quinta-feira, 29 de junho de 2017

O sentimento de espanto na contemplação dos mistérios cósmicos, o batismo do filósofo

A hipótese do Cosmo ser um organismo vivo começou a fazer sentido por observações empíricas, mais ou menos no ano de 2004, contemplando a cintilação das estrelas no céu do quintal da minha casa.

Foi quando tive uma sensação de espanto sentado na calçada do quintal de casa contemplando o céu intensamente estrelado, olhando para cima meditava interrogando - me intensamente da onde tinha vindo toda essa grandiosidade dos céus do universo repleta de incontáveis pontos cintilantes, então olhei para cima e meditei em silencio, dizendo em puro pensamento:

"Quero te conhecer, hó grande desconhecido"!

"Quero ter acesso a sua essência grandiosa, infinita, imutável, eterna e absoluta"!

Depois de dizer isso, me arrepiei extasiado de ver as estrelas brilhando intensamente num céu límpido de nuvens e chorei nesse dia de tanta emoção.

Mais tarde, li a república de Platão e lá encontrei uma descrição parecida de Platão ao sentimento que caracteriza todo grande filosofo, que é o sentimento de assombro na contemplação pela consciência humana dos mistérios da natureza.

Depois comecei a estudar muito e desenvolvi a hipótese de que o universo poderia ser um mega universo vivo, verificando que as estrelas cintilam ou tremulam, e certa vez conversando com minha mãe vi as pálpebras dos olhos dela tremendo similarmente a cintilação das estrelas, a partir dessa comparação observacional entre o tremular elétrico das pálpebras da minha mãe com o tremular da cintilação das estrelas que tive a ideia da hipótese do universo vivo, depois comecei a englobar várias outras comparações como a pulsação elétrica do coração em batidas, que bate no mesmo ritmo da pulsação das estrelas, pois sabemos que um coração pode ter seus pulsos medidos em frequência de ondas elétricas, e então obtemos que o mesmo pulso de vida elétrica que existe nas estrelas em contração e expansão de suas cintilações, existe também no coração em sístole e diástole de contrações e expansões dos músculos cardíacos.

A partir dai fui englobando outras analogias da experiência para elaborar minha cosmologia da sinfonia cósmica da vida que parece estar presente talvez em todos os fenômenos da natureza.

Depois foi a vez do cri cri dos grilos entrar na sinfonia, um grilo também canta em cri cri cri, no mesmo ritmo de sístole e diástole do coração, o som cri equivale ao movimento de expansão do coração e o intervalo de silencio equivale ao movimento de contração do coração, na estrela o cri do grilo equivale a expansão do brilho da cintilação e o intervalo de silencio do grilo equivale à retração do seu brilho.

Posteriormente conectei os vaga lumes e animais bioluminescentes marinhos que produzem luz e brilhos ou cintilações de luz em seus próprios corpos biológicos.

Então por essas primitivas intuições empíricas - sensíveis seguidas de observações e comparações analógicas, estava montada uma hipótese precária, mas plausível de o universo poder estar todo animado de vida e poder ser um mega organismo vivo.

Posteriormente ainda li vários artigos que foram publicados nos últimos anos sobre plasmas e partículas de poeiras que reforçam essa hipótese, independentemente de minhas observações e comparações individuais de órgãos dos seres vivos com a cintilação das estrelas do universo.

Em breve trarei as fontes de pesquisas científicas modernas com a física do plasma, independentes de minhas observações, que corroboram essa hipótese do Cosmo poder ser um mega organismo vivo.

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