domingo, 9 de dezembro de 2018

A origem das teorias do éter luminífero, a relação com a relatividade geral e uma proposta de reavaliação do experimento da dupla fenda

As teorias de éter luminífero acompanham a ciência moderna desde seu berço. O próprio Newton elaborou uma teoria que descrevia a luz como constituída por partículas materiais, que interagiam com outros corpos e com meios saturados e sofriam os conhecidos fenômenos de refração, reflexão, deflexão ou absorção.

Posteriormente com novos experimentos e observações de fenômenos, como o experimento da dupla fenda, Young propôs uma nova teoria baseada na interpretação desses experimentos , nos quais foi constatado que quando a luz passava por pequenas e finas fendas ao atingir um anteparo(parede ou chapa), ocorria um estranho fenômeno, no qual o feixe de luz, quando chegava na parede ao passar pela fenda apresentava-se duplicado ou quadruplicado, o que levou os cientistas da época a defenderem a ideia de que a luz se comportava como ondas do mar, que interferiam no movimento de propagação uma das outras quando passavam por fendas ou se chocavam com obstáculos, o que por sua vez levou a ideia de que a luz precisava também de um meio para se propagar, o éter luminífero, que seria como um mar das ondas de luz, assim como o mar é o meio das ondas de água. Essa experiência levou muitos cientistas e um grande número de pessoas em geral (principalmente nos dias atuais) a propagarem ideias metafísicas e absurdas, como a crença espiritualista de que um fóton teria consciência e saberia o momento que está sendo observado, uma partícula ou onda poderem ocupar e estar em 2 lugares diferentes simultaneamente e outras bobagens que nunca foram cientificamente comprovadas até hoje.

Em 1920, Einstein argumentou que sem éter não haveria propagação de ondas eletromagnéticas, que o espaço não poderia ser vazio porque essa hipótese não se coaduna nem com os princípios da mecânica e nem com os princípios da física, justificando assim seu retorno a uma nova concepção de éter aliada a uma nova interpretação para a gravidade com a elaboração do seu conceito de continuum espaço tempo.

Mas essa interpretação de que a luz necessita de um meio para propagação pode estar equivocada em sua origem, pois partiu de interprerações dos experimentos com duplas fendas, cujos resultados considero que podem não terem sido estritamente analisados pelos cientistas e físicos da época.

O que podemos propor aqui para investigar melhor essas supostas interferências de feixes de luzes ao passar pelas pequenas fendas, é a reformulação e repetição dos experimentos com dezenas e até centenas de duplas fendas, feitas de diversos materiais, como madeira, argila, papelão, plástico, vidro escuro e variados tipos de metais. Depois de construir pequenas duplas fendas com praticamente o mesmo tamanho com todos esses diversos materiais e todas dispostas à mesma altura do solo, o feixe de luz propagado na parede deve ser observado e as interferências devem ser todas medidas, a distância em milímetros e centímetros de cada franja refletida na parede quando se apresentar duplicadas ou quadruplicadas devem ser anotadas num caderno ou planilha com o nome da fenda e o tipo do material físico da qual foi feita, também devem ser anotados o tamanho(altura, largura) das franjas quando tiverem atingindo o anteparo ou parede.

Depois de realizados todos esses experimentos e anotados todos os dados quantitativos das franjas, seus ângulos de interferências, dimensões das propagações das interferências, distâncias entre os franjas duplicadas ou quadruplicadas, seriam feitas as comparações de todas as medidas das franjas de um determinado tipo de fenda com todas as medidas das franjas das fendas de outros materiais distintos, para ser analisado se o tipo de material da fenda interfere na propagação dos raios de luzes nos anteparos sendo o causador das interferências ou não.

É consideravelmente plausível que essas pequenas fendas possam ter micro ondulações, microporos ou superfícies microdentada em suas bordas, que por sua vez podem desviar e refratar os feixes de luz, causando o fenômeno da interferência dos feixes quando chegam no anteparo.

Somente os dados quantitativos extraídos e interpretados desses múltiplos experimentos diversos, poderiam nos dar a reposta para esse problema. Se os dados quantitativos medidos forem homogêneos, praticamente os mesmos ou com um desprezível intervalo de variação das interferências para todos tipos de fendas, então é solidificada e mantida a interpretação atual, de que as interferências e estranhezas na propagação da luz ao passar por essas fendas é um fenômeno intrínseco a natureza da luz ou de um possível éter em interação com esses feixes de luz. Caso contrário, seria comprovado que a luz sofre interferência da matéria da fenda e não de um éter invisível que não pode ser medido fisicamente, mas somente conjecturado como hipótese. Se a primeira hipótese se mativer, não temos nada de novo, mas se a segunda hipótese for corroborada e demonstrada, então muitos erros serão reparados, teorias e alegações absurdas e místicas serão abandonadas, como as teorias de éter e consequentemente do continuum espaço tempo da relatividade e também a ideia mítica de que fótons tem consciência, que sabem o momento que estão sendo observados. Então novos caminhos podem ser tomados, a física moderna respirará ciência, lógica, empirismo e experimentos corretos e imparciais novamente depois de mais de 1 século e meio de erros e ilusões.

Uma fonte da wikipédia para consulta introdutória sobre o experimento da dupla fenda:

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Experi%C3%AAncia_da_dupla_fenda

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