quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A inviabilidade da negação da lei da Causalidade.

O Filósofo Nietzsche disse em suas obras que temos que mandar aos infernos todas as metafísicas. Disse também que nenhum sistema filosófico metafísico mantém - se de pé e que nenhuma metafísica é justificável.

Concordo em parte com Nietzsche, mas se ele estivesse aqui lhe diria que talvez o único modelo de metafísica viável, justificável e sustentável pela lógica e razão seria justamente o da replicação infinita.

Por que a razão e a lógica são linguagem e ferramentas que utilizamos pela Ciência e a Filosofia dentro do universo, para explicar os fenômenos, a existência e nós. Então para além das fronteiras empíricas e do início do universo, se quisermos uma explicação mais próxima da razão, da lógica, da existência e da realidade, temos que continuar utilizando as mesmas ferramentas daqui de dentro.

Nenhum corpo, nenhum evento ou fenômeno é causa de si mesmo, ou é proveniente do nada. É muito mais lógico continuarmos a admitir a causalidade para explicar a origem do universo, para sustentarmos a origem das origens origens.

Se o universo teve uma causa, o big bang, essa causa tem que ser efeito de outra derivação anterior para se sustentar.

Quem admite o contrário, de que um efeito não precisa ter causa, está abolindo toda a Razão e a lógica e sustentando um absurdo monstruosamente inobservado e até hoje não detectado por qualquer meio de investigação científica - sensitiva disponível aos nossos sentidos e a nossa cognição racional - empírica.

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