segunda-feira, 6 de maio de 2019

A ideia de um Deus perfeito refutada pelo princípio da identidade e pelo princípio da não-contradição

Seria não-indentitário e consequentemente contraditório, Deus como sendo infinito, eterno e atemporal, causar um universo finito, não eterno e temporal.

Isso fere o princípio de identidade, que diz que todo A = A.
Exemplo: Todo homem é mortal, Sócrates é homem, logo Socrates é mortal.

Com Deus ficaria assim: Deus é infinito, eterno, e perfeito, logo sua obra(universo e seres vivos) também deveria ser infinita, eterna e perfeita. EF(infinito e eterno) = EF.

 Um efeito se mostra sempre similar a sua causa na existência. Um Deus infinito e perfeito causar um universo finito e imperfeito não obedece a identidade, assim como um homem finito dar origem à existência de um outro ser humano(filho seu) infinito e eterno também fereria a lei lógica da identidade e também nunca foi observado tal absurdo na realidade.

Logo essas premissas contraditórias são rigorosamente refutadas pelo princípio da identidade e pela lei da não-contradição. Pois seria uma corrupção e rebaixamento terrível da essência de Deus ser eterno, infinito e perfeito engendrar um universo terno, finito e imperfeito, aonde as coisas começam, se desenvolvem, envelhecem, apodrecem e são varridas da existência.

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