Podemos tentar elaborar uma nova hipótese para explicar a radioatividade, que
seja independente da postulação da existência de átomos, de núcleos atômicos
que emitem radiações ou de qualquer outro modelo atômico.
Primeiro podemos tentar analisar empiricamente os elementos radioativos.
Percebemos pela classificação na tabela periódica que praticamente todos
materiais radioativos são os mais densos elementos até hoje encontrados na
terra.
Atentando-se a esses dados da tabela periódica, tivemos conhecimento e acesso à
uma declaração pioneira de Antoine Henri Becquerel, considerado o descobridor
da radioatividade em suas pesquisas com sais de urânio.
Na citação de um artigo do físico historiador Roberto Andrade Martins,
Becquerel descreve suas observações de que os sais de urânio continuavam a
sensibilizar chapas fotográficas mesmo quando o material fosforescente permanece
guardado na obscuridade durante 7 dias e observa:
"Talvez esse fato possa ser comparado à conservação indefinida, em
certos corpos, da energia que absorveram e que é emitida quando são aquecidos,
fato sobre o qual já chamei atenção em um trabalho [de 1891] sobre
a fosforescência pelo calor" [12].
Como pode-se notar, Becquerel incialmente jamais postulou núcleos de átomos e
entidades atômicas invisíveis como causas das emissões radioativas dos sais de
urânio. Ele fez uma dedução lógica-natural de suas investigações, inferindo que
o sais do elemento urânio talvez tivessem uma capacidade de conservação
indefinida das radiações solares que outrora haviam recebido em meio natural
nas rochas que contém os sais e elementos químicos de urânio.
Considerando que o urânio concentrado é um elemento denso e metálico, podemos
defender com novas inferências essa
postulação original de Becquerel, associando a densidade dos metais pesados
radioativos na tabela periódica
à uma maior capacidade de absorção de radiações de fontes externas, com a
consequente liberação gradativa dessa energia absorvida em forma das emissões
radioativas conhecidas.
Ainda pode-se conciliar as novas hipóteses formuladas anteriormente nesse livro
com o alto número atômico dos metais radioativos( igual ou maior que 84).
Podemos deduzir de acordo com a teoria Gigantares que quanto mais abarcador de
dimensões um corpo ou corpúsculo, mais camadas de matéria abarcada em suas
estruturas teria, mais espaço vazio entre essas camadas também possuiria e isso
explicaria parcialmente a maior radioatividade dos elementos radioativos
comparados aos não radioativos na tabela periódica. Ao invés de os elementos
radioativos terem número atômico igual ou maior que 84 por possuírem número
igual ou maior que 84 prótons, nêutrons e elétrons como postula a teoria
atômica moderna, seriam radioativos por possuírem um número igual ou maior que
84 camadas concêntricas(gigantarianas) de metais girando em sentidos contrários
umas às outras, absorvendo radiações externas e produzindo radiações internas
devido às rotações opostas e positivas e negativas de suas camadas. Desse modo
a teoria gigantariana da radioatividade é equivalente quantitativamente à
teoria atômica convencional diferindo apenas qualitativamente.
Essa diferença entre os elementos radioativos e os não radioativos a física
atômica moderna também parece não explicar logicamente, pois segundo o modelo
atômico, todos corpos são constituídos por átomos, que são constituídos pelas
subpartículas elétrons, prótons e nêutrons. Então porque somente alguns
elementos são radioativos e a maioria não? Talvez os físicos alegariam que seja
pelo número maior de prótons e nêutrons nos núcleos atômicos. Mas isso não
responde a questão do por que uma quantidade maior dessas subpartículas resulta
em emissões das próprias subpartículas dos núcleos atômicos de determinados elementos
radioativos e nos elementos não radioativos em átomos com menor quantidade de subpartículas
não ocorrem essas emissões?
Ainda nos
restam as perguntas:
Porque ocorre as emissões radioativas nos mesmos átomos dos elementos radioativos
e não ocorre emissões nos átomos dos elementos não radioativos?
Porque os elementos radioativos são os mais densos e os elementos não
radioativos são os mais leves, de acordo com os dados da tabela periódica?
E se houver ligação entre os dois fatores aparentemente desconexos, a saber,
densidade dos elementos radioativos na tabela periódica e as emissões
radioativas dos mesmos?
E se a hipótese inicial de Becquerel estiver parcialmente ou totalmente
correta?
Então não seria necessário o uso dos modelos atômicos e nem a postulação da
existência dos invisíveis átomos para explicar o fenômeno da radioatividade.
Tentaremos ainda nesse texto utilizar e mesclar as novas hipóteses da luz e da
radiação como fenômenos semimateriais, formuladas e abordadas nos textos
anteriores, com a teoria dos invólucros gigantarianos mais profundos e densos nos
elementos radioativos em comparação com os elementos mais simples, menos densos
e não-radioativos.
A radioatividade manifestar-se-ia nos elementos radioativos exatamente porque
esses possuem mais camadas de matéria em múltiplos invólucros que compõem suas
estruturas físicas, em comparação com uma menor quantidade de camadas
gigantarianas dos elementos não-radioativos. Como os invólucros gigantarianos
dos elementos metálicos radioativos abarcam mais dimensões que os não
radioativos, isso proporcionaria também uma maior densidade desses elementos em
comparação com os não-radioativos, como mostra os dados da tabela periódica (a
única exceção à regra seria o ouro, que é levemente mais denso que o urânio
mais não é radioativo). E dado que esses elementos pesados tem maior
profundidade pela maior abarcabilidade dimensional, a energia radiante externa
solar e cósmica adentraria e penetraria profundamente nesses invólucros densos acumulando
muito mais energia nessas estruturas e consequentemente fazendo com que demorem
mais para ser liberada, exatamente como concluiu Antoine Henri Becquerel em
suas pesquisas pioneiras. Porém a densidade ligeiramente maior do ouro viola a
universalidade desse raciocínio, no que podemos justificar que o ouro não
seguraria a radioatividade externa e interna por ser um ótimo condutor de
eletricidade. Como a eletricidade é facilmente conduzida, a radioatividade no
ouro também seria instantaneamente dissipada para o meio externo, assim como
ocorreria com o cobre, a prata e todos metais facilmente condutores de
eletricidade e energia. O urânio e os todos elementos radioativos além de
densos teriam baixa condutividade elétrica e térmica quando comparados com os
metais não-radioativos e ótimos condutores, o que resultaria em alta absorção das
radiações externas e produção de radiações internas dos invólucros (as 84 ou
mais camadas concêntricas) dos elementos radioativos e considerável resistência
na liberação dessas radiações devido a má condutividade elétrica-energética.
Em relação
aos elementos não-radioativos, como possuem superficiais camadas concêntricas
de matéria, sendo leves e menos abarcadores de dimensões, absorveriam e
liberariam a radiação solar externa( radiações alfas compostas por núcleos de
hélio) rapidamente, as radiações produzidas pelos movimentos das camadas
concêntricas internas também dissipar-se-iam rapidamente para o meio externo.
Quanto menos densos, menos compactos, menos duros os constituintes desses
elementos, consequentemente também mais poros e espaços vazios haveriam entre
os elementos constituintes dessas leves e finas camadas, o que explicaria a
desprezível retenção e rápida dissipação das radiações e energias internas e
externas das camadas nesses elementos e suas consequentes não-radioatividade. Porém
alguns elementos são densos e não-radioativos, como o chumbo, a platina e o tungstênio.
O que explicaria essas exceções na tabela periódica talvez seriam a alta
condutividade elétrica e térmica com rápidas dissipações das radiações, no caso
do tungstênio e platina. O chumbo
possui outras características que o tornariam não-radioativo, como baixa dureza
e alta maleabilidade, embora seja denso e um pobre condutor elétrico como a
maioria dos elementos radioativos. Cada exceção na tabela periódica deve ser
analisada em conjunto, comparando as várias características dos elementos para
determinação das causas de suas radioatividades ou os motivos das nãos-radioatividades
em determinados metais pesados.
Nos
elementos radioativos, os densos invólucros de urânio ou outro elemento não
somente absorveriam radiações cósmicas e solares externas (com os núcleos de
gás hélio interpretados no modelo atômico convencional como sendo as radiações
alfas compostas pelas subpartículas atômicas prótons e nêutrons), mais também o
próprio movimento no espaço dessas múltiplas camadas e suas rotações concêntricas
produziriam e carregariam o vácuo interno desses invólucros metálicos com
radiações produzidas localmente, que como postulamos nas hipóteses aqui
definidas, as radiações e energias seriam produzidas como uma reflexão
semimaterial dos movimentos das camadas densas-concêntricas do urânio ou outro
metal radioativo no vácuo interno, sendo essas radiações um efeito reflexivo do
movimento das múltiplas camadas de matéria densa no vazio interno do elemento
radioativo, herdando em sua natureza fenomênica os comportamentos do pai espaço
vazio e da mãe matéria densa sendo por esse motivo que as radiações manifestam
comportamentos físico-materiais e também assinaturas espaciais-imateriais. Como
consequência da herança material as radiações podem serem refletidas, refratadas,
defletidas, absorvidas e como consequência das heranças imateriais do espaço
vazio, as radiações atravessariam os corpos opacos e relativamente densos sem
serem afetadas por eles, como ocorre no espaço imaterial quando nos movemos e
não somos bloqueados em nossos deslocamentos e nem o vácuo é interceptado por
nós, além ainda dessas radiações serem indivisíveis como também é o espaço
vazio.
A produção interna de radiação pelo movimento das camadas dos elementos
radioativos saturaria mais de radiação esses invólucros pesados, armazenando
uma grande quantidade de energia, que seria gradativamente emitida pelas
repulsões de radiações da mesma polaridade dos espectros radioativos. As
emissões radioativas seriam bem complexas no modelo teórico gigantariano de
radioatividade. Quando um feixe de energia radiante encontrasse outro feixe do
mesmo espectro, (em termos de polaridades elétricas poderia ser comparado com o
encontro de um feixe + com outro feixe + ambos se repeliriam), podemos usar
analogamente o conceito de feixe radioativo + com feixe radioativo +, os dois se
repeliriam em direções e camadas metálicas dos invólucros radioativos opostas,
com um dos feixes sendo emitido para as camadas superiores-externas do material
radioativo, até libertar-se totalmente dos invólucros densos, finalmente saindo
para o espaço pela última camada em forma de emissão radioativa. O outro feixe
de mesma polaridade positiva tomaria o caminho contrário e seria emitido para
as camadas inferiores-internas dos elementos radioativos, podendo colidir com
outro feixe do mesmo espectro, novamente ser emitido para camadas de cima e
finalmente também ser ejetado para o espaço externo ao elemento radioativo em
forma de emissões radioativas.
Poderia também ocorrer uma espécie de efeito bate rebate radioativo e aleatório
dos feixes semimateriais de radiação, de modo que o feixe denso (+) que foi
repelido numa camada intermediária por ter colidido com um feixe de espectro
denso (+) chegasse numa camada envolvedora próxima da superfície do material
radioativo e colidisse com outro feixe de igual espectro denso(+), sendo
ejetado novamente para baixo, em camadas internas do elemento radioativo. O
mesmo efeito bate rebate radioativo aconteceria quando 2 feixes radioativos (-)
colidissem. Quando 2 feixes semimateriais de radiação de densidades e espectros
diferentes se encontrassem, um feixe + e um feixe -, esses não se repeliriam,
ao contrário, atrair-se-iam e os dois feixes talvez integrar-se-iam num só, aumentando a densidade do espectro
radioativo por fusão dos dois espectros e convertendo-se em um novo feixe com uma
nova polaridade positiva ou negativa.
Quanto a
produção das radiações semimateriais nos elementos radioativos, a rotação das
camadas superiores produziriam as radiações mais penetrantes e com mais
características imateriais-espaciais, portanto mais negativas(-). Por essas camadas serem mais abrangentes,
consequentemente o movimento rotacional dos invólucros mais abarcadores percorreriam
circularmente um maior extensão do espaço vazio, fazendo com que as radiações
geradas como reflexos desse movimento herdem mais características espaciais do
que materiais, podendo produzir, por exemplo, as radiações gamas altamente penetrantes.
Ao contrário, as radiações mais densamente materiais seriam produzidas nas
camadas concêntricas mais internas e com raio abarcador menor dos elementos
radioativos, pois conforme nossa teoria das gradações semimateriais dos
elementos já teorizada em capítulo anterior, quanto mais curto o movimento da
matéria densa no espaço mais características materiais desses movimentos nas
reflexões radioativas seriam herdadas, pois o espaço vazio percorrido é mais
curto, gerando uma menor herança espacial e mais densa impregnação de
características físicas-materiais nessa radiação gerada como subproduto desse
movimento mais curto e retilíneo da camada do elemento no espaço.
Ou seja,
nesse modelo radioativo, os elementos
são constituídos por múltiplas camadas concêntricas com espaço vazio entre
todas elas. As radiações mais penetrantes possuiriam mais características
espaciais(radiações gama por exemplo), sendo formadas mais próximas da
superfície dos elementos com suas camadas esféricas mais abrangentes (camada maior
e portanto positiva produziria por rotação da sua maior abrangência no espaço um
subproduto em radiação mais semimaterial e portanto negativa), ao passo que as
radiações mais densas (alfas) seriam produzidas pelos movimentos das camadas concêntricas
mais internas e menos abrangentes (camadas materiais mais pequenas e portanto
negativas dimensionalmente produziriam as radiações mais carregadas de
materialidade e portanto radiações densas de espectros positivos). Poderia ser
elaborado um gráfico de materialidade e semimaterialidade das radiações, com as
radiações mais penetrantes tendendo mais percentualmente para as
características e heranças espaciais-imateriais e as menos penetrantes tendendo
mais para características físicas-corpusculares. No mesmo gráfico poderia ser
classificado também os elementos naturais ar, água, fogo, terra e o espaço
vazio com seus graus e porcentagens de materialidade e imaterialidade.
A água manifesta os três estados físicos, a saber, o sólido, o líquido e o
gasoso. Conseguimos pegar a água, dividí-la em porções definidas no estado
sólido e líquido. Porém no estado gasoso manifesta mais características
imateriais-espaciais de invisibilidade, dispersão no espaço, dificuldade de
mensuração e quantificação dos seus vapores. Portanto podemos classificá-la
como tendo aproximadamente 27 % de semimaterialidade, quanto menor a
porcentagem de semimaterialidade, mais próxima de 100 % de materialidade o
elemento estaria, as rochas teriam menos de 2 % de semimaterialidade, pois
podem ser divididas, manipuladas por todos 5 sentidos, pesadas, trituradas,
liquefeitas e quantificadas em distintos padrões de medidas. Os metais teriam
100 % de materialidade por serem os mais duros, densos e resistentes elementos.
O ar poderia ser classificado como tendo entre 75 % à 80 % de
semimaterialidade, pois conseguimos senti-lo mais não podemos observá-lo,
cheirá-lo, degustá-lo ou manipulá-lo com as mãos. Acessível à apenas um
sentido, portanto possuindo mais características espaciais-imateriais do que
corpóreas-materiais.
O espaço vazio tem 100 % de imaterialidade e automaticamente também de
semimaterialidade, já que não podemos detectá-lo por nenhum sentido, apenas
pela dedução lógica dos movimentos, por raciocínios e abstrações empíricas da
necessidade dos movimentos dos corpos no vazio imaterial. A mesma variação de
classificação pode ser empregadas nas radiações, possuindo os químicos e
físicos hoje os diversos meios tecnológicos e laboratoriais para detalhadamente
definir com maior rigor os diferentes graus de semimaterialidade dessas
radiações.
A bomba atômica de acordo com o modelo teórico radioativo gigantariano, no
momento da detonação resultaria na quebra de todos os invólucros e camadas dos
elementos utilizados no conteúdo radioativo da bomba, descarregando
instantaneamente para o espaço externo terrestre toda a radiação solar externa
aprisionada e também a radiação interna produzida nessas camadas densas no urânio
ou outro elemento radioativo.
O modelo atômico moderno parece ainda sustentar crenças alquímicas de
transmutações de elementos radioativos em outros, com escassas fundamentações
em provas empíricas-experimentais, pois segundo os cálculos de decaimentos, os
isótopos de urânio para transmutarem-se em chumbo levariam de 700 milhões de
anos para o U-235 à 4.5 bilhões de anos para o U-238, o que impossibilitaria
qualquer experimentação e validade científica para a hipótese de transmutação
num tempo tão extenso.
Ademais a alegação
teórica-matemática do modelo de partículas ao supor a transmutação dos
elementos em outros por desintegrações dos núcleos atômicos por decaimentos
radioativos é insustentável lógica e empiricamente. No artigo da wikipédia
sobre radioatividade, é afirmado que as medidas das intensidades dos
decaimentos radioativos são realizadas em 2 unidades. A primeira unidade de
medida é a Curie, definida como a mensuração de uma certa quantidade de
material radioativo que daria 3,7 x 10¹⁰ desintegrações nucleares por segundo.
A segunda unidade de medida é a Rutherford, sendo definida como a mensuração de
uma certa quantidade de substância radioativa que daria 10⁶ desintegrações
nucleares por segundo. Deduzindo logicamente os pressupostos dessas teorias e
leis de decaimento, dado que à cada emissão radioativa ocorre uma desintegração
nuclear, teríamos bilhões de decaimentos radioativos por desintegrações
nucleares por segundo. Como nesse pressuposto é assumido que à cada
desintegração nuclear com emissão radioativa ocorreria uma transmutação de um
elemento para outro com ganho ou perda de prótons, nêutrons e elétrons através
de emissões de radiações alfa(núcleos de hélio teorizados como sendo compostos
por subpartículas prótons e nêutrons), beta (composta pela subpartícula elétron)
ou gama(radiação altamente energética penetrante), teríamos bilhões de
transmutações por segundo de elementos radioativos e não radioativos em outros
elementos, tornando impossível suas estabilidades e integridades físicas para a
realização dos estudos experimentais de suas propriedades, como Henri Antoine
Becquerel conseguiu realizar, ao guardar sais de urânio envolvidos em chapa
fotográfica e papel, que permaneceram com a mesma identidade física de sais de
urânio mesmo depois de emitirem as radiações que impressionaram essas chapas
fotográficas e o papel. Portanto taxas probabilísticas-matemáticas de
decaimentos radioativos em bilhões de desintegrações de núcleos atômicos e
supostas transmutações em outros elementos físicos por segundo, violam a
identidade-integridade física dos elementos, contrariando totalmente a
realidade observacional. Portanto essa teoria da transmutação radioativa dos
elementos é refutada por redução ao absurdo.
Mas caso a hipótese da transmutação for validada com sólidas bases lógicas e
experimentais, a teoria gigantariana da radioatividade também acomodaria uma
interpretação para os experimentos dessas transmutações. Conforme os elementos
densos-radioativos vão emitindo radiações, essas ao circularem e passarem pelas
camadas concêntricas dos mesmos provocariam a queima, reações químicas e
deteriorações dessas estruturas, resultando na fragmentação e perda dessas
camadas ao longo das emissões radioativas, de modo que um elemento radioativo
iria ao longo do tempo gradativamente perdendo camadas concêntricas e também
densidade, podendo transmutar-se em elementos gigantarianos mais leves, até com
a possibilidade de perder completamente suas propriedades de densidade e
radioatividade. Mais nessa nossa teoria o contrário provavelmente nunca poderia
ocorrer, a saber, um elemento denso-radioativo transmutar-se num elemento ainda
mais denso e radioativo que o seu pai anterior e originário. Salvo exceção se
um impacto meteórico-metálico forte adicionasse mais camadas de matéria metálica
aos elementos, tornando-os mais densos do que eram antes. Porém nesse impacto
seria muito mais provável a desintegração dos elementos e a quebra dos
invólucros, com consequente perda das propriedades radioativas do que a fusão
de novos elementos e aumento da densidade e das propriedades radioativas.
Portanto na teoria gigantariana das transmutações, podemos ter as emissões
radioativas sem necessariamente haver transmutação. O contrário também seria
verdadeiro, podendo haver transmutação de elementos sem necessariamente haver
emissão da radioatividade. O que estaria mais condizente com as observações da
realidade da longa durabilidade dos elementos radioativos, evidenciando cada
vez mais que a radioatividade dos elementos radioativos seria uma combinação de
múltiplos e complexos fatores, como absorção externa da energia do sol e outras
fontes, produção interna de radiações e energias pelas rotações das camadas
concêntricas dos materiais radioativos e também às qualidades e características
físicas-químicas dos materiais, como alta densidade, alta dureza, baixas condutividades
elétricas e térmicas, de modo que esses materiais absorvem e armazenam
radiações e energias em velocidade e quantidade maiores do que conseguem
libertar para o meio externo, havendo um excesso de energia aprisionada no
interior desses elementos radioativos que seria gradativamente liberada para o
meio externo através da radioatividade.
Alguém ainda
poderia questionar:
Se as
teorias e modelos atômicos não são necessários para explicarem a
radioatividade, possivelmente estando errados ou refutados, então todas
tecnologias para investigação desses fenômenos, como câmeras de vácuo,
aceleradores de partículas, laboratórios de químicas, os empregos e
carreiras dos físicos nessas atividades devem sumariamente também serem
eliminados e descartados?
Claro que não, pois "não podemos jogar a criança fora com a água suja do
banho". O que estamos refutando são meramente as interpretações, teorias e
modelos teóricos reducionistas-materialistas dos fenômenos estudados e
experimentados nesses laboratórios, artefatos, experimentos ou engenhos..
Os cientistas interpretam que os aceleradores são de partículas e que nesses
equipamentos aceleram-se e colidem-se as partículas subatômicas dos átomos. De
acordo com os novos modelos teóricos e a teoria gigantariana da radioatividade
que aqui trabalhamos, o que seria acelerado e colidido não seriam as
subpartículas e nem os átomos(que não acreditamos existirem por várias razões
já aqui expostas nas refutações e paradoxos do atomismo), mais sim os feixes das
radiações semimateriais. Ainda nesses aceleradores poderiam serem elaborados
novos experimentos para testar a hipótese de Becquerel. Poderia ser acelerados em
alta velocidades os feixes de radiações e colididos contra uma chapa de urânio
metálico caso seja possível, tomando-se as medidas necessárias para que não
aconteça explosões e acidentes graves. Antes da aceleração e colisão dos feixes
no anteparo de urânio, poderiam ser coletados os dados das emissões de radiações
da chapa para verificação da intensidade dos espectros radioativos. Depois da
aceleração e colisão dos feixes de radiação contra o anteparo, poderiam serem aferidas
novas medidas dos espectros radioativos para verificar se houve um aumento da
carga radioativa da chapa metálica de urânio depois de receber o impacto dos
feixes de radiações ou não. As medidas da chapa após a colisão poderiam serem
realizadas com intervalos de tempo de 30 minutos em 30 minutos, até de 1 em 1
hora num período de até 7 dias. Caso houvesse aumento dos espectros de emissões
radioativas a hipótese de Becquerel da absorção externa e conservação
indefinida da energia seria corroborada por esse e outros experimentos que os
físicos poderiam realizarem. Caso não mudasse nada os espectros de emissão
radioativa depois da colisão dos feixes radioativos em comparação com os dados
de emissões anteriores à colisão a hipótese de Becquerel seria descartada em
definitivo nesses experimentos.
Os
experimentos que Becquerel realizou com papéis filmes e chapas fotográficas que
ficavam impregnadas pelas emissões radioativas dos sais de urânio, conforme são
narrados e citados no artigo do físico Roberto Andrade Martins aqui exposto,
também poderiam serem refeitos com maior precisão nesses aceleradores, colidindo
feixes de radiações contra os anteparos radioativos de urânio para descarte de qualquer
dúvida de imprecisões ou erros dos espectrômetros que detectarão essas
radiações. Por exemplo, se o espectrômetro detectar uma emissão radioativa no
anteparo muito intensa após a aceleração e colisão dos feixes radioativos no
acelerador, então sobre o anteparo poderá ser colocado o papel e a chapa
fotográfica, conforme os parâmetros citados por Antoine Henri Becquerel em seus
experimentos originais, deixando um tempo de algumas horas à alguns dias o anteparo
exposto às emissões de radioatividade, para verificação se a mesma intensidade
de radiação detectada no espectrômetro impregna também fortemente a chapa
fotográfica e o papel. Assim temos duas metodologias de aferições experimentais
para descarte de erros de medições que resultariam em erros de intepretações proporcionando
os resultados mais robustos e as interpretações mais precisas possíveis. Outros
experimentos que poderiam serem refeitos são os de bombardeamento de radiações
com finas folhas de metais como o ouro, elaborados por Ernest Rutherford.
Poderia ser confeccionada finas folha de metais diversificados, não somente de
ouro que é um excelente condutor elétrico-energético, mas também finas folhas de
metais bons e maus condutores de eletricidade e bombardeá-los com radiações
alfas para tentarem fazer medições de possíveis aumentos ou diminuições das emissões
da radioatividade dessas folhas metálicas. Os mesmos procedimentos no
experimento anterior do anteparo de urânio nos aceleradores poderiam serem repetidos
nas finas folhas de metais, medindo as radiações com espectrômetros, com as cartolinas
e papéis filmes, antes e depois do bombardeamento radioativo. Roberto Andrade
de Martins no artigo citado também faz uma sugestão para a reformulação desses
experimentos de Becquerel com o objetivo de investigar e elucidar pontos
obscuros em suas anotações e narrativas dos resultados dos experimentos com
sais de urânio.
Ademais, os
átomos e subpartículas não são observáveis diretamente como pequenas esferas ou
corpúsculos de matéria condensada, como defendem os físicos
reducionistas-materialistas divulgadores do modelo atômico moderno. Interpretar
feixes de radiação como se fossem constituídos por bolinhas de matéria
sólidas-invisíveis não possui coerência lógica e observacional, pois caso
disparamos um grupo delas contra um alvo, obviamente essas pequenas esferas
tendem à espalharem-se, não viajarão unidas e consequentemente não atingirão o
mesmo alvo no mesmo tempo, na mesma frequência, unidade e direção. Então não
seria mais simples, lógico e realístico interpretar a radiação e energia
exatamente como os observamos, a saber, constituídas por feixes de radiações
semimateriais, com deslocamentos geralmente indivisíveis e retilíneos quando
não encontram algum obstáculo que os desviem?
As definições e interpretações teóricas aqui analisadas parecem mais
condizentes com a realidade observacional, pois a luz e as radiações seriam
definidas como semimateriais por apresentarem heranças
físicas-materiais-comportamentais da mãe matéria física-corpórea, como
refração, reflexão, difração, absorção e etc... E apresentariam as heranças
espaciais-imateriais do pai espaço vazio, como alta difusibilidade, iluminação
quase instantânea em todo espaço circundante e indivisibilidade, pois quando
passamos um bastão, faca ou qualquer objeto no centro de um feixe de luz jamais
é dividido em dois feixes descontínuos de modo que formem dois feixes separados,
exatamente como passamos uma faca e dividimos em dois fragmentos descontínuos
um pepino ou outro objeto material ordinário qualquer.
Justificamos que a luz e a radiação herdam características imateriais do vácuo porque
não conseguimos dividí-la em dois feixes descontínuos do mesmo modo que não
conseguimos dividir o vazio em dois vácuos descontínuos, pois o vazio é
indivisível, contínuo imaterialmente e inquantificável. Essas características
homogêneas da luz e da radiação comparadas com o espaço vazio jamais até hoje
parecem terem sido notadas, observadas e apontadas por algum físico, cientista,
filósofo ou pesquisador da realidade.
O modelo físico atômico de partículas ainda tem dificuldades em explicar
logicamente como o Hélio e Hidrogênio escapam da gravidade da terra, sendo
constituídos meramente de bolinhas atómicas sólidas como todo átomo de qualquer
elemento. Na nossa teoria da semimaterialidade conseguimos explicar esse fato perfeitamente,
argumentando que escapariam exatamente por herdarem em sua natureza mais
características imateriais-espaciais do que características
físicas-corpusculares dos corpos densos-metálicos da terra. Então o Hélio e
Hidrogênio subiriam para o espaço por serem essencialmente semimateriais e
portanto espaciais, possuindo a característica de espalharem-se para todas as
direções exatamente como o espaço vazio manifesta natureza
multidirecional-infinita sempre para além de nossas vistas, ilimitadamente
ultrapassando todas estrelas e corpos celestes. Isto a física moderna também
não explica satisfatoriamente, na verdade eles explicam alegando que são gases
leves, constituídos de poucos prótons e nêutrons e por isso fogem da gravidade
terrestre, mais essa afirmação está em contradição com a afirmação de que o Hidrogênio
e Hélio teriam sido comprimidos pela gravidade para iniciar a fusão do
hidrogênio e dar origem às estrelas, às galáxias e aos fenômenos cósmicos
observáveis nas formações estelares, nebulosas e galácticas no momento
instantâneo pós big bang.
Como
explicar que o Hidrogênio e o Hélio flutuam na terra escapando de sua gravidade
e ao contrário agregaram-se no espaço em nuvens moleculares para formações
estelares pelo processo de fusão nuclear,
espaço cósmico esse que possui gravidade quase 0, como observamos os
astronautas flutuarem na estação espacial internacional?
Além do mais como os físicos de partículas explicam que os densos materiais
radioativos emitem partículas alfas, que segundo o modelo padrão são
constituídas por núcleos de gás hélio e ao mesmo tempo defendem que o hélio é
produzido por fusão de elementos leves, como o hidrogênio mas estrelas? Os
exemplos da radioatividade não parecem indicarem o contrário, a saber, que os
elementos leves como o hélio surgem dos mais concêntricos, abrangentes e
pesados elementos radioativos, conforme sustentamos com a hipótese gigantariana
da radioatividade, aliada à hipótese da semimaterialidade dos elementos
naturais como ar, gases, água, fogo, luz, energia e das radiações?
Os cientistas
ou filósofos poderiam ainda interrogarem se a criação de energia por heranças
materiais e imateriais não violaria a conservação de matéria e energia?
Respondemos
à essa objeção que defendemos a hipótese que o universo não é um sistema
isolado, ao contrário, as esferas concêntricas gigantarianas estariam em
constante interação com o vazio em infinitas dimensões, infinitos universos em
também infinitas trocas, interações e transformações, plenamente em
conformidade com a matemática dos infinitos conjuntos de George Cantor e a
geometria dos fractais de Benoît Mandelbrot. Se o universo não é considerado
como um sistema isolado, mais sim aberto e infinito, as absorções, gerações,
irradiações e destruições de energias podem serem também abertas e infinitas e
a lei de conservação de energia não seria absolutamente necessária nesse
conjunto de hipóteses.
São exatamente essas as diferenças, inovações e vantagens desse novo modelo
teórico de luz e radioatividade em comparação com o modelo material da academia
e dos cientistas, pois o modelo gigantariano parece espelhar a realidade
exatamente como manifesta-se aos sentidos, ao passo que o modelo convencional falsifica
a realidade num reducionismo puramente materialista desses fenômenos, apelando
para a fabricação de entidades materiais minúsculas e inobserváveis para
representação da natureza desses fenômenos.
Alguém poderia perguntar como se formou ou qual a origem dos elementos pesados
e radioativos na terra? Podemos especular que talvez tenham origem de
resfriamentos abruptos de rochas terrestres incandescentes e originárias do
planeta, que ao entrar em contato com o meio espacial frio tenha produzido uma
condensação quase instantânea de aglomerados incandescentes magmáticos,
aprisionando toda energia radioativa nessa condensação instantânea formando-se
então por resfriamento abrupto os elementos radioativos pesados como
conhecemos.
Uma explicação alternativa ainda mais especulativa seria lançar mão da hipótese
da involucralidade cósmica apresentada acima nesse livro, podendo existir
uma densa camada de matéria condensada revestindo todo conteúdo interno do
universo com seus filamentos galácticos, galáxias, quasares, nebulosas,
planetas e satélites. Postulamos essa camada super densa como causa da escuridão
espacial observada por quase todos seres humanos nas noites e propagadas em
todo espaço sideral, simultaneamente funcionando como proteção para o conteúdo
interno das estruturas orgânicas do universo com suas galáxias, estrelas,
planetas, nebulosas e satélites. Os elementos radioativos poderiam terem
entrado e até ainda estarem entrando gradativamente na terra como micros desprendimentos
dessa casca cósmica de matéria superdensa, que seguraria o conteúdo cósmico em
sua unidade bio-orgânica, assim como nossas epidermes, peles e tecidos unem e
seguram todos os órgãos internos dos nossos corpos mantendo sua unidade
corpórea ou ainda como a casca espessa de uma fruta segura sua popa e sementes.
Como essa casca cósmica hipoteticamente estaria além de todas galáxias,
estrelas, planetas, quasares ou outros fenômenos cósmicos observáveis,
abraçando-os e envolvendo-os todos, suas estruturas físicas em invólucros
seriam muito mais compactas e pesadas do que qualquer outro corpo ou agregado
físico observável internamente no nosso planeta, sol, galáxias e no universo
com um todo. Ademais, o elemento pesado, grosso, escuro e estático atrai
naturalmente o leve, o fino, o luminoso, o móvel e energético para quebrar essa
densidade dos fragmentos das cascas gigantarianas (Kelipótscósmicas,
emprestando termos do vocábulo cabalístico), pois na natureza os extremos
tendem ao equilíbrio. Esses cascas provavelmente foram fragmentando-se ao
receberem as radiações cósmicas energéticas e as luzes das estrelas, galáxias e
outros objetos luminosos-radioativos talvez podendo até terem adquirido parte
da radioatividade quando ainda estavam na unidade cósmica-universal da casca,
funcionando como um escudo para a contenção da energia do cosmo e sustentação
do seu funcionamento e integridade orgânica.