quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Um experimento mental.


Se fosse possível fabricarmos uma máquina dimensional encolhedora e reduzir as dimensões espaciais de um corpo humano e coloca - lo nas dimensões de algum elétron de um átomo (o elétron seria o planeta Terra e o núcleo do átomo seria o sol), para esse homem encolhido, o núcleo do átomo equivaleria ao sol e os elétrons equivaleria aos planetas. O tempo para ele passaria muito rápido em comparação ao observador aqui da terra, pois as dimensões dos elétrons são bem menores que a da Terra, o movimento (tempo) do corpo menor a ser percorrido teria uma dimensão de giro menos abrangente, forças menos intensas e então o elétron se desintegraria e desgastaria muito mais rápido que a Terra e o homem do elétron morreria e também se desintegraria muito mais rápido que o operador da máquina encolhedora que ficou na Terra. Ou seja, se esse experimento mental fosse possível, provavelmente o homem reduzido morreria no meio do processo de encolhimento, antes de chegar no elétron, pois sofreria os efeitos do tempo (movimentos) dos outros corpos que são bem maiores que os átomos e as partículas!

Resumindo, o tempo no meu Sistema Filosófico Gigantariano (que é o movimento dos corpos) depende das dimensões e tamanhos dos corpos materiais.

Tempo e matéria são unos e inseparáveis, não existe um recipiente chamado tempo em que as coisas acontecem e os corpos aparecem.

O tempo é o movimento (pois o tempo é o próprio movimento na minha Filosofia) da matéria e de todos os elementos cósmicos que surgiram e se multiplicaram no Big Bang e que hoje ainda estão transformando, se multiplicando e continuando a compor e descompor nosso universo e suas extensões. Se não houvesse matéria, jamais poderia existir o movimento (tempo) independente dos corpos e fenômenos. E se não houvesse o tempo (movimento), a Matéria inerte e concentrada no denso ponto celular cósmico primitivo não poderia jamais sair daquele estado e não poderia em hipótese alguma dar início à transformação e evolução do universo.

O tempo (movimento) do Cosmo surgiu juntamente com a matéria no Big Bang. Se não houvesse o movimento, não haveria o tempo relativo, as transformações dos elementos, dos corpos do nosso Universo e em consequência a Matéria estaria Eternamente cristalizada e compactada na célula - ovo primitiva sem qualquer oportunidade do vir a ser e do devir. E se não existisse a Matéria, mas somente o Vácuo absoluto, em consequência nada existiria, pois o Movimento não é possível, cognoscível e nem necessário no Vácuo, por que no Nada nada é ou seria possível, Nada é ou seria seria necessário, Nada é, Nada teria necessidade de existir ou existiria, Nada Viria - A - Ser, no Nada nem o conceito do não é aplicável, nem à referência a palavra Nada é aceitável, por que ao falarmos no Nada nada é possível já estamos tomando esse Nada como um Referencial Físico de potencialidades existenciais. A unica imagem e possibilidade existencial do Nada é no plano mental - imaginativo. Podemos imaginar o Conceito Físico de Vácuo Absoluto retirando mentalmente toda a matéria que forma e compõe o Universo. Mas isso não implica possibilidade factual e concreta para a existência do Vazio Absoluto. O movimento não é possível no vácuo por que somente os corpos materiais e os fenômenos derivados desses corpos se movem, somente é possível pensar, cognoscer e deduzir a existência do movimento como manifestação na matéria e nos seus subprodutos. Quanto ao Vácuo Absoluto, como já disse, esse só existe como potencialidade mental - imaginativa, concretamente ou fisicamente não existiu, não existe e nem jamais existirá.  

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