticos foram extraídos do empirismo no antigo Egito. Por exemplo, a lei hermética que diz que o que está em cima é o mesmo que está embaixo, somente pode ter sido obtida pelas observações empíricas.

Exemplo dessa lei hermética aplicada ao corpo humano de modo empírico:

Nas nossas mãos temos a réplica do corpo humano em miniatura. Podemos observar que cada dedo da mão tem 3 falanges(divisórias). As 3 falanges dos dedos indicador e médiao tem como correspondência as 3 divisórias dos 2 braços do corpo humano, braço superior demilitado pelo cotovelo, ante braço e a mão humana.

Os dedos anelares e mínino tem 3 falanges que representam as 3 divisórias das 2 pernas humanas, a 1° divisória da perna vai da altura do quadril ao joelho, a 2° vai do joelho até o tornozelo, e a terceira divisória vai do tornozelo até os pés. As 3 falanges de cada um dos 4 dedos correspondem exatamente as 3 divisórias anatômicas de cada um dos 2 braços e de cada uma dasß 2 pernas.

E o dedo polegar?

Porque somente tem 2 falanges ou divisórias?

Porque ele corresponde empírica e hermenticamente à cabeça do corpo humano, que também somente tem 2 divisórias, a saber, o pescoço e o crânio sustentado pelo pescoço.

Portanto, por meio do empirismo (observações e comparações empíricas para detectar padrões), chegamos a verificação em fenômensos reais da lei hermética de que aquilo que está em cima é o mesmo que está embaixo, de modo que podemos dizer empiricamente que a mão é uma miniatura do corpo humano, assim como é tambem os pés com seus 5 dedos, 4 divididos em 3 ossos( falanges) que equivalem as 3 divisórias dos 2 braços e 2 pernas, e o dedão que é divido em 2 ossos( na parte externa da pele falanges) que equivalem hermeticamente ao pescoço e cabeça humanas.

A metade debaixo do dedão da mao equivale ao torax humano e a outra metade debaixo dos dedos anelares e indicadores equivalem aos quadrise abdômem humano.

Ou seria tudo isso mera coincidência e nada de correspondências anatômicas da lei hermética de que o que está em cima é o mesmo que está embaixo?

sábado, 30 de março de 2019

Sobre o vazio


As coisas não estão dentro do espaço, estão e são no espaço.

O espaço é continum, indivisível, inquantificável e imatematizável, pois não pode existir um pedaço de vazio, 2 pedaços de vazios e assim por diante. Quantificável e divisível apenas são corpos e estados físicos - materiais.

Nos nossos corpos físicos, quando nos deslocamos no espaço, o mesmo espaço que permite nosso movimento externo permite a circulação de sangue dentro das veias, pois estamos constantemente atravessando o espaço e constantemente entra e sai espaço vazio do interior dos nossos corpos, porque ele não reage com a matéria e corpos materiais permitindo que os corpos se movam de uma direção para outra. Portanto o vazio é uno, continum, indivisível, eterno, imóvel, imutável e infinito(sem limites ou fronteiras últimas).

Se não existisse vazio e tudo fosse matéria e corpos, todos esses corpos estariam se limitando uns aos outros ao infinito, já que como não existiria vazio no qual pudessem ser empurrados, quando fossem se mover, seriam limitados pelas partículas e corpos materiais vizinhos, esses por sua vez por seus outros vizinhos e assim ao infinito, já que múltiplos e infinitos corpos materiais não podem atravessar uns aos outros na realidade, 2 corpos materiais não podem mutamente se atravessarem na realidade passando um por cima ou fantasmagoricamente sobre o outro, de modo que os corpos somente podem se mover se estiverem no vazio existente e real, que denominamos espaço.

Dentro de um ponto do espaço poderia caber infinitos corpos materiais, se pudessemos infinitamente proceder uma operação de ir amassando-os e empurrando-os uns sobre outros, porque ali dentro da massa daqueles corpos, o vazio, que também esta entre as subpartículas, permitiria os movimentos infinitos de empurrão e deslocamento desses corpos, exatamente porque o vazio não interage com os corpos e não opõe a eles nenhuma resistência, pois é de natureza incorpórea, oposta à matéria e toda corporidade.

Ao contrário, infinitos corpos e partículas ocupando todo universo, sem a existência do vazio, seria impossível, pois corpos e partículas não podem atravessar outros corpos e partículas e portanto não poderiam serem empurrados para outras direções ou pontos do espaço, pois todas as infinitas partículas estariam limitando-se umas as outras ao infinito, de modo que o movimento e realidade como observamos e conhecemos seria impossível.

A não ser que se argumente como Zenão e Parmênides que toda realidade observável é enganosa, que os sentidos enganam, que o nãoSer não pode existir (aliás um erro crasso dos filósofos pré-socráticos como Parmênides e Zenão foi indentificar o vazio com o que chamavam de nãoSer, resultando nas teses de éter e espaço físico-material preenchido por essa substância invisível, que sobrevivem desde aquele tempo dogmaticamente até hoje no pensamento científico, pois o vazio é essencial para a estrutura, movimento e existência dos seres e portanto não pode ser identificado com algo que não existe ou com o pai da inexistência, que esses filósofos chamavam de NãoSer), que somente existe o mundo matemático-platônico das ideias perfeitas e outras bobagens metafísicas-idealistas-dogmáticas do mesmo calibre.

Mas Zenão, Parmênides, Platão e outros idealistas-matematicistas podem ser refutados pelo seguinte raciocínio:

Se toda realidade e todos sentidos são enganosos, o fato de vocês dizerem isso também seria uma enganação, pois somente podem dizerem isso dentro da realidade que estão negando, e se toda realidade é enganosa, vossos discursos dentro dessa realidade também são todos enganosos, de modo que não podem ser aceitos como verdadeiros.

Se os sentidos enganam, vossas palavras de que os sentidos enganam, somente podem serem escritos pelas vossas mãos, proferidos pela vossas bocas e capturados pelos sentidos dos vossos espectadores e leitores, logo dizer que os sentidos enganam também é uma enganação, pois somente podem dizer isso através de vossos sentidos enganosos e nós somente podemos capturar vossas palavras também através de nossos sentidos enganosos.

quarta-feira, 6 de março de 2019

Diferença entre refutação bidimensional e quadridimensional da teoria da relatividade geral

A ideia de curvatura do espaço tempo somente faz sentido se de fato ele fosse bidimensional, como um manto esticado sobre o espaço vazio.
Um continuum que preenchesse todo espaço jamais poderia se curvar, pois não haveria vácuo sobre o qual algumas de suas partes poderiam serem empurradas para esse espaço tempo poder ser curvado devido a pressão dos corpos astronômicos densos.

A ideia do espaço bloquear a luz se aplica quando os relativistas dizem que o continum espaço tempo preenche todo espaço, que não estaria somente estendido como um manto ou uma malha, conforme os desenhos e documentários sobre a relatividade mostram.

O raciocínio para demonstrar o bloqueio da luz num espaço tempo em todas as direcões do espaço(compondo - o fisicamente) é bem simples.

Pois, se num plano de representação bidimensional, a luz é desviada na suposta curvatura da região da malha espaço temporal deformada pelo sol, algum outro astro ou planeta, no plano qadridimensional a luz seria bloqueada pelo continum em todas as direções, ja que estaria interagindo com suas partes sendo desviada por elas na representação bidimensional, e então na representação quadridimensional todo o continum espaço tempo por estar preenchendo todos os lados e direcões do espaço bloquearia totalmente a passagem da luz.

É um raciocínio lógico sólido e geral, uma generalização da alegação de curvatura da luz num plano bidimensional da malha espaco temporal para todo espaço tempo no plano quadridimensional.

A refutação no plano bidimensional é uma, que são os argumentos que usei para demonstrar que os planetas rolariam pelo declive do espaço tempo, provocado pela curvatura do sol em contato com a malha, e cairiam sobre o sol, como acontece no exemplo das bolinhas de gude no vídeo da fonte que aqui trouxe, no texto principal do artigo Refutação da teoria da relatividade geral.

A refutação no plano quadridimensional é outra, que são as respostas aos argumentos de alguns físicos e einsteinianos de que esses exemplos com camas elásticas seriam meramente didáticos
(o que é falso conforme declarações do próprio Einstein na carta a universidade de Leipz em 1920, a fonte https://revistapesquisa.fapesp.br/2009/02/04/roberto-de-andrade-martins-substancia-indescritivel/, do historiador da ciência Roberto Andrade Martins) e que o continum espaço tempo preenche o espaço em todas as direções

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

O erro do reducionismo materialista no estudo da natureza da luz e a nova perspectiva da luz como um fenômeno semimaterial


As atuais teorias da física sobre a luz elaboradas nos 2 últimos séculos reduziram a luz como sendo constituída fisicamente de 2 estados materiais, ondas e partículas. 

As diversas interpretações derivadas para a elaboração dessas 2 teorias partiram de poucos e excêntricos experimentos com a luz sobre condições singulares, como a famosa experiência de dupla fenda de Thomas Young,que culminou na intepretação e elaboração da hipótese ondular. Alguns outros experimentos com refração e reflexão desde o período newtoniano até o início do século XX, deram origem as intepretações que culminaram na elaboração da teoria corpuscular.

O que proponho é defender a tese que esse reducionismo materialista não se aplica integralmente a natureza da luz e partiremos de observações, raciocínios e experimentos mais básicos, reproduzíveis e confirmáveis por qualquer pessoa que se interessar no assunto. 

Assumimos inicialmente que a luz manifesta determinados comportamentos materiais,como ser bloqueada e totalmente absorvida por corpos materiais densos, como paredes, metais e outras estruturas físicas sólidas, o que acontece também com um corpo material sólido em contacto direto com outro corpo sólido, pois se existe um obstáculo sólido como uma parede a minha frente, eu como corpo sólido não conseguirei transpassar essa parede e serei bloqueado por ela, o mesmo aplicando-se à luz. A luz também sofre refração ou desvio em contato com corpos em outros estados menos densos, como em meios gasosos e líquidos, como já demonstrado exaustivamente por Newton e outros grandes físicos e cientistas experimentalistas, assim como acontece reflexões em prismas e outros materiais. Até aqui nada de novo. 

A novidade é que a maioria desses experimentos com anteparos e materiais como prismas e fendas foram elaborados como formas especiais de interação com a luz, o que já constata-se que não poderiam, dessas condicões específicas e acidentais, serem derivadas interpretações físicas gerais e essenciais da natureza da luz, pois segundo Aristóteles, o pai da ciência, somente é ciência o estudo das manifestações dos fenômenos que ocorrem com maior regularidade na natureza (na esmagadora maioria das vezes), não podendo existir ciência de condições especiais e acidentais, como duplas fendas que foram colocadas por Young na frente de um raio de luz ou os prismas de Newton. Dos parcos e raríssimos resultados das deformações sofridas pela luz ao passar por esses artefatos inventados pelo ser humano, deduzir universalizando a natureza da essência do comportamento da luz em todo universo/realidade, é uma total aberração. Esse procedimento seria similar a alguém usar um espelho para deformar as imagens dos homens e posteriormente elaborar uma teoria física de que toda essência humana é universalmente aquela monstruosidade. Isso não nos parece um procedimento muito racional, lógico, regular e científico. 

Portanto considero que podemos fazer algumas observações mais básicas e tentar encontrar uma definição de luz que se enquadre melhor naquilo que é regularmente observado por todos seres humanos que tenham seus 5 sentidos funcionando plenamente. 

A primeira e mais básica observação é que a luz não pode ser totalmente reduzida a puros estados da matéria, já que é um fenômeno originado das transformações da matéria à posteriori. Um exemplo disso é a produção de energia elétrica que se transforma em luz em nossos aparelhos eletrônicos. Antes de existir luz do televisor ou das lâmpadas, precisa haver corrente elétrica passando nos fios para ser a posteriori convertida em luz nos tubos ou monitores e antes que exista energia elétrica nos fios, essa energia precisa ser produzida nas usinas pela corrente das águas dos rios represados, que por sua vez movimentam as turbinas gerando energia mecânica que é reconvertida em energia elétrica. Em fogueiras, para ser produzido o fogo, gerado calor e luz, primeiro a matéria sólida dos galhos ou carvão precisa entrar em combustão para à posteriori gerar calor e luz. Nos vagalumes no fenômeno da bioluminescência o processo é o mesmo, primeiro o corpo sólido do vagalume e depois a emissão da luz por bioluminescência. 

Mas o contrário não pode ocorrer, a saber, a luz não pode ser reconvertida em matéria, se isso acontecesse teríamos um moto perpétuo de reconversão de matéria - luz e luz - matéria add infinitum, de modo que apenas uma quantidade inicial de energia seria suficiente para ser usada por nossos aparelhos eletrônicos por toda eternidade, o que não possui nenhuma base nas experiências empíricas de nossa realidade. Caso isso de fato ocorresse seria uma maravilha, pois resolveria todos nossos modernos problemas energéticos e ambientais. Mas a realidade não é um conto de fadas. Portanto, com esse raciocínio fica demonstrado o primeiro ponto, a saber, que a luz é um efeito produzido pela matéria e que não pode ser reduzida aos 2 estados materiais, onda ou partícula, caso contrário poderia ser reutilizada e reciclada por nós, em nossas máquinas, ao infinito. 

O segundo ponto a demonstrar é a nova hipótese que defendo, de que a luz manifesta-se como um fenômeno semimaterial, ou seja, que não pode ser reduzida totalmente a estados puros da matéria, mas também ao mesmo tempo não pode ser totalmente descaracterizada ou privada dos comportamentos desses estados materiais. 

Como isso é possível? 

Ora, já observamos que a luz pode ser bloqueada por paredes, desviada por prismas, refratada e refletida em meios saturados ou específicos conforme ja demonstrado solidamente por grandes cientistas e físicos da humanidade. Porém,um feixe de luz não pode ser dividido ao meio por um anteparo, como por exemplo, por uma faca, um bastão de madeira ou qualquer outro objeto que colocarmos no meio de um raio de luz. Quando temos um certo corpo material contínuo, ao passarmos uma faca em alguma de suas partes ou batermos nele com algum objeto sólido, o mesmo dividi-se em 2 ou mais pedaços, sendo produzidos fragmentos que podem ser visualizados como 2 corpos descontínuos. 

Mas esse mesmo fenômeno da divisibilidade não ocorre com um feixe de luz, pois ao passarmos um objeto na frente do feixe ele não é dividido em 2 pedaços, mas sim totalmente bloqueado pelo objeto, então podemos deduzir desse experimento que os feixes de luz são indivisíveis. Como todos os corpos materiais são divisíveis ou quebráveis em outras partes, então resulta disso que a luz também possui qualidades do espaço vazio, que é comprovadamente indivísivel por não ser constituído fisicamente e nem poder ser destruído ou movido por nenhum corpo, fenômeno ou estado material,como já demonstrei no artigo o espaço é vazio ou imaterial, recorrendo à variados exemplos observacionais da nossa realidade. 


Como um exemplo mais fácil de ser assimilado sobre a indivisibilidade da luz, podemos dizer que um feixe não poder ser cortado e dividido ao meio por qualquer anteparo ou corpo material, de modo que uma parte desse raio de luz fique de um lado e outra fiquei de outro lado caída no chão, como um pepino cortado ao meio por exemplo. 

Consideramos que com essa observação empírica mais básica do comportamento da luz e que ocorre em inúmeros exemplos da realidade(qualquer um pode colocar qualquer anteparo na frente de um feixe de luz e nunca será observado que esse feixe se dividiu ao meio gerando 2 feixes diferentes), ao contrário dos experimentos excêntricos da física moderna com duplas fendas que colocam situações que raramente se repetiria em condições naturais no universo com intuito de reduzir a luz a estados puramente materiais, demonstramos que a luz se comporta como um fenômeno semimaterial.

A luz para nós é um fenômeno resultante da interação entre matéria e espaço vazio, não interação estritamente física, mas interação no sentido de o espaço, por ser vazio, permitir com sua passividade o movimento dos diferentes corpos materiais, movimento esse que gera atritos e atrações entre os diferentes elementos materiais, resultando em calor quando se movem e se chocam no vácuo e consequentemente desse calor e interação entre os diferentes corpos materiais, é produzida a luz. As próprias teorias astronômicas modernas de formações estelares, embasadas em observações empíricas dos nascimentos de outros sistemas estelares, sustentam o mesmo processo, ao defenderem que no início, o sistema solar era constituído por nuvens de gases e poeiras cósmicas, que começaram a girar cada vez mais rápido, se aglutinar, se aquecer até se incendiar e formar o sol, gerando assim a luz como um fenômeno híbrido, que manifesta fisicamente as heranças comportamentais(genéticas) da mãe matéria e do pai espaço vazio, através dos comportamentos materiais(refração, reflexão, absorção) e imateriais(indivisibilidade de um raio de luz em 2 ou mais corpos descontínuos) que aqui demonstramos.